quarta-feira, 25 de abril de 2012



O que é ser um jovem presbiteriano?

Algum espertinho pode dizer que ser jovem e presbiteriano é uma contradição. E ele buscará no grego o argumento, dizendo que a origem da palavra presbiteriano significa, justamente, “mais velho”. Assim, ao pé da letra, ele dirá que um jovem presbiteriano é um jovem e ao mesmo tempo, mais velho. Claro que esse espertinho não é presbiteriano. Não porque ele não goste da igreja, mas porque faz mau uso do grego…
Assim como a palavra senador também significa “o mais velho”, em latim, é equivocado pensar que as duas palavras queiram se referir à idade, nestas circunstâncias. Tanto senador, no latim, quanto presbítero, no grego coinê, querem dizer outra coisa.
É claro que ser jovem presbiteriano quer dizer ser um jovem, cristão evangélico, que tem as Escrituras como única regra de fé e prática e Jesus Cristo como o único caminho. Mas ser jovem presbiteriano representa mais para o mundo.
Ser um jovem presbiteriano é montar em ombros gigantescos de grandes homens de Deus na história, como John Knox, que transformou a Escócia; os 4 escoceses, que transformaram a Assembléia de Westminster; os puritanos na América, que construíram uma nação para a Glória de Deus; do jovem Simonton, que aos 26 anos, deixou o seu país, legando-nos uma igreja, e abrindo as portas para a Universidade Mackenzie, um seminário, e muitos outros frutos. Ser um jovem presbiteriano é ser precedido de um passado glorioso de homens e mulheres apaixonadas por Deus, e que lutaram e morreram pela pureza da doutrina, transformando assim a sociedade em que viveram. O jovem presbiteriano está no meio, entre um passado de reforma e reavivamento espiritual, e um mundo que precisa ser restaurado e levado a Cristo. Porque ser um jovem presbiteriano é fazer jus ao significado da palavra presbiteriano, porque ser presbiteriano significa liderança,  ser um líder, mas não qualquer líder, que aparece do nada, cheio de energia e carisma e atrai multidões; não aquele líder entusiasmado consigo mesmo; mas um líder maduro, que carrega uma experiência de séculos de história, de estudo fiel da Palavra e luta pela justiça.
Ser um jovem presbiteriano é ser um líder em sua geração. Conhecedor profundo da Palavra, não só um decorador de versículos bíblicos, mas que faz de toda a Palavra doutrina, isto é, tornar a Palavra relevante e transformadora para sua vida e para o mundo.
O jovem presbiteriano é um líder e lutador por sua Igreja Presbiteriana local, não fazendo dela uma lanchonete fast food, buscando a que venha se enquadrar aos seus gostos, mas reconhece que toda a igreja local é imperfeita e que nós somos chamados para torná-la pura, com uma vida santa e com boas obras, porque nós somos a Igreja de Cristo, e por isso nós somos a Igreja Presbiteriana, órgão na qual Deus nos colocou para servi-Lo.
É por isso que o jovem presbiteriano faz a IPB ser como o Benjamim Button, do filme estrelado por Brad Pitt. Benjamim Button é um homem que nasceu com uma doença curiosa. Ele nasceu velho, com aparência de velho, e doenças de velho. Aqueles que olhavam, logo pensavam, esse cara não terá mais muitos anos de vida; porém, conforme o tempo passa, ao contrário das expectativas, este homem vai rejuvenescendo, de modo que, lá pelos 60/70 anos, ele tem a aparência e a força de um jovem de 18.
O jovem presbiteriano rejuvenesce a igreja, fazendo dela uma igreja experiente, madura, sábia, forte e jovem.
Onde precisamos mudar.
Jovens secularizados
Algumas vezes somos acusados de sermos secularizados; algumas vezes a acusação é injusta, outras não. Não é difícil provar. É só dizer que não é difícil encontrarmos jovens que tem uma vida sexual ativa antes do casamento e ainda assim se consideram presbiterianos; jovens que fumam, se embriagam, e até usam drogas e ainda assim se consideram presbiterianos; jovens cuja única leitura, música, ou cuja audiência na TV e na internet são exclusivamente para material que não edifica, e batem no peito orgulhosos de serem presbiterianos. Mas podemos ir mais longe. Em uma roda de cristãos variados, será raro o jovem presbiteriano conhecido como o jovem de oração, o jovem piedoso. Podemos ser conhecidos pela teologia, pela pregação, mas não pela vida piedosa.
Você não precisa sair da igreja presbiteriana para ser um jovem cheio do Espírito Santo. Precisamos deixar a vergonha de nos identificarmos com outros irmãos na fé e cairmos de joelhos como jovens que só buscam a Deus, buscando-o em oração, jejum e uma vida devocional consistente. Temos que parar de nos orgulharmos e queremos ser “crentes intelectualizados’ para buscarmos ser crentes cheios do Espírito de Deus, com uma Palavra que edifica, e vida de quem passa horas envergonhado por seus pecados diante de Deus.
Jovens que não evangelizam
Precisamos avançar na ideia de que a evangelização é um evento na igreja, e encarar a vida de evangelização como um todo. Precisamos ser jovens que, mais do que “obedecem a Deus no cumprimento da missão”, mas amam a Deus de todo o coração, e têm compaixão de outros seres humanos, feitos à imagem de Deus.
Dizem que a nossa teologia não ajuda. O que não deveria ser verdade. Temos que colocar de lado a ideia de que teologia e missão são coisas separadas, mas, ao contrário, fazer da nossa teologia o fogo que queima os nossos corações para a evangelização, um fogo poderoso de Deus, que não nos consome, mas que gera vida em nós e no mundo, tal como na sarça de Moisés, que estampamos em nossa bandeira.

 Fonte:http://eh.org.br

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Série - Família - O Propósito De Deus Para A Família


O Propósito de Deus para a Família
Gn 1:26-28
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra. Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra”.
Gn 2:23-24
“Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne”.
Vamos lançar uma pedra fundamental para tudo que vamos falar com respeito a família:
Ø O Senhor é o autor da família.

Que novidade !!?
Nossa função não é trazer novidades, mas repetir a verdade até que ela tome forme em nosso coração e nas nossas vidas.
Ø Deus é o autor do casamento, da família, do matrimônio.
Antes da fundação do mundo, antes da queda do homem, antes do pecado, Deus instituiu a família e a vida familiar. Antes que houvesse qualquer outra instituição humana, Deus criou a família. É a primeira e básica instituição.
Infelizmente, existem hoje muitos livros que falam sobre a família (até mesmo nas livrarias evangélicas)  falam da família mas tem como base o homem. Começam  com o homem e a família, depois Deus com um aditivo, uma coisa para colocar coesão e um pouco de harmonia na vida familiar. Na frouxa e desregrada  vida familiar. Vem a família e depois Deus como um meio de ajudar e abençoar a família. NÃO É ASSIM !
Antes de tudo o Senhor, depois, segundo a sua vontade, Ele constituiu as famílias. Se compreendermos isso o resto vai ser fácil de aprender, compreender e aceitar.
A família começa em Deus. E se o Senhor é o criador da família Ele sabe para que foi feita.
Se queremos saber o propósito para se viver em família, qual o sentido, temos que perguntar para aquele que criou a família. A família não foi instituída por sociólogos.
Quanto não entendemos o propósito de Deus para a família, quando não sabemos o que estava no coração de Deus quando instituiu a família, podemos cair numa série de erros, propósitos e despropósitos os mais variados.
Muita gente está constituindo família, mas por não conhecer o propósito de Deus, estão constituindo família por outros propósitos quaisquer.
Vamos ver alguns erros mais comuns por não conhecer o propósito de Deus:
1 - Casam sem objetivo nenhum (O mais comum): Não tem propósito, casam porque dá vontade de casar, toda a vida é uma seqüência de coisas despropositadas. Não há propósito. Quando é assim vem os filhos e é um sério problema !!! Os filhos se tornam um sério problema, porque não tem objetivo. Mas como tudo aconteceu e com ele é tudo assim, vai levando os filhos como dá. Infelizmente, muitos cristãos estão se casando assim, nessa situação.
2 - Objetivos supérfluos. Objetivos errados, por exemplo: adquirir bens, prosperar. Levar sua família adiante pelo entusiasmo das compras. “Agora vamos comprar uma sala nova” e a família anda mais três meses porque agora tem uma sala nova . (Leva a família pelo entusiasmo da compras).
Quando éramos recém-casados: faltava um abridor, corria para comprar...
Isso pode fazer parte, mas   não serve como propósito. Não podemos levar a família adiante com estes propósitos.
Alguns se lançam a buscar dinheiro, buscar prosperidade e riquezas. Tem a família como base debaixo dele para buscar riqueza e prosperidade e destróem sua vida familiar. (Ex.: artistas, atletas, milionários famosos - onde estão suas famílias ? Perderam o que tinham de mais importante).
3 - Por causa dos filhos. Alguns por não terem objetivo fazem da vocação dos filhos o objetivo para a família. É importante que o filho seja médico, engenheiro, arquiteto, pastor ... E se concentram somente nisso.
4 - Satisfação própria. Casam e constítuem família para satisfação própria (buscam felicidade): então casam e o centro da família é o ego do marido. Depois de um tempo querem que tudo seja a seu gosto, exigem, perturbam. Às vezes a mulher tem que andar para cima e para baixo para que as coisas sejam como ele gosta. Qual o propósito ?
5 - Deificam a família. não sabem colocar a família no seu devido lugar. Por ignorarem ou por desconhecerem o propósito de Deus, deificam a família. Quando é aniversário da filhinha ou do filhinho a reunião que se dane, tem aniversário na família.
Dia das mães (não precisa ir na reunião é dia das mães) e a família toma o lugar de Deus.
Falo como homem: “às vezes eu desconfio que o dia das mães é invenção do diabo, porque me parece como uma boa desculpa para não honrar a mãe nos outros 364 dias do ano. Boa maneira de não precisar beijar, abraçar, acariciar, atender as necessidades e dizer a mãe como ela é importante - tenho um dia para fazer isso. Então nos sentimos em paz com a nossa consciência dando um presentinho para a mamãe nesse dia”.
6 - Honrar a família. Aqueles que na vida familiar seu grande objetivo é a honra do seu nome (o nome da família): assim há muitos casos, famílias italianas, chinesas, que matam para manter a honra da família !!!
Bem, esta lista é enorme ...
Qual o propósito de Deus para a família ?
(O que Ele tinha no coração?)
Que sejamos tomados do conhecimento do propósito de Deus para vivermos do seu inteiro agrado.
1o lugar
Como base do entendimento sobre o propósito de Deus para a família podemos dizer que a família existe para cooperar com o supremo propósito de Deus:
Ø Ter uma família eterna.
Quantos propósitos Deus tem ? Dez, vinte, cinqüenta...?
Deus tem um propósito de ter uma família eterna.
A família tem sentido a medida que coopera com o supremo propósito de Deus (o propósito eterno de Deus).
Às vezes podemos nos confundir um pouco e não entender bem, pois há tantos incrédulos que vivem em família. Então nos parece que nós temos a vida com Deus e a vida familiar.
Quando Deus instituiu a família não havia pecado. Deus tinha um propósito em seu coração e como parte desse propósito constituiu a primeira família. Ele poderia ter feito um monte de homens e depois um monte de mulheres. Por que não fez assim ?
Porque queria constituir família. Para Ele atingir o seu propósito de constituir uma família eterna Ele tinha que constituir uma família na terra.
O casamento é muito mais do que a união de duas pessoas que se amam.
Quando namoramos, estamos noivos, parece que o casamento tem um objetivo só: a paixão.
Quando casamos, temos filhos, a vida familiar começa a cobrar seu alto propósito dentro do propósito de Deus.
Isso acontece porque estamos formando família e cooperando com o Senhor na formação dessa grande família. Esse é o sentido básico de se viver em família.
Ø O alto propósito da família é formar família para Deus.
Não podemos entender o propósito de Deus para a família sem entender o propósito de Deus como um todo.
A família coopera com Deus para perpetuar a raça e formar a família que Deus se propôs a fazer antes da fundação do mundo.
A família surgiu antes da igreja. Não foi a igreja que inventou a família. A igreja veio como uma instituição de Deus no mundo para fazer o homem voltar a condição de cumprir o seu propósito. Mas antes que houvesse  mundo, igreja e pecado, Deus constituiu a família para cumprir seu propósito:
Ø Formar uma grande família de filhos semelhantes a seu filho Jesus.
2o lugar
O propósito de Deus ao constituir família é amparar e formar o ser humano. Temos que entender que esse segundo propósito deriva do primeiro. O primeiro é a base, tudo mais que vamos falar deriva dele.
Primeiramente todo homem seja amparado. Falamos mais do que ter um teto para mora (isso não é amparo). A compreensão, o amor, a instrução, tudo aquilo que  é necessário no início da vida para o homem ter um ponto de partida e enfrentar um mundo adverso e difícil (hostil).
Então Deus coloca o homem em família.
Pense um pouquinho no amor materno, no amor das mães. É tremendo !!!
Lá está aquela menina, não sabe nada da vida, imatura. Se casa, tem um filho e em pouquíssimo tempo já se torna professora, enfermeira, era preguiçosa e agora acorda de madrugada...
Não estou me referindo as mães cristãs e sim as incrédulas. Quantas mães não dariam suas vidas pelos seus filhos. A história secular relata muitos casos assim. Quem colocou isso dentro delas ?
Foi colocado porque quando o Senhor instituiu a família queria que todo homem fosse amparado.
Ex.: Holanda. População diminuindo, um filho por casal, cada geração de 25/30 anos diminui. Formam sociedades livres, grupos de jovens, homens e mulheres para gerarem filhos, que serão mantidos pelo governo. Coisa terrível !!!
Os hippies faziam assim, mas como ninguém sabia de quem era o filho, o filho era de todos. Aquele que é filho de todos não é filho de ninguém, não tem um pai nem uma mãe que vai ampará-lo.
É no lar e somente no lar que o propósito de Deus vai se desenrolar. É no lar que a criança vai se desenvolver fisicamente, psiquicamente e emocionalmente.
Ø A verdade é que a família existe para formar vidas.
Pergunta: Haveria necessidade de fazer discípulos ? Discipulados de conjuntura de uns que ensinam outros se todos os pais andassem conforme o propósito de Deus ? 
Ou isso é parte da salvação que Cristo providenciou na igreja ?
Se todos os pais conhecessem a Deus e instruíssem seus filhos não precisaria sermão na igreja. Não precisaria nada !!!
A palavra diz em I Pedro 1:18
“...que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram”.
A igreja precisa ensinar porque recebemos um fútil procedimento legado pelos pais quando são incrédulos e não conhecem a Deus.
Desenvolvimento Físico: passeios, ensinar, motivar a praticar esportes. Vida saudável, os pais devem entender dessa parte. O pai deve ser o primeiro a chutar uma bola com o filho...
Desenvolvimento Psíquico: intelectualmente, emocionalmente, não basta somente mandar os filhos para a escola. O professor vai ensinar tudo ?!  Tem que haver acompanhamento, ler se informar a respeito.
Desenvolvimento Emocional: bastante carinho é a melhor receita. Preocupação que leia bons livros, ouça boa música. Ex.: Televisão: filmes e desenhos agitados, barulho, brigas, gritarias... e depois não sabem porque seus filhos estão nervosos e agitados.
Ø No lar devemos dar todo tipo de educação e bom gosto para nossos filhos.
Desenvolvimento Espiritual: não só fazer cultinho em casa... importante é a presença da palavra de Deus em casa, os filhos aprender vendo a palavra se desenrolar em casa.
Os filhos vem a reunião e vêem os pais de um jeito no salão... Exemplificar.
Em casa vêem a mão na cozinha xingando, reclamando... gritarias... isso não serve !!!
Não podemos nos tornar os “Santos do Salão”.
Seu filho está contente com alguma coisa ? Põe ele no colo e diz: - Foi o Senhor que fez isso ! Agradeça a Ele . Coisas pequenas durante o dia, todos os dias...
Algo natural, se desenvolvam espiritualmente ao ver a palavra de Deus evoluindo, crescendo, permeando dentro de casa.
Os filhos quando saírem de casa vão sair dando graças a Deus pelo seu lar. Se lembram do lar como um lugar de paz, harmonia (ao contrário de muitos aqui que não podem ter essa lembrança). Um lugar gostoso de se viver, que não queiram sair dele, não queiram ir embora, só queiram sair, ir embora, porque querem formar outro lugar igual aquele.
A Família, a Igreja e a Sociedade
O lar serve para dar base  sólida a igreja e a sociedade. Não há igreja sólida sem família sólida.
Ø A obra do Senhor de restauração da igreja depende da restauração das famílias.
Se temos famílias frouxas e com vidas desregradas, a igreja será frouxa e desregrada.
A melhor coisa que podemos fazer para a solidez da igreja é formar famílias sólidas, assim estaremos cooperando com o propósito de Deus.
Não vai haver igreja estável, forte e sadia, sem que haja famílias que sejam assim.
A igreja é composta de famílias, mas não é só a igreja que é composta de família, mas também a sociedade.
Se tivermos famílias bem desenvolvidas, santas, felizes, vamos abençoar a sociedade e o mundo. Se formarmos famílias, santas, felizes, atrativas, estaremos fazendo o melhor para assegurar ao mundo.
Eu creio que uma família feliz, onde há harmonia é atrativa. Esta é a melhor maneira de mostrar ao mundo a graça e a verdade de Deus. Vale mais que qualquer evangelista, o melhor livros.
Ø Não existe nada para competir com uma família em harmonia.
Na história da igreja tem havido muitos avivamentos, muitas conversões. Avivamentos que surgiram e se foram. Penso que um dos motivos principais é que não se dedicaram com paciência à formação de famílias sólidas.
Avivamentos desaparecem. Um povo não desaparece.
Ex.: o povo de Israel está aí até hoje porque foi constituído por Deus como povo. Aprendeu a viver em família. Não desapareceu.
Muitos avivamentos, obras do Senhor, obra do Espírito Santo, desapareceram porque eram agregados de indivíduos.
Temos nestes dias dado muita ênfase no discipulado (fazer discípulos). Mas não adianta pregar o evangelho para eles, nós temos que ter uma vida em família que seja exemplo para eles. Aqueles que estão chegando e vão chegar necessitam de exemplo.
Como está o mundo hoje ?
Ø Uma desagregação total.
Satanás veio para roubar, matar e destruir.
Todos os planos infernais nestes dias estão voltados para a família. Ele reúne seus generais, seus coronéis . Eles estão todos os dias ao redor de uma mesa arquitetando planos para derrubar as famílias da terra.
Ø Satanás atacou os valores morais indispensáveis que são a base da família. E que lista !
Concubinato: um homem e uma mulher decidem viver juntos. Muitos dizem que casamento não vale nada, não há mais valor no casamento. Porque não entendem que foi Deus que instituiu o casamento, pensam que é criação do homem. Concubinato é fonte de desgraça na terra.
Divórcio legalizado, casamento de homossexuais legalizados: Tudo isso é um ataque direto quanto a vida da família. Sem falar na psicologia moderna que é contra a disciplina da criança e que infestou a mente dos pais. Ataque de Satanás !
Os pais não podem entender como disciplinar porque estão ludibriados por estas teorias de homens que não conhecem a Deus.
Feminismo: Um dos ataques mais violentos na vida familiar nesse dias é essa história de libertação da mulher. Plano de igualdade que descaracteriza completamente o papel da mulher. O mundo está repleto de mulheres completamente confusas, com filhos mais confusos ainda porque não sabem o papel da mulher. O diabo as enganou com essa história de libertação feminina.
A corrupção na área do sexo: Propagandas de televisão (não passam dez minutos sem uma propaganda que mostre sexo). Libertação sexual. Sabe o que isso visa ?
Alguns irmãos estão entupidos de  novelas e de bobagens na cabeça também.
Ataques satânicos que visa preparar jovens para um futuro casamento arruinado. Casam, primeiro com libertinagens, por paixão, e estão semeando mais uma família desgraçada.
Distorção das funções do marido e da mulher: Homens que não podem viver em paz porque suas mulheres são sargentonas ou insubmissas. Mulheres que vivem com bruta montes, estúpidos, grossos, mulheres abandonadas e filhos cujos pais se separaram.
Não estou aqui para anunciar más notícias, mas boas notícias.
Ø Nestes dias Deus está restaurando as famílias.
O ladrão veio para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e vida em abundância.
·    Estou olhando para homens que não amavam suas mulheres e o Senhor operou restauração. Deus está operando nas vidas para operar nas famílias. Para levantar a igreja do Senhor Jesus.
·    Mulheres insubmissas estão aprendendo a obedecer e honrar seus maridos.
·    Filhos que eram respondões, brigões, rebeldes e hoje estão trazendo luz sobre suas casas.
·    Mulheres cujos maridos ainda são incrédulos mas dentro de suas casas são sementes da restauração de Deus para a família.
Graças ao Senhor que nos livrou das obras de Satanás   !!!!  Aleluia   !!!!
Muita coisa boa está acontecendo e Ele quer que tudo isso coopere para sua glória. Deus tem muito mais ...
Áreas que Deus quer operar:
1 - Nas famílias que já estão formadas: não é porque já não dá tapas na esposa que está tudo bem. Ainda há muito que o Senhor precisa produzir e aperfeiçoar em nós.
2 - Jovens e moças que vão formar famílias conforme Sua vontade: devem estar conscientes e convictos do propósito de Deus para a família, sabendo que devem se preparar para isso. Os que estão se convertendo agora vem com muitos problemas, muitas coisas que não deverão fazer parte nas famílias que vão constituir. Que comecem bem, se preparem bem, trabalhem (profissão), estudem, procurem prosperar, aprendam  a ter responsabilidades.
Ø Que rapazes e moças cresçam espiritualmente para formar famílias.
Ø Deus quer abençoar o mundo através da igreja e das famílias. Para restaurar a igreja é necessário restaurar as famílias.
Quatro conselhos práticos:
1 - Oriente sua vida familiar pela palavra de Deus.
·    Não se deixe guiar por sentimentos enganosos, deixe se levar pela palavra de Deus.
·    Não se deixe levar por essas literaturas de homens que não entendem nada. A palavra de Deus é amplamente suficiente para a família em todas as áreas. Ninguém sabe melhor do que Deus como deve ser a família, como ela deve andar. Dê um voto de confiança a Deus.
·    Este mundo está cheio de homens de sucesso, comerciantes ricos, intelectuais, sábios, pedagogos, psicólogos que estão completamente perdidos em sua vida familiar. Não dê  ouvidos ao que eles dizem, mas ouça a palavra de Deus.
·    Muitas vezes somos tentados a achar que a palavra do Senhor exagerada quando fala da vara, por exemplo. Muitos pais dão mais ouvidos a seus sentimentos do que a palavra. O mesmo acontece com relação a submissão.
Obedeça ao Senhor em tudo e colherá os frutos.
“Sei muitas coisas,  mas sou um ignorante. Agora vou fazer como tu disseste”!
Ex.: Há incrédulos que usam a vara nos filhos e tem bons filhos, maridos que não conhecem a palavra, são cabeças e a casa vai bem. Não por amarem ao Senhor nem a sua palavra, mas por coincidência. A palavra de Deus tem uma doutrina sã. E se colocarmos em prática vamos deixar o mundo de boca aberta.
Dt 4:5-9
“Eis que vos ensinei estatutos e preceitos, como o Senhor meu Deus me ordenou, para que os observeis no meio da terra na qual estais entrando para a possuirdes. Guardai-os e observai-os, porque isso é a vossa sabedoria e o vosso entendimento à vista dos povos, que ouvirão todos estes, estatutos, e dirão: Esta grande nação é deveras povo sábio e entendido. Pois que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o é a nós o Senhor nosso Deus todas as vezes que o invocamos? E que grande nação há que tenha estatutos e preceitos tão justos como toda esta lei que hoje ponho perante vós? Tão-somente guarda-te a ti mesmo, e guarda bem a tua alma, para que não te esqueças das coisas que os teus olhos viram, e que elas não se apaguem do teu coração todos os dias da tua vida; porém as contarás a teus filhos, e aos filhos de teus filhos”
“Que Deus eles têm !!!! Que coisas tremendas eles sabem !!!!”.
2 - Viva a vida familiar com  propósito.
Não veja a vida como uma seqüência, uma sucessão de dias. Projete sua vida familiar para aqui dois, três, cinco, dez, vinte anos. Por não fazerem isso muitos não vão a lugar nenhum.
Desenvolver relacionamento com os filhos e com a esposa. Não se aplicar mais a um do que a outro, porque depois os filhos se casam, vão embora e o casal não sabe o que fazer.
Ø Projete, trace alvos, ore.
3 - Busque relacionamento com o corpo de Cristo.
Se envolva com irmãos que se saíram bem. Se você vê que os filhos deles estão se saindo bem, busque orientação com eles.
Se uma irmã tem marido incrédulo e está superando os problemas, troque idéias com ela.
Ø Busque orientação no corpo de Cristo.
4 - Confie na obra do Espírito Santo.
Quando ouvimos a doutrina, a palavra, geralmente adquirimos conhecimento e achamos que já sabemos. Não é fácil assim e nem sempre eu consigo colocar em prática tudo que aprendo. Aí entra Satanás e vem me desanimar e dizer que aquilo não serve, não funciona.
Por isso é necessário ter paciência com você mesmo e com os outros. O Espírito Santo está mais interessado nessas coisa do que você. Ele é o maior interessado em que você pratique toda a doutrina de Deus.
Confie nele, dê-lhe tempo, espere no senhor, pratique. O Senhor nos levará de fé em fé, de glória em glória.   ALELUIA !!! 

Fonte: http://estudosjovens.blogspot.com.br

domingo, 22 de abril de 2012

Três fontes de onde procedem milagres, curas e palavras proféticas

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Alguns dias atrás acessei uns sites em que eram apresentados alguns cultos milagrosos e cheios de “poder”. O pregador profetizava e citava o nome das pessoas, a placa do carro, o número do telefone, a empresa, a rua onde ela morava etc. As pessoas no culto deliravam emocionadas; choravam de alegria e aquelas pessoas alvo das profecias se derretiam de emoção. Uma igreja onde o tal pregador esteve não acreditou muito e provou que o tal pastor acessou o site da igreja, retirou nomes de líderes de departamentos e acessou os sites de relacionamentos deles. O pregador usou de truques fabulosos e de muita criatividade. Deve ser uma pessoa que conta com bons assessores, que fazem um trabalho investigativo para ele.

Eu já havia presenciado outro pregador que alegava tirar com as mãos o câncer das pessoas, e um amigo meu que é médico pegou o material para exames laboratoriais e descobriu se tratar de fígado de galinha! O embusteiro, ao que parece foi excluído da denominação em que trabalhava, mas continua com seus embustes pelo Brasil sob a égide de outra denominação que ele mesmo fundou.
Uma irmã brasileira, cheia de “poder” de Deus fazia descer ouro do céu nos cultos em minha cidade. Alguém me deu um quadrinho emoldurado com aquele “ouro” do céu. Pedi a um ourives que o examinasse para ver se era ouro de verdade, porque, se o ouro é do céu teria que ser 24 quilates! Puríssimo! Este era purpurina das mais comuns e baratas! Descobriu-se, depois, que ela gastava horas no banheiro em frente ao espelho e enchia o cabelo de laquê. Sob os cabelos ficava a purpurina. E, à medida em que ela pregava e mexia nos cabelos a leveza do material flutuava no ar como ouro que caía do céu. Esta mesma mulher andou pelos Estados Unidos e induziu um jovem pregador brasileiro que eu conheci a abandonar sua mulher e filhos e viver com ela um tempo. E olha que ela fez sucesso por aqui!
Contratar pessoas para que entrem nos cultos com cadeira de rodas faz parte dos milagres de uma nova igreja que se espalhou pelo Brasil. Essas pessoas ganham de 300 a 450 reais para receberem a cura milagrosa. Saltam de suas cadeiras de rodas que são levantadas para o público ver pela TV. Coisa séria que o Ministério Público Federal deveria investigar. E como tem gente precisando de dinheiro…
Mas também participei de reuniões em que uma pessoa que se diz líder na América Latina conhecido como “apóstolo” e não o é, orgulhava-se de sua prosperidade. Ele se orgulhava de ter dado um anel de diamantes para sua esposa e um carro zero km para o filho que recém completara 18 anos. E o povo – povo ignorante induzido pelo apóstolo – encheu o bolso dele com generosas ofertas! Minha esposa que participava da reunião soprou aos meus ouvidos: “Vamos sair daqui, porque o deus dele não é o mesmo Deus que eu sirvo”. Sim, o deus desse apóstolo é o dinheiro!
Usei esses casos para explicar a fonte dos milagres e de poder.
1. O poder do Espírito Santo. Como saber que o milagre vem de Deus? É simples. Quando a glória é de Deus e o pregador não ganha fama nem cria uma denominação; quando ele foge dos holofotes e se recusa a aparecer na mídia. Pregadores que usam os milagres para começar seu reino e enriquecer acabam se tornando pregadores falsos. Este princípio é baseado na palavra de Deus em Deuteronômio 13.
“Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los…” (Dt 13.1-2). Este texto não afirma que o pregador era falso, porque o que ele profetiza acontece – portanto é um profeta verdadeiro. Ele é falso quando profetiza em nome do Senhor e nada acontece, como em Dt 18. “Sabe que, quando esse profeta falar em nome do SENHOR, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o SENHOR não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenhas temor dele” (Dt 18.22).
Em Dt 13 o profeta anuncia um acontecimento ou um milagre e estes ocorrem! Portanto, este homem não é um profeta falso, mas verdadeiro, porque anuncia e acontece! Ele se torna falso quando aproveita os milagres para desviar as pessoas do propósito de Deus! Ele se torna falso quando usa os milagres de Deus para benefício pessoal. Os milagres apresentados hoje via televisão e vídeos do Youtube são pífios e fracos, e são ali postados para darem fama ao profeta. Nem tudo o que aparece no Youtube é falso, mas muito do que aparece são vídeos de milagreiros falsos!
E, por que anunciá-los na mídia? Porque o profeta gosta de se aproveitar dos acontecimentos sobrenaturais que Deus realizou por seu intermédio para obter fama e dinheiro, e é aqui que se torna falso, porque traz proveito para si e não para o reino de Deus. Caso houvesse mídia e programas televisivos em sua época, Jesus fugiria deles para não incorrer no erro que levam os profetas a tropeçarem! O profeta quando usa os milagres de Deus para se promover se torna falso. Onde estão os milagres visíveis comprovados pela medicina? Ressurreições onde antes foi comprovada morte física e cerebral? Raríssimos são os casos, e desconfio de que os que são muito propalados, de fato nunca aconteceram.
Milagres eram uma característica do ministério de Paulo e dos apóstolos. Milagres realizados sob a tutela do Espírito Santo. E os milagres são realizados para confrontar os poderes das trevas e mostrar o poder de Deus. Mas, as pessoas hoje querem mostrar, em nome de Deus o que elas podem fazer!
A partir deste sutil desvio duas coisas acontecem: As pessoas são tomadas por espíritos de adivinhação ou passam a usar o poder da mente. Os demônios agem diretamente ou se utilizam da capacidade intelectual de uma pessoa para continuar a operar milagres. Deus não sai de cena. Ele mesmo se encarrega de induzir as pessoas ao erro usando os falsos profetas. É disto que trata Dt 13.3: “Pois é assim que o SENHOR, nosso Deus, vai pôr vocês à prova, para ver se, de fato, o amam com todo o coração e com toda a alma”.
O evangelho pregado nos dias de hoje está longe, mas longe mesmo do evangelho dos primeiros santos da igreja. As pessoas querem um evangelho que lhes dê bênçãos e prosperidade, e Deus, então, se encarrega de lhes induzir ao erro. Já falei sobre isso em outros de meus artigos. Uma das coisas que o Espírito Santo sempre me corrige é para que eu jamais induza através de exemplos e de acontecimentos milagrosos as pessoas a confiarem no pegador e no poder de sua oração. Por isso me atenho unicamente na pregação bíblica e deixo que o Espírito Santo use a Palavra de Deus para realizar o que ele quer, e não o que homem pretende realizar.
A partir dos milagres que o homem usa para se engrandecer e se tornar líder de conferências e de denominações, entram o homem e seus subterfúgios espirituais. E esses subterfúgios são os próximos dois pontos deste artigo.
2. Operações de milagres e curas por espíritos demoníacos. Geralmente milagres operados por tais profetas que se auto-promovem – inda que mandem o povo dar uma salva de palmas para Jesus – são operações demoníacas, permitidas por Deus para levar os desobedientes ao erro. Em seus templos veem-se estampados as fotos do líder ou o nome deles e este é o maior indicativo de que são falsos! E há que ter cuidado, porque até as Assembléias de Deus no ano de seu centenário começou a colocar em todos os anúncios e em seus templos as fotos de Daniel Berg e de Gunnar Vingren como se estes tivessem toda a glória! Esses meus irmãos da denominação em que trabalho estão incorrendo nos mesmos históricos dos cristãos do passado que veneraram ou mostraram imagens de seus santos heróis. Passadas as festas, tirem-se as fotos!
Por que afirmo isto? Porque sutilmente a glória devida a Jesus Cristo é transferida a homens, e no caso da AD à denominação, e isso é perigoso demais!
No AT o profeta Isaías percebeu que Deus se tornara inimigo do povo e que os induzia ao erro, por isso exclamou em fervente oração: “Ó Semhor, por que nos fazes desviar dos teus caminhos? Por que endureces o nosso coração, para que te não temamos?” (Is 63.17). Anteriormente ele havia dito: “Mas eles foram rebeldes e contristaram o seu Espírito Santo, pelo que se lhes tornou em inimigo e ele mesmo pelejou contra eles” (v 10). Quando um ministério, uma igreja ou uma pessoa tem Deus como inimigo não adianta clamar, porque não terá de onde vir socorro, porque o Deus que poderia socorrer é o mesmo que está guerreando contra eles. E hoje, ao que parece, Deus largou esses profetas e pregadores de lado para que continuem no erro e arrastem consigo todos os desobedientes que ouviram a palavra, mas não deram crédito a ela.
Outras referências bíblicas mostram como Deus mesmo induz os rebeldes e desobedientes ao erro e a perdição. Três delas estão em Romanos capítulo 1 e o outro em 2 Tessalonicenses 2.
“Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si” (v 24). “Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza” (v 26). “E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes” (v 28). E por que são induzidos ao erro? A resposta está no versículo 32: “Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem”.
O texto de Tessalonicenses é mais contundente ainda: “Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça” (2 Ts 2.9-12).
Quando Deus permite e manda a operação do erro, as pessoas passam a dar crédito às mentiras e aos milagres operados por demônios crendo serem milagres de Deus. Pode ter certeza de que nesse tipo de ajuntamento aparecem todos os rebeldes e insubmissos que não se submetem a Deus e que querem andar segundo seus desejos e paixões. Conforme disse Paulo, são pessoas que têm coceiras nos ouvidos… “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (2 Tm 4.3).
Consequentemente o profeta ou pregador para manter sua fama e seu bolso cheio de dinheiro usa de um segundo subterfúgio: Capacidade de ludibriar as pessoas com técnicas da neurociência e de profecias forjadas com a ajuda da tecnologia.
3. Profecias sobre a vida de pessoas com curas e milagres sob o poder da mente e da tecnologia. Incrivelmente dois dos pregadores cujo exemplo citei no início deste artigo usam de truques – como os mágicos os usam – para enganar as pessoas. Assim como os mágicos conseguem tirar um coelho da cartola e uma pomba do lenço usando de truques, assim também os profetas modernos se valem de truques tecnológicos e de boa argumentação mental para iludir os crentes.
Um deles, com voz embargada como se estivesse cheio de poder de Deus – mas na realidade um excelente forjador e imitador das coisas espirituais – citava o que Deus queria fazer com tal pessoa, e ia aumentando o suspense. Dizia o nome, e, com maior suspense dizia o número da placa do carro, o endereço da pessoa, o número do telefone… Porque, como bom fraudulento ele anotava tudo sobre todos… E quando pensei que o falsário tinha saído de cena, eis que entram outros falsários assumem seu lugar para continuar a enganar as pessoas. E os ignorantes crentes que têm coceiras nos ouvidos devido a sua desobediência os aplaudem e enchem os bolsos deles de dinheiro. Profetas e crentes rumam de mãos dadas para a perdição eterna!
Esta não é a verdadeira igreja e esses não são os verdadeiros profetas e apóstolos! As técnicas da neuro-linguísticas, os subterfúgios da dramaticidade e da indução ao erro são as ferramentas usadas pelos profetas modernos. E cada vez eles enchem os templos com pessoas à procura de milagres e de manifestação de poder!
Volto a dizer: O verdadeiro profeta desaparece e deixa que apenas Cristo entre em cena!

Fonte: www.pastorjoao.com.br

Igreja Verdadeira versus Igreja Passional

people Jamais imaginaria um título assim para um artigo, mas este título me veio num sonho; sim, acordei-me sonhando com este tema: Igreja verdadeira versus igreja passional. A princípio não entendi, mas depois pus-me a refletir sobre o sentido de passional, e descobri que vem de paixão, e tudo o que é paixão tem conotação egoística. Porque paixão ou passional envolve tudo o que a pessoa anela e deseja para si. Uma “paixão” é algo que se quer para si e não se pensa em dividir com os outros.
Por exemplo, Deus tem zelos pela igreja, porque não a quer dividir com o mundo. A igreja é dele; povo seu. Exclusivamente seu! Deus pode ter paixão pela igreja, porque a quer unicamente para si. Já não se pode dizer que se está apaixonado por Deus porque implicaria dizer que não quer dividir Deus com ninguém mais. Seria como dizer: Deus é só meu!
Então o que significa uma igreja passional? Vou colocar a seguir algumas observações:
1. A igreja é passional quando existe para preencher os desejos das pessoas e de seus pastores. “A minha igreja”, termo que constantemente se ouve é um termo passional. Jesus pôde dizer isso, porque a igreja é dele. “Edificarei a minha igreja”, disse o Senhor. E todos nós somos cooperadores de Jesus na edificação da igreja que é dele!
2. A igreja é passional quando os irmãos se envolvem apenas com a sua congregação e ignoram o que está ocorrendo com o corpo de Cristo em todo o mundo. Ouvi recentemente de uma igreja que mantinha obra missionária no Uruguai e decidiu chamar de volta seu missionário, deixando a pequena igreja sozinha porque fazer missões não está mais nos planos do pastor da igreja. Uma igreja assim faz missões buscando lucro e fama para si e quando implica em sacrifício financeiro é melhor deixar de lado. Essa é uma igreja passional, egoística que vive para si mesma.
3. A igreja é passional quando todos os recursos de talentos e de finanças são usados unicamente para satisfazer o conforto e o orgulho dos membros. O dinheiro e os bens arrecadados visam unicamente o conforto da igreja da localidade: melhores poltronas, ar-refrigerado, e conforto aos membros. Os dons espirituais são usados a favor da congregação, jamais a favor do corpo de Cristo. É uma igreja passional que vive para si mesma e não para satisfazer o propósito de Jesus, o verdadeiro dono da igreja.
Neste sentido, a igreja não é verdadeira, mas passional quando os líderes pensam em edificar grandes templos e suntuosos edifícios para o “bem-estar” dos irmãos, enquanto tantas pessoas necessitam de ajuda em lugares pobres e remotos. Uma igreja passional vive para seus interesses locais, jamais para o corpo universal de Cristo. Ela pode até construir grandes prédios desde que o objetivo seja o de alcançar as pessoas para Deus e de servir a comunidade onde está inserida.
Às vezes sou severamente criticado por viver e pregar em toda a igreja brasileira, sem me importar com a denominação, mesclando-me com o corpo. Volto a uma mesma cidade para pregar em igrejas diferentes – e convivo com pastores e membros de igrejas com o mesmo ardor. Porque a devoção que dedico à igreja é a mesma devoção a Cristo com o qual estou comprometido enquanto viver.
4. A verdadeira igreja é inclusiva, abarca todos os povos. Os primeiros cristãos pensavam diferentemente de nós a respeito da igreja. Nunca viam sua congregação com primazia e poder sobre as demais. Sentiam-se parte do povo de Deus em todos os lugares. F.F. Bruce, exegeta e historiador afirma que não havia igrejas maiores com poderes eclesiásticos sobre as menores. O que as mantinham unidas era o senso de ajuda mútua. Uma igreja menor numa região pobre se submetia naturalmente a igreja maior, porque esta ajudava com recursos materiais os irmãos mais necessitados. Era o senso de responsabilidade e de ajuda que unia o povo, nunca doutrinas ou convenções humanas.
5. A igreja passional existe para divertir e alimentar o egoísmo de seus membros, diferente da igreja verdadeira cuja existência é para satisfazer os anelos de Deus. Na década dos anos 60-70 a igreja que mais se destacou no mundo foi a Igreja do Povo em Toronto, porque seu pastor Oswaldo Smith sustentava missionários do mundo todo com 90% da renda financeira da igreja e ficava com apenas dez por cento para as despesas da igreja local. E não eram missionários enviados de lá, mas evangelistas e líderes de nações pobres que eram ajudados por aqueles irmãos. Aqui mesmo no Brasil conheci obreiros que recebiam ajuda financeira de Toronto para realizar a obra de Deus. Oswald Smith amava a Cristo e sua igreja era comprometida com o Reino de Deus. Não era uma igreja passional.
Oswald Smith afirmava que a “ tarefa suprema da Igreja é a evangelização do mundo” e perguntava: “Por que alguém deveria ouvir do evangelho duas vezes, quando há pessoas que não o ouviram nenhuma vez”. E ia mais longe desafiando as pessoas: “Se Deus quer a evangelização do mundo, mas você se recusa a sustentar missões, então você se opõe à vontade de Deus”. E concluía: “Você deve ir ou enviar um substituto”.
O que fazer para não incorrer no erro de se ter uma igreja passional, que ama mais a si mesma do que a Jesus? Basta inverter os pontos negativos acima seguindo o propósito de nosso Senhor. A igreja existe para servir os povos. A igreja passional não cresce porque vive para si mesma. As igrejas que crescem são as que vivem unicamente para Deus.
Ainda quero escrever para meus leitores sobre o tema: A igreja é levada pela cultura ou carrega sua própria cultura? Pergunta que, respondida servirá de conclusão ao presente artigo.
 Fonte:www.pastorjoao.com.br

Deus Condena o Espiritismo?


       Sim. Assim Deus falou ao seu povo:
 
"Quando tiveres entrado na terra que o Senhor teu Deus te dá, não imitarás as abominações dessas nações. Não haja no teu meio quem faça passar pelo fogo o filho ou a filha, nem ADIVINHADOR, nem PROGNOSTICADOR, nem AGOUREIRO, nem FEITICEIRO, nem ENCANTADOR, nem NECROMANTE, nem MÁGICO, nem quem CONSULTE OS MORTOS. O Senhor ABOMINA todo aquele que faz essas coisas. É por causa dessas abominações que o Senhor teu Deus expulsa essas nações de diante de ti. As nações, que hás de possuir, dão ouvidos a agoureiros e a adivinhos. Mas a ti O SENHOR TEU DEUS NÃO PERMITE TAL PRÁTICA". (Dt 18.9-14).
 
       Abominações: coisas que Deus detesta e rejeita. E mais: "Quando vos disserem: consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes - não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?. E ainda: 
 
"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a DOUTRINAS DE DEMÔNIOS" (1 Tm 4.1).
 
       Os feiticeiros não herdarão o reino de Deus (Gl 5.20-21; Ap 22.15).

Autor: Airton Evangelista da Costa 
 
Fonte: www.estudosgospel.com.br
 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Biografia de João Ferreira de Almeida: A Obra de uma Vida

Atenção, abrir em uma nova janela. 
Biografia de João Ferreira de Almeida: A Obra de uma Vida
Autor: Administração do site www.carloribas.com.br

A Bíblia no Brasil, n. 160, 1992, p. 14

Conhecido pela autoria de uma das mais lidas traduções da Bíblia em
português, ele teve uma vida movimentada e morreu sem terminar a tarefa que abraçou ainda muito jovem. Entre a grande maioria dos evangélicos do Brasil, o nome de João Ferreira de Almeida está intimamente ligado às Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o autor (ainda que não o único) da tradução da Bíblia mais usada e apreciada pelos protestantes brasileiros.
Disponível aqui em duas versões publicadas pela Sociedade Bíblica do Brasil - a Edição Revista e Corrigida e a Edição Revista e Atualizada - a tradução de Almeida é a preferida de mais de 60% dos leitores evangélicos das Escrituras no País, segundo pesquisa promovida por A Bíblia no Brasil.

Se a obra é largamente conhecida, o mesmo não se pode dizer a respeito do autor. Pouco, ou quase nada, se tem falado a respeito deste português da cidade de Torres de Tavares, que morreu há 300 anos na Batávia (atual ilha de Java, Indonésia). O que se conhece hoje da vida de Almeida está registrado na "Dedicatória" de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de Igrejas Reformadas (Presbiterianas) do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou
como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII.

De acordo com esses registros, em 1642, aos 14 anos, João Ferreira de Almeida teria deixado Portugal para viver em Málaca (Malásia). Ele havia ingressado no protestantismo, vindo do catolicismo, e transferia-se com o objetivo de trabalhar na Igreja Reformada Holandesa local.

Tradutor aos 16 anos
Dois anos depois, começou a traduzir para o português, por iniciativa
própria, parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol.
Além da Versão Espanhola, Almeida usou como fontes nessa tradução as Versões Latina (de Beza), Francesa e Italiana - todas elas traduzidas do grego e do hebraico. Terminada em 1645, essa tradução de Almeida não foi publicada. Mas o tradutor fez cópias à mão do trabalho, as quais foram mandadas para as congregações de Málaca, Batávia e Ceilão (hoje Sri Lanka).
Mais tarde, Almeida tornou-se membro do Presbitério de Málaca, depois de escolhido como capelão e diácono daquela congregação.

No tempo de Almeida, um tradutor para a língua portuguesa era muito útil para as igrejas daquela região. Além de o português ser o idioma comumente usado nas congregações presbiterianas, era o mais falado em muitas partes da Índia e do Sudeste da Ásia. Acredita-se, no entanto, que o português empregado por Almeida tanto em pregações como na tradução da Bíblia fosse bastante erudito e, portanto, difícil de entender para a maioria da população. Essa impressão é reforçada por uma declaração dada por ele na Batávia, quando se propôs a traduzir alguns sermões, segundo palavras, "para a língua portuguesa adulterada, conhecida desta congregação."

Perseguido pela Inquisição, ameaçado por um elefante
O tradutor permaneceu em Málaca até 1651, quando se transferiu
para o Presbitério da Batávia, na cidade de Djacarta. Lá, foi aceito mais uma vez como capelão, começou a estudar teologia e, durante os três anos seguintes, trabalhou na revisão da tradução das partes do Novo Testamento feita anteriormente. Depois de passar por um exame preparatório e de ter sido aceito como candidato ao pastorado, Almeida acumulou novas tarefas: dava aulas de português a pastores, traduzia livros e ensinava catecismo a professores de escolas primárias. Em 1656, ordenado pastor, foi indicado para o Presbitério do Ceilão, para onde seguiu com um colega, chamado
Baldaeus.

Ao que tudo indica, esse foi o período mais agitado da vida do
tradutor. Durante o pastorado em Galle (Sul do Ceilão), Almeida assumiu uma posição tão forte contra o que ele chamava de "superstições papistas," que o governo local resolveu apresentar uma queixa a seu respeito ao governo de Batávia (provavelmente por volta de 1657). Entre 1658 e 1661, época em que foi pastor em Colombo, ele voltou a enfrentar problemas com o governo, o qual tentou, sem sucesso, impedi-lo de pregar em português. O motivo dessa medida não é conhecido, mas supõe-se que estivesse novamente relacionado com as idéias fortemente anti-católicas do tradutor.

A passagem de Almeida por Tuticorin (Sul da Índia), onde foi pastor por cerca de um ano, também parece não ter sido das mais tranqüilas. Tribos da região negaram-se a ser batizadas ou ter seus casamentos abençoados por ele. De acordo com seu amigo Baldaeus, o fato aconteceu porque a Inquisição havia ordenado que um retrato de Almeida fosse queimado numa praça pública em Goa.

Foi também durante a estada no Ceilão que, provavelmente, o tradutor conheceu sua mulher e casou-se. Vinda do catolicismo romano para o protestantismo, como ele, chamava-se Lucretia Valcoa de Lemmes (ou Lucrecia de Lamos). Um acontecimento curioso marcou o começo de vida do casal: numa viagem através do Ceilão, Almeida e Dona Lucretia foram atacados por um elefante e escaparam por pouco da morte. Mais tarde, a família completou-se, com o nascimento de um menino e de uma menina.

Idéias e personalidade
A partir de 1663 (dos 35 anos de idade em diante, portanto), Almeida trabalhou na congregação de fala portuguesa da Batávia, onde ficou até o final da vida. Nesta nova fase, teve uma intensa atividade como pastor. Os registros a esse respeito mostram muito de suas idéias e personalidade. Entre outras coisas, Almeida conseguiu convencer o presbitério de que a congregação que dirigia deveria ter a sua própria cerimônia da Ceia do Senhor. Em outras ocasiões, propôs que os pobres que recebessem ajuda em dinheiro da igreja tivessem a obrigação de freqüentá-la e de ir às aulas de catecismo. Também
se ofereceu para visitar os escravos da Companhia das Índias nos bairros em que moravam, para lhes dar aulas de religião - sugestão que não foi aceita pelo presbitério - e, com muita freqüência, alertava a congregação a respeito das "influências papistas."

Ao mesmo tempo, retomou o trabalho de tradução da Bíblia, iniciado na juventude. Foi somente então que passou a dominar a língua holandesa e a estudar grego e hebraico. Em 1676, Almeida
comunicou ao presbitério que o Novo Testamento estava pronto. Aí começou a batalha do tradutor para ver o texto publicado - ele sabia que o presbitério não recomendaria a impressão do trabalho sem que fosse aprovado por revisores indicados pelo próprio presbitério. E também que, sem essa recomendação, não conseguiria outras permissões indispensáveis para que o fato se concretizasse: a do Governo da Batávia e a da Companhia das Índias Orientais, na Holanda.

Exemplares destruídos
Escolhidos os revisores, o trabalho começou e foi sendo desenvolvido vagarosamente. Quatro anos depois, irritado com a demora, Almeida resolveu não esperar mais - mandou o manuscrito para a Holanda por conta própria, para ser impresso lá. Mas o presbitério conseguiu parar o processo, e a impressão foi interrompida.
Passados alguns meses, depois de algumas discussões e brigas, quando o tradutor parecia estar quase desistindo de apressar a publicação de seu texto, cartas vindas da Holanda trouxeram a notícia de que o manuscrito havia sido revisado e estava sendo impresso naquele país.

Em 1681, a primeira edição do Novo Testamento de Almeida finalmente saiu da gráfica. Um ano depois, ela chegou à Batávia, mas apresentava erros de tradução e revisão. O fato foi comunicado às autoridades da Holanda e todos os exemplares que ainda não haviam saído de lá foram destruídos, por ordem da Companhia das Índias Orientais. As autoridades Holandesas determinaram que se fizesse o mesmo com os volumes que já estavam na Batávia. Pediram também
que se começasse, o mais rápido possível, uma nova e cuidadosa revisão do texto.

Apesar das ordens recebidas da Holanda, nem todos os exemplares
recebidos na Batávia foram destruídos. Alguns deles foram corrigidos à mão e enviados às congregações da região (um desses volumes pode ser visto hoje no Museu Britânico, em Londres). O trabalho de revisão e correção do Novo Testamento foi iniciado e demorou dez longos anos para ser terminado. Somente após a morte de Almeida, em 1693, é que essa segunda versão foi impressa, na própria Batávia, e distribuída.

Ezequiel 48.21
Enquanto progredia a revisão do Novo Testamento, Almeida começou a trabalhar com o Antigo Testamento. Em 1683, ele completou a tradução do Pentateuco (os cinco primeiros livros do Antigo Testamento). Iniciou-se, então, a revisão desse texto, e a situação que havia acontecido na época da revisão do Novo Testamento, com muita demora e discussão, acabou se repetindo. Já com a saúde prejudicada - pelo menos desde 1670, segundo os registros—, Almeida
teve sua carga de trabalho na congregação diminuída e pôde dedicar mais tempo à tradução. Mesmo assim, não conseguiu acabar a obra à qual havia dedicado a vida inteira. Em 1691, no mês de outubro, Almeida morreu. Nessa ocasião, ele havia chegado até #Ez 48.21. A tradução do Antigo Testamento foi completada em 1694 por Jacobus op den Akker, pastor holandês. Depois de passar por muitas mudanças, ela foi impressa na Batávia, em dois volumes: o primeiro em 1748 e o segundo, em 1753.
Fonte: http://pastoralvaroneto.com.br

O chip que pode ser implantado sob a pele.

"A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis" (Ap 13.16-18).
A discoteca espanhola Baja Beach Club em Barcelona começou a usar, pela primeira vez no mundo, algo semelhante à marca descrita no último livro da Bíblia... Os clientes habituais da discoteca podem mandar implantar um chip no braço. Além dos dados pessoais ele terá capacidade de armazenar seu saldo. Na entrada, os clientes "chipados" serão facilmente identificados através de um leitor de raios laser e os garçons poderão debitar as despesas diretamente no braço do cliente. Quando o saldo acabar, bastará recarregá-lo.
O chip é um produto da empresa norte-americana Applied Digital Solutions... Seu plano é implantá-lo no maior número possível de pessoas.
Localização via satélite (GPS).
Chips com outras capacidades estão sendo desenvolvidos e usados nos Estados Unidos, por exemplo, para aumentar as vendas da multinacional de bebidas Coca-Cola. Ela lançou uma campanha de marketing centrada em 120 latas de refrigerante especiais. Sua aparência e seu peso não permitem reconhecer que estão equipadas com telefone celular e um chip GPS (Global Positioning System). Os felizes compradores das latinhas premiadas devem identificar-se por telefone notificando seu achado e levar a latinha sempre consigo até que uma equipe da Coca-Cola os localize para informá-los sobre seus prêmios".
Essas notícias comprovam a atualidade das afirmações bíblicas! Como é possível que alguém, há dois mil anos atrás, distante de todas as possibilidades tecnológicas de hoje, tenha descrito tais desenvolvimentos? Em Apocalipse 13 são relatados acontecimentos que se dariam apenas nos tempos finais, pouco antes da volta de Jesus. O idoso apóstolo João, que vivia exilado na ilha de Patmos, escreveu que, no fim dos tempos, as pessoas iriam receber uma marca em sua mão direita ou em sua fronte, e que poderiam comprar ou vender apenas com ela. Além disso, ele fala de uma imagem que teria fôlego e falaria (Ap 13.15). Como ele podia ter a certeza e a "ousadia" de escrever algo assim? Naquela época, suas afirmações estavam bem longe da realidade. Além disso, o que significavam suas palavras? Que valor tinham essas descrições minuciosas de algo que ninguém conhecia? Será que João não temia cair no ridículo ou não havia o perigo da Bíblia ser posta de lado por ser considerada uma coleção de fábulas? Qualquer "ser pensante" – caso a Bíblia fosse um "conto de fadas" – teria evitado fazer afirmações desse teor, preferindo escrever coisas mais genéricas, pensamentos filosóficos ou literatura poética. Mas João estava absolutamente convicto de que tudo o que viu e escreveu correspondia integralmente à verdade.
A Bíblia não é, de forma alguma, um livro de contos. Ela é a revelação divina à humanidade. Só um Deus que conhece os mínimos detalhes do futuro e dos processos históricos pode mandar escrever fatos futuros através da inspiração de Seu Espírito. Somente Deus sabia de antemão que aproximadamente mil e novecentos anos mais tarde um aparelho iria influenciar o mundo através de uma imagem que fala e se move. Somente um Ser Supremo poderia saber que dois mil anos depois seria possível implantar um chip sob a pele. Apenas Ele poderia mandar predizer que essas coisas incomparáveis iriam acontecer. Somente um Deus que é a Verdade poderia anunciar algo tão "inacreditável" para provar que Sua Palavra é verdadeira e que podemos crer em tudo o que Ele diz. O Senhor Jesus expressou essa verdade ao dizer: "Desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que EU SOU" (Jo 13.19).
A última fase do fim dos tempos teve início com o ajuntamento dos judeus em sua pátria e com a fundação do Estado de Israel em 1948. Praticamente em paralelo, os processos em desenvolvimento no nosso mundo se direcionam em ritmo cada vez mais acelerado para o cumprimento do Apocalipse.
"Quem não se deixa vencer pela verdade divina será vencido pelo engano", disse Agostinho. Não resta muito tempo para ridicularizar a Bíblia, pois a seriedade de suas palavras é muito evidente! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br).
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, novembro de 2004.

Deus abençoe profundamente sua vida!


Fonte: http://pastoralvaroneto.com.br


O USO DO VÉU EM 1CORINTINHOS 11: 1 - 16



Antes de tudo, notemos muito bem que toda doutrina, todo ensino e toda posição teológica têm que se apoiar firmemente em pelo menos dois e preferencialmente vários versos das escrituras (Dt 19:15 – Mt 18:16 – 2Co 13:1) que, com clareza total e irretrucável (pelo menos irretrucável pelos sinceros), explicitamente a ordene ou afirme; de tal modo que, mesmo considerando os seus contextos, não há opiniões divergentes nem dúvidas entre os salvos verdadeiramente fiéis, os salvos que crêem literalmente no que a Bíblia diz (claro que dentro dos contextos e dispensações de cada verso). Notemos, por exemplo, que a doutrina da salvação pela graça e através da fé, independente das obras, é clara e explícita e irretrucável e indiscutivelmente declarada e estabelecida por muitas dezenas de versos tais como:
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie" - Ef 2: 8-9.
Que verdadeiro salvo interpretaria estes versos de modo a negar a Bíblia? Que sincero crente teria dúvidas sobre a doutrina da salvação pela graça e através da fé, independente das obras?
Em contraste, de tempos em tempos, inconsistentemente, algumas pouquíssimas pessoas (geralmente nas mais distantes franjas ou já totalmente fora da massa das igrejas locais conservadoras, bíblicas e fundamentalistas), confusamente, às vezes defendem doutrinas que parecem se apoiar, instavelmente, em apenas um texto ou passagem (contrariando a base da exegese cristã de todos os tempos, que conforme: Dt 19:15; Mt 18:16 e 2Co 13:1, exige pelo menos duas passagens, para confirmar uma verdade); mesmo assim um verso ou passagem não totalmente claro, não totalmente explícito, não de ordem clara e não de declaração clara dirigida aos crentes neotestamentários,  antes parecendo se apoiar em mero simbolismo forçado e subjetivo, ou em mero relato de um fato (sem comentá-lo nem reprová-lo), tudo de modo bastante discutível, constituindo isolado verso ou passagem sobre o qual há opiniões divergentes e há dúvidas mesmo entre os salvos verdadeiramente fiéis, os salvos que crêem literalmente no que a Bíblia diz (dentro dos contextos e dispensações de cada verso).
Se formos generalizar algo que é específico; se formos pegar apenas um texto, sem examinar seu contexto histórico e cultural; logo teremos na Igreja, pessoas batizando-se no lugar dos mortos (1Co 15:29) ou então pregando o evangelho aos mortos (1Pe 4:6), ou ainda, entregando a Satanás qualquer irmão com os quais eles não concordem (1Tm 1:20).
Assim, antes de entrarmos propriamente na doutrina do véu feminino, notemos atentamente que tal véu feminino somente é mencionado em 1Cor 11:1-16, uma só passagem, a qual decididamente não deixa claro e explícito que toda e cada mulher crente, de toda e cada igreja neotestamentária, tem que forçosamente usar um véu de tal e tal tecido, de tal e tal comprimento, de tal e tal modelo, de tal e tal cor, todos os instantes de sua vida pública (ou, pelo menos, como parte vital e básica de seus cultos públicos prestados a Deus). Ora, se fosse correta tal instável interpretação dos promotores do véu de tecido, então por que o Novo Testamento não diz isto de forma clara e explicita e indiscutível?
Por que não dá os detalhes indispensáveis? Por que não determina quais os tecidos, cores e modelos apropriados, qual o comprimento apropriado, quão longo é o necessário? Um chapéu é apropriado? Tem de ser de 50 centímetros de diâmetro, ou pode ser somente como discreto "kippa" de 5 centímetros? Pode ser sem abas? Tem que ser um véu de pano pesado ou pode ser leve, ou mesmo transparente ou uma redinha da cor do próprio cabelo, quase imperceptível? Tem que chegar aos joelhos ou pode chegar somente às orelhas? (Já vi desde as redinhas quase imperceptíveis, desde chapeuzinhos bem pequeninos e multicoloridos e luxuosos, verdadeiros concursos de moda, até mantas grosseiras, pesadas e baratas, chegando aos quadris). Por que não há nenhum outro verso ou passagem que sequer fale de raspão nesse assunto? Por que não há absolutamente nada que clara e explícita e indiscutivelmente exija tais coisas e dê os indispensáveis detalhes que faltam? Por que? Por que outros apóstolos, nas igrejas que fundaram e nas cartas que escreveram, nunca sequer de raspão falaram nesse assunto? Porque o próprio apóstolo Paulo, não falou deste costume à nenhuma das outras igrejas por ele fundadas? Por que?
Por que a história (documentada pelos escritos dos assim chamados "pais das igrejas", e dos historiadores, e de outras fontes) de modo nenhum mostra que o uso de um véu de tecido foi a prática de todas as mulheres crentes de todas as igrejas dos primeiríssimos séculos? Por que?
Tudo isso, sozinho, mesmo antes da sã exegese da passagem, já prova que o ensino legalista de que toda e cada mulher crente de toda e cada igreja neotestamentária têm usar um véu de tecido, é no mínimo extremamente suspeito.
Tudo isso, sozinho, mesmo antes da sã exegese da passagem, já justifica que possamos nos omitir daquela prática e ensino (mesmo que não condenemos aqueles que neles crêem, talvez alguns creiam porque assim foram ensinados, talvez usem o véu de tecido na sinceridade de seus corações).
É melhor ficarmos com a interpretação da passagem que é mais livre de perigo, por todos os ângulos; é melhor ficarmos com a acautelada interpretação que o Espírito Santo, através de Paulo, estava simplesmente reiterando, reforçando o ensino de muitas outras partes da Bíblia: que deve a mulher usar cabelo longo, em sinal de amorosa submissão ao marido, e porque Deus assim ordenou. Oh, que doce ensino este! Oh, que ensino claramente ensinado em tantas partes da Bíblia! Oh, como me contento com este ensino, como ele comove e derrete meu coração, como eu já tenho alegria e trabalho suficiente em esforçar-me por isto praticar e ensinar no meu dia a dia, à minha amada família, minha amada esposa e filhos e netos, cada vez mais!
Agora, entremos mais propriamente no assunto do véu feminino, de 1Cor 11:1-16.
A parte que fala sobre o véu a ser usado pelas piedosas e dedicadas crentes, é uma passagem que tem confundido muitas pessoas sinceras, é uma passagem difícil de entendermos perfeitamente, difícil de todos os crentes sinceros chegarem ao mesmo entendimento.
Há muitos comentaristas e exegetas sinceros, crentes na Bíblia, da mais conservadora e fundamentalista linha doutrinária, que de todo coração, depois de corretamente reconhecerem que a Bíblia terminante proíbe cabelo curto em mulheres, apresentam muitas evidências históricas e afirmam que o costume da grande cidade de Corinto era que as prostitutas do maior templo idólatra da metrópole, todas elas andavam de cabelo raspadinho, e que tal tipo de cabelo era como um anúncio luminoso característico e inconfundivelmente identificatório, anunciando a todos que o vissem: "Eu sou prostituta do Templo, sirvo meu deus-ídolo através de ter as mais pervertidas relações sexuais com quantos vão ao templo"; então, segundo aqueles comentaristas, em 1Co 11 o Espírito Santo, através de Paulo, estava dando uma ordem voltada para aquela situação específica de Corinto, ordem para que as ex-prostitutas, agora recém convertidas a Cristo, usassem véu para esconder seus cabelos raspados até que crescessem; e que as outras crentes jamais raspassem nem expusessem cabelos curtinhos, isto seria péssimo testemunho para uma cristã. Portanto, esses exegetas e comentaristas interpretam que a ordem de usar véu só foi para aquela cidade e devido àquele contexto, não tendo necessidade de ser seguida hoje e aqui, no nosso atual contexto Ocidental.
O Dr. Martin, grande exegeta bíblico, especialista no idioma grego, e mundialmente reconhecido como um credenciado expositor das sagradas escrituras; em seu artigo "The Truth about the Veil", encontrado no link: http://www.bibletruths.net/archives/btaro059.htm, termina assim:
"Em conclusão, uma vez que o uso de um véu de tecido não era praticado comumente [isto é, não era praticado em outras cidades e regiões mencionadas na Bíblia] no período de 1 Coríntios 11, e tendo em vista a ausência de tal ensino específico nos textos [bíblicos] regulamentando a conduta (em geral e na adoração) das mulheres, a conclusão é que Paulo estava endereçando um problema específico daquelas igrejas tais como a de Corinto (quanto à aplicação dos princípios do homem ter Deus por sua cabeça, e a mulher ter o marido por sua cabeça). O véu de tecido não tem qualquer sentido para as pessoas do Ocidente, e nunca teve. Nos dias de hoje, associar o ensino especifico do véu ao caso de profetisas é um argumento anacrônico (uma aplicação cronologicamente errada a pessoas, eventos, objetos, ou costumes). Ademais, nós nem sequer temos profetas e profetisas claramente reconhecidos hoje, às quais o ensino pudesse se aplicar! (1Cor 13:8-10)”.
"Impor o véu de tecido, hoje, envolve um errôneo entendimento dos assuntos de 1Co 11, falta de conhecimento do contexto bíblico-histórico ligado à passagem, mal entendimento quanto a orar ou profetizar, quanto à cobertura em si (não é um chapéu), quanto ao endêmico significado simbólico do véu, e quanto à lei geral de Deus para a submissão das mulheres. As mulheres, hoje, demonstram submissão através de um espírito manso e quieto (1Pe 3: 4 e 1Tm. 2:11).”
Bem, talvez esse comentarista e exegeta tenham toda razão, mas eu, pessoalmente, não gosto muito de "provas somente, ou principalmente, ou começando por serem históricas", nem sequer gosto muito de cogitar por começar por argumentos históricos, pois cada pessoa pode tentar puxar um rastinho da História para seu lado, ou pode acusar os outros de distorcerem alguns dos fatos históricos, etc., e caímos num labirinto infindável. Prefiro usar somente a Bíblia para entender uma doutrina, e só depois, talvez, usar a História, os fatos e tudo o mais, apenas para ilustrar e reforçar o já estabelecido somente pela Bíblia. (mas que maravilha: sempre os verdadeiros fatos e a verdadeira História alinham-se com a Palavra de Deus, que é infalível).
Vejamos a passagem:
“Sede meus imitadores, como também eu de Cristo. E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-los entreguei. Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo. Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça”.
{Comentário: definitivamente, o varão crente não pode orar de cabeça coberta, e isto se refere tanto a chapéu, véu, boné, como a cabelo comprido, etc. !}
Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada.
{Comentário: definitivamente, a mulher crente não pode orar, ler a Bíblia publicamente, etc. com a cabeça descoberta! Só falta definirmos exatamente o que é isto, "cabeça descoberta"}
Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu.
{Comentário: Do mesmo modo que toda mulher crente reconhecia que andar de cabelo raspadinho, tosquiado, era terrível indecência (devido ao contexto das prostitutas sagradas), ela tinha que usar o véu,  só falta definirmos exatamente se este véu sempre tem que ser de tecido, ou se algo o substitui}.
O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem. Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem. Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos. Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor. Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus. Julgai entre vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus descoberta?
{Comentário: temos que repetir: definitivamente, a mulher crente não podia orar, ler a Bíblia publicamente, etc. com a cabeça descoberta! Só falta definirmos exatamente o que é isto, "cabeça descoberta". Ela tem que sempre ser coberta por véu de pano, ou pode ser coberta pelo véu natural, que o próprio Deus lhe concedeu?}
Mas ter a mulher cabelo comprido lhe é honroso, porque o cabelo COMPRIDO lhe foi dado em lugar de véu. Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus. (1 Coríntios 11:1-16).
{Comentário: definitivamente, vemos que o cabelo comprido foi naturalmente dado à mulher em lugar de véu (Conforme o erudito Strong, em seu comentário do verbete grego de nº 4018: peribolaion = peribolaion - derivativo de 4016 - significado: qualquer tipo de cobertura lançada sobre ou ao redor, invólucro, manto, ou véu). Se alguém quiser contender contra isto, que contenda, entretanto à mim parece extremamente claro. Das três interpretações possíveis para peribolaion, invólucro ou manto não se referem à cabeça, más véu certamente que se refere à cabeça}.
Alguns poucos grupos, como a Congregação Cristã no Brasil ensina que a mulher não pode orar sem o pedaço de pano em cima da cabeça, denominado véu. Trata-se de um grupo sectário que se utiliza de uma autoridade exacerbada e não bíblica, para impor medo a seus fiéis. A Bíblia ensina que o cabelo crescido da mulher lhe foi dado em lugar do véu. Se alguém, em determinado dia, toma sopa em lugar do jantar tradicional, naquele dia a sopa foi o seu jantar. Se a Bíblia ensina que o cabelo COMPRIDO foi dado à mulher em lugar de véu, então o cabelo COMPRIDO na mulher é LITERALMENTE o véu, DESCRITO e exigido em 1Co 11.
Apesar da clareza da Bíblia, muitos fariseus modernos continuam insistindo que o uso de um pedacinho de pano, chamado véu, sobre suas cabeças, testemunha submissão e santidade, muito mais que as atitudes concretas do coração (1Pe 1:1-6). Caso você insista, fique com esta interpretação unilateralista, descontextualizada, legalista, religiosa e humana, que aprisiona; eu fico com a literalidade e simplicidade da Palavra de Deus.
Precisamos discernir que há grande diferença entre fundamentos e doutrinas secundárias (Ef 4:1-14). Não podemos impor a nossa lei aos nossos irmãos (Rm 7:6), somente o Espírito Santo pode conduzi-los (Rm 8:14 e 2Co 3:17), caso contrário, por forçá-los à uma prática da qual não tem convicção (Fil 3:16),  os estaremos induzindo ao pecado (Rm 14:23). Afinal, conforme nos disse Pedro: IMPORTA OBEDECER ANTES A DEUS DO QUE AOS HOMENS (At 5:29).
Para sua meditação. " Quando,Porém,algum deles se converte ao Senhor,o véu lhe é retirado". 2 Corintios 3:16 

Gentilmente cedido pelo site: www.irmaosemsamonte.com.br 
Fonte: http://pastoralvaroneto.com.br