Verdades Bíblicas sobre Adoração e Idolatria
Introdução
O que entendemos como
adoração e idolatria? Bom, o propósito desta resenha, é justamente
chegarmos ao ponto de entender e conciliar em nossa mente o que poderia
ser adoração, veneração, intercessão e idolatria. Através de comparações
entre o universo de hoje e todo o período bíblico, vamos explanar, com
cautela e coerência, e principalmente, mergulhando nas Escrituras, que
sempre foram a nossa "regra de fé e prática", este assunto.
Retornando
na História, após a formação da Igreja Católica (não a Igreja Católica
Romana, mas uma igreja primitiva, dirigida por homens cheios do Espírito
Santo), muitos conceitos ainda eram guardados e observados pelos
primeiros cristãos, conceitos estes que foram esquecidos após a união do
Estado e Igreja (século III d.C.), que transformou a humilde Igreja
Católica, no poderoso Império Católico Romano. Este, ao admitir uma
aliança forçada com os bárbaros, permitiu a inclusão de suas doutrinas
politeístas em seu conjunto de dogmas religiosos. Como resultado de uma
aliança politicamente poderosa, mas religiosamente fracassada, a Igreja
se afastou da sua doutrina genuína ao incluir culto e quaisquer outras
formas de veneração e adoração a tudo aquilo que não era Deus.
Confeccionando imagens de homens e anjos, a Igreja passou a espalhar
estas por todo o templo. Logo, o espaço que deveria ser somente dedicado
a Deus, passou a ser divido com imagens de pessoas, pecadores como nós
mesmos. Mais um erro, mais um degrau à baixo, mais um vão aberto entre
Deus e a Igreja.
Nesta mesma época, havia grupos de cristãos
que permaneciam fieis à doutrina de Jesus Cristo e dos Apóstolos, mas
eram perseguidos e exterminados por serem considerados infiéis e
hereges. Mas, através de homens inspirados e levantados por Deus, como
Lutero, Calvino, Wycliffe, Huss e outros, aconteceu a grande Reforma
Religiosa, que deu o passo principal para que os cristãos acordassem de
um sono que os aprisionava. Uma das primeiras atitudes tomadas foi
retirar as imagens (isso incluía anjos, santos, Maria e etc.) das
igrejas "cristãs". A Igreja estava retornando às veredas da justiça,
estava retornando a Deus. E embora alguns chamem os reformadores de
revolucionários, não é bem assim. Eles perseveravam em corrigir um erro
que a Igreja não admitia. Eles foram expulsos e muitos mortos na
fogueira, como João Huss.
O que é idolatria?
"Os
que fazem imagens não prestam, e os seus deuses, que eles tanto amam,
não valem nada. Os que adoram imagens são tolos e cegos e por isso serão
humilhados. É uma grande tolice fazer uma imagem para ser adorada como
se fosse um deus. Todos os que a adoraram serão humilhados. Os que fazem
ídolos são apenas seres humanos; nada mais. Que eles se reunam e se
apresentem no tribunal! Ali ficarão apavorados e serão humilhados".
Isaías 44.9-11 BLH
Agora que demos uma passada na história de
como a Igreja se destruiu e como Deus à levantou, devemos entender,
exatamente, o que quer dizer o termo idolatria. Esta palavra vem do
grego eidolon, que se traduz "ídolo", e latreuein, do grego "adorar".
Por tanto, idolatria se refere, no seu sentido primário, adorar a um
ídolo ou imagem. Em um sentido mais substancial, diríamos que idolatria é
qualquer forma de culto, veneração ou servidão a um ídolo, imagem,
pessoa, instituição, sentimento ou lugar. Isso não quer dizer, então,
que idolatria se refira apenas a ídolos, mas a qualquer coisa que não
seja Deus, sendo físico ou não, abstrato ou concreto.
Ao povo
de Israel era estritamente proibido fabricar qualquer imagem esculpida
ou fundida para adoração, nem de coisas da Terra, nem das do céu (Ex.
20.4; Dt. 5.8). Isso não impedia que o povo exercitasse as artes
plásticas, afinal, eles faziam seus ornamentos, mas se o objetivo fosse
adoração, como ao bezerro de ouro (Ex. 32), o veredicto de Deus seria
empregado, morrer ao fio da espada. Outro exemplo que podemos observar
foi a chash nechosheth, no hebraico, Serpente de Bronze. Esta expressão
pode ser encontrada em II Reis 18.4, mas a história pode ser vista em
Nm. 21.4-9. O Povo de Israel queixava-se do tratamento imposto por Deus.
Eles haviam se esquecido do seu próprio passado e do que essa queixa
poderia lhes render. Deus então os castiga com serpentes venenosas que
mataram vários israelitas. O povo então se arrepende e Deus manda que
Moisés construa uma serpente de bronze. Ao contemplar a serpente,
movidos pela fé, os israelitas seriam curados da morte. Isso não era
adoração, mas sim, obediência a Deus e também um sinal para os
israelitas lembrarem-se do seu próprio erro. Com o tempo, alguns
supersticiosos entre o povo, começaram a adorar a serpente. Isso
aconteceu no tempo do Rei Ezequias. Ele chamou-a de Neustã, que quer
dizer pedaço de bronze, dando a entender que era apenas metal e nada
mais. Por isso, a serpente foi destruída para sempre.
Há ainda
exemplos da diferença entre ornamentação e adoração na construção do
Templo por Salomão (I Rs. 6.17-36, II Cr. 3.5-17, 4.1-22) e na profecia
de restauração do Templo (Ez. 41.17-26).
Falsos Profetas - Adoração a Ídolos, Santos...
Existem,
hoje em dia, muitos conceitos sobre a forma como a Bíblia expõe a
devoção e adoração a ídolos, imagens, "santos"... Algumas religiões e
seitas, como a Igreja Católica, com o propósito de defender suas teses,
de forma a confundir o povo de Deus, tentaram justificar biblicamente
essas heresias, e difundiram essas heresias como doutrinas Espirituais,
mas que não podemos considerar assim, pois é totalmente contrário aos
dogmas bíblicos.
Um dos textos bíblicos que ressaltam essa veracidade se encontra no livro de Isaías 42.8,9:
"Eu
sou o Deus Eterno (JAVÉ) : este é o meu Nome, e não permito que as
imagens recebam o louvor que somente eu mereço. As coisas que prometi no
passado já se cumpriram, e agora vou lhes anunciar coisas novas, para
que vocês as saibam antes mesmo que elas aconteçam."
Existem
dois pontos muito fortes neste texto. Primeiramente, Deus (Javé, no
texto original, quer dizer "Eterno" ou "O Deus Eterno") simplifica toda
uma dúvida. Ele, e só Ele é digno de todo louvor e glória. Inacreditável
como ainda em algumas preces de algumas religiões expõem-se claramente a
glória a suas imagens e ídolos. Deus que não divide sua glória com
ninguém. O outro ponto que deve ser respeitado é o fato de Deus revelar
que primeiro anunciaria o que vai acontecer, e, logo então, aconteceria.
Muitos podem não atentar para a profundidade do texto, mas tem uma
grande lição. Todas as coisas que acontecem hoje (falo das coisas
espirituais), a menos que sejam biblicamente citadas, é profano aos
olhos do Senhor, afinal, foi a sua própria pessoa que o disse! Por isso
sempre usamos o termo: "Pois a Bíblia diz assim..." ou "A Palavra de
Deus cita isso em...".
Não é de se espantar com tais fatos. A
Bíblia, com toda autoridade que lhe é cabível admite que nos últimos
dias tais coisas aconteceriam. Devemos pois estar preparados para não
sermos consumidos por tal artimanha maquiavélica do Diabo. O texto
abaixo é só mais um em dezenas deles. O Espírito de Deus diz claramente
que, nos últimos tempos, alguns abandonarão a fé. Eles darão atenção a
espíritos enganadores e a ensinamentos que vêm de demônios em I Timóteo
4.1.
Será que devemos dar tanta ênfase aos que vieram antes de
nós, ou que fizeram algum bem para humanidade? Será que tais pessoas
tem algum poder ou hierarquicamente tem diante de Deus alguma tarefa
quanto a nós? O Salmista Davi, em Salmos 146.3,4, relata a revelação do
Senhor Deus quanto a esta dúvida:
"Não confieis em
príncipes, nem no filho do homem (referindo-se a carne humana), em quem
não há salvação. Sai-lhe o espírito, volta para a terra; naquele mesmo
dia perecem os seus pensamentos".
É bem verdade que muitas
destas pessoas que confiam em outros que não sejam o próprio Deus,
acreditam que eles podem, de alguma forma, ajudá-los nas dificuldades
aqui na Terra, mas, pelo menos 120 textos bíblicos pesquisados que se
referiam aos termos "ajuda", "consolação" e "intercessão" nenhum se quer
se referia a uma ajuda sobrenatural que não fosse o próprio Pai, o
Filho, o Espírito Santo ou os anjos! Outros textos sobre o assunto estão
abaixo:
"Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não
sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa;
porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Tanto o seu amor
como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante
parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol". "Tudo
quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque o
lugar para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento,
nem sabedoria alguma". Eclesiastes 9.5,6,10
Existe ainda, uma
corrente teológica que afirma que os judeus, no período do Velho
Testamento, não tinha ainda uma concepção da possível vida pós-morte.
Bem, mas se Jesus Cristo, o Filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade
disser algo sobre isso.
No Evangelho de Lucas 16, Jesus conta a
história em que morreram o "Rico e o Lázaro". O Rico foi para o inferno
(Hades) e o Lázaro foi para o céu (Seio de Abraão). O sofrimento do
Rico era tanto que ele pediu a Abraão que deixasse que Lázaro molhasse a
ponta de seu dedo na água, e então, deixasse que uma gota de água
refrescasse a sua sede. Abraão então nega o pedido do Rico. Este então
pede que Lázaro volte à Terra, ou seja, ao convívio dos homens, para que
testificasse aos seus familiares o que havia acontecido. A resposta foi
negada novamente. Abraão alegou que os vivos tinham Moisés e os
Profetas e que eles já haviam alertado sobre isso. Abraão ainda diz que
existe uma barreira entre nós e eles, que não poderia ser traspassada.
Moisés representa a Lei Mosaica, ou seja, o Pentateuco. Os Profetas,
representam a revelação de Deus. Isso quer dizer que temos o necessário
aqui, e que não é preciso e nem permitido que Lázaro ou qualquer outra
pessoa se retirar do céu ou do Hades para tal absurdo. Não existe
vontade permissiva de Deus para isso. Essas foram palavras de Jesus
Cristo, Onisciente, Onipresente e Onipotente.
Os "SANTOS" podem nos ajudar?
Seria
possível alguém que já morreu, por melhor pessoa que tenha sido, estar
nos vigiando ou atento as nossas necessidades aqui na Terra? Onde
estariam eles? Existe comunicação entre eles e nós? Se há, disso Deus se
agrada? Bem, temos sérias razões para acreditar que não. Vamos partir
do princípio que o nome "santo" não é bem o que todos imaginam. O
Apóstolo Paulo nos chama de santos, nos ensina a orar por todos os
santos, na ideologia em que todos os cristãos são santos porque buscam a
santificação em um processo diário e contínuo, renegando-se ao pecado,
assim como as coisas supérfluas, descontroladas e desordenadas. Mas,
vamos então tratar este nome, santo, dentro do nosso contexto, isto é,
"as pessoas que foram muito boas aqui na Terra, e por isso Deus os
colocou em um posto mais elevado e que possuem uma tarefa quanto a nós, a
de interceder por nós diante de Deus".
Bom, já que tocamos no
assunto, a Bíblia diz que "existe um só Senhor e um só mediador entre
Deus e os homens, Jesus Cristo homem", I Tm. 2.5. Embora muito imaginem
que Deus só nos ouve se citarmos o nome "Jesus Cristo", não é bem assim.
A verdade é que, no mar de religiões em navegamos encontramos milhares
delas, cada uma com seu "deus". Algumas insistem em acreditar que
trata-se do mesmo Deus que nós servimos. Claro que não é bem assim. Um
dos propósitos de Deus ter mandado Jesus à Terra, seria o de separar
pessoas de pessoas, judeus de judeus, isso quer dizer que através de
Jesus Cristo e seu sacrifício, podemos nos chegamos a Deus de uma forma
íntima, amigável e familiar. Pelo fato de acreditarmos, confiarmos e
depositarmos toda nossa fé em Jesus, temos livre acesso ao Pai. São
muitos os que ainda imaginam que nós pedimos a Jesus e Ele vai levar
nosso pedido para Deus. Que ingenuidade! Que falta de discernimento
bíblico! Por causa disso, difundiram uma doutrina em que, se pedirmos
aos "santos", eles vão até Jesus e Jesus vai até Deus. Nós encontramos
isso na reza, ou oração, à Maria: "Santa Maria Mãe de Deus, rogai por
nós; agora como na hora de nossa morte". Supostamente seria assim: "Eu
peço ajuda à Maria, então, na hora de minha morte ela iria até Jesus
Cristo, contaria para ele todas as minhas dificuldades em vida, tudo que
sofri, mesmo esquecendo do que fiz de errado. Jesus então, como meu
advogado que não sabe nada sobre minha vida iria até Deus e tentaria
suavizar a minha pena. Deus, então, daria o veredicto". Misericórdia! De
onde tiraram isso? Com certeza não foi da Bíblia.
A Igreja
Católica, por vários séculos, tem se beneficiado da falta de sabedoria e
discernimento de seus fieis para espalhar a doutrina dos santos e das
imagens. Eles alegam que não existe adoração ou veneração a estes, mas
não é o que se vê por ai. Expressões como: "Servos da Rainha",
"Procissão de São Sebastião", "São ... rogai por nós", são vistas e
ouvidas em todos os lugares. Mesmo que não seja o princípio desta
Igreja, seus fiéis são incapazes de distinguir veneração, adoração e
culto de respeito e exemplo. Os fieis correm, se batem e se abatem na
tentativa de tocar em uma imagem, e dela receber uma virtude irreal, vã e
vazia. Perdem-se, e aos poucos se afundam em mar de doutrinas furadas,
pura apostasia. Um charco de mentiras que mais parece misticismo do que
cristianismo.
Mesmo assim, com o passar dos anos, esses
desobedientes aos preceitos bíblicos, devido a um excesso de confiança
em si mesmo, acabaram por humanizar Deus. Este passou a não ser mais o
onisciente, onipresente e onipotente. Ele agora, segundo muitos hereges,
precisa de uma certa ajuda daqueles que não passam de seres humanos,
pecadores (como todos nós). Criaram uma hierarquia celestial, onde Deus,
agora mais do que nunca distante de seu povo, comanda vários homens e
mulheres a ajudarem aos que estão na Terra. Onde se encontra Jesus
Cristo nessa empresa chamada céu? E os anjos que desde os primórdios têm
atuado como serviçais de Deus? E o Espírito Santo que foi mandado como
consolador e ajudador? Onde Deus descreveu tais coisas? Onde estão as
profecias indagando que essas coisas iriam acontecer e seriam benditas?
Em
que Deus você acredita? Um Deus Soberano, que tudo vê? Que está atento
para te ouvir a todo momento? O Deus que criou tudo e todos? Ou apenas
um deus imperfeito, que não pode tomar conta de sua própria criação?
Conclusão
Durante
estes 2000 anos, a Igreja se desviou dos seus verdadeiros princípios,
isso acarretou problemas de gravidade incrível e devastadora. Muitos se
desviaram da sua verdadeira fé, dando ouvidos a espíritos enganadores. A
doutrina dos santos e ídolos é apenas mais uma neste universo
dispendioso e avassalador. Esta não foi a missão de Jesus e dos
apóstolos. Estes (Jesus e os apóstolos) foram aqueles que tiraram a
venda dos olhos de um povo humilde e ignorante. A Igreja Católica
Romana, assim como outras seitas, colocaram-na de volta. Mas a Bíblia
adverte aqueles que fizerem os cristãos tropeçarem!
"Qualquer,
porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim,
melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de
moinho, e fosse afogado na profundeza do mar". (Mateus 18:6)
Cabe
a cada um meditar e repensar no que tem feito e acreditado. Nós não
precisamos de uma fé palpável, nem das chamadas "catapultas celestiais"
para nos aproximarem de Deus. Devemos fixar em nosso coração o que é a
verdadeira fé em Hebreus 11.1: "É aprova das coisas que se esperam e a
prova das coisas que não se vêem".
Nesta odisséia, vamos
retornar ao início de tudo, vamos encontrar com Jesus novamente, assim
como, com seus ensinamentos, onde existe um só alvo de adoração, onde
Deus é o centro de tudo, onde ao fechar os olhos, não existirá mais
escuridão, mas somente a luz de Cristo brilhará.
www.jesussite.com.br
Rua Claudimiro Alves Martins,20 Centro - CEP 39910-000 - Pedra Grande MG - Ev. Orlando Alves Sepó
sábado, 30 de junho de 2012
IDOLATRIA
Por Roosevelt Silveira*
Idolatria tem origem nas palavras: Eidolon (imagem) + latreia
(culto). A princípio, poderíamos achar que se trata apenas do culto a
imagens. Mas ultrapassa isso: repare que, hoje em dia, alguém diz que
o cantor tal é seu ídolo. E não está incorreto.
O
catolicismo alega que ídolo é um objeto inanimado ao qual se atribui
vida própria e poder. Seria uma imagem pagã, um deus. Em vista disso,
dizem que não podemos classificar de deuses os “santos” nem à estátua
destes, porque eles não são o Criador do Universo nem o Juiz de vivos e de mortos, tanto que não – por ser adoração – não podem receber culto de latria, devido só a Deus. Mas não é bem assim. A Bíblia diz que:
“... a avareza... é idolatria” (Cl 3.5).
Não
foi mencionado, aí, o caso de objeto inanimado nem de deus pagão.
Trata-se do apego que alguns têm ao dinheiro. Perguntamos: Então a
avareza é o Criador dos céus e da terra ou o Julgador de vivos e de mortos para receber culto de latria? É certo que não. Ela nem tem como ser esculpida.
Analisemos mais dois versículos:
“... O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre...” (Fp 3.19),
Esse
é o motivo por que a gula está incluída entre as obras da carne, que
impedem o homem de herdar o reino de Deus (Gl 5.19,21). É o que
acontece com quem usa mal ou com ganância o poder:
“... fazem-se culpados estes cujo poder é o seu deus” (Hc 1.11).
Concluímos
que idolatria vai além do amor a imagens pagãs ou não-pagãs, além de
se querer atribuir vida e poder a um objeto inanimado. Ídolo é
qualquer coisa ou pessoa que colocamos no fundo do coração, em primeiro
lugar, depositando nela grande confiança, o que faz dela um deus (com
“d” minúsculo). Sendo assim, idolatria pode ser a dedicação a uma
imagem, a um ídolo, a um líder religioso, a um deus, a um “santo”, ao
ventre, ao poder e a seres ou coisas concretas ou não, reais ou
imaginárias, uma vez que até deuses pagãos são criações da mente. É
possível idolatrar-se um emprego, um automóvel, um filho e a nós ou a
atitudes nossas, o que faz com que Deus perca a primazia.
A idolatria é tão detestável que –
quando o povo que acompanhava Moisés pelo deserto convenceu Arão a
esculpir um animal, este “edificou um altar diante dele (do bezerro
de ouro) e, apregoando, disse: Amanhã será festa ao Senhor”, ou seja, “será festa a Yahweh” (Êx 32.5), ao Deus verdadeiro de Israel (e não ao deus Ápis, do Egito, que era um boi) –,
o Altíssimo, ao invés de se alegrar, se irou, pois não gosta de ser
representado em forma astros, estrelas, de animal, seres humanos,
aves, quadrúpedes nem de répteis. Ele detesta que tentem
reproduzi-lo. O capítulo 1 de Romanos diz que, por esse comportamento,
entregou homens e mulheres a desejos carnais reprováveis.
Não
obstante isso, a televisão exibiu a cidade de Trindade, em Goiás,
onde sacerdotes participam de procissões com uma imagem composta de
quatro figuras: de Jesus, do Espírito Santo (simbolizado por uma
pomba), de Deus (com a aparência de um velho)... e de Maria. Note que
a mãe de Jesus está entre eles. Desse jeito, já não teríamos uma
Trindade, mas um Quarteto.
O
catolicismo, para se defender da condenação que está nos Dez
Mandamentos, diz que imagens católicas são como fotografias de nossos
parentes, servindo para nos lembrarmos dos santos homens do passado.
Entretanto não nos encurvamos perante fotos de familiares nem oramos a
elas ou defronte delas nem confiamos nelas. Mas o Decálogo proíbe
fotografias usadas para esse fim. Como pode ser, se elas não haviam
sido inventadas? Devemos estar atentos a que no segundo Mandamento
(Gn 20.4-6), indevidamente omitido nos catecismos católicos, está
escrito: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança (ou figura)
alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas
águas debaixo da terra. Não as adorarás nem lhes darás culto; porque
eu sou o Senhor, teu
Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à
terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço
misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus
mandamentos”. Convém lembrar que não se poderia omitir um jota ou til
da Lei de Deus (Mt 5.18) e que as imagens de “santos”, que os
católicos possuem, são de indivíduos que, acreditam eles, estariam “em
cima nos céus”. Mas podem nem estar lá.
Imagem
não é sinônimo de escultura, tanto que aí está “imagem de
escultura”, isto é, imagem em formato de escultura. A proibição abrange
semelhança, que, em certas traduções, está figura. Não existiam
fotografias, mas as pessoas ou animais podiam ser retratados por
pinturas, desenhos, esculturas e, hoje, por fotos.
O
erro não está na imagem ou figura em si, mas no culto que alguns
oferecem a elas até sem notar. Nenhum evangélico condena esculturas nem
gravuras de Santos Dumont, de D. Pedro II, etc., por ninguém se
ajoelhar ante elas. Mas, se alguém o fizer, serão condenadas da mesma
forma.
O
segundo Mandamento contém promessa, mas, por outro lado, maldição até
aos descendentes de quem o transgride. Se é vedada a fabricação desse
tipo de imagens, incabível o argumento de que poderiam ser usadas
como retratos. Ao esculpi-las (“Não farás...”) o artífice já é um
transgressor da Lei de Deus. E quem as compra se transforma em
cúmplice dele. Venerá-las é mais sério do que muitos pensam.
O
catolicismo diz que Deus não condena imagens como as católicas, mas
ídolos, no sentido, como vimos, de objetos aos quais o povo atribui
vivência. Todavia as encontradas na Igreja Romana são ídolos. Ainda
que não o fossem, a reprovação bíblica atinge ídolos (Êx 32; 2 Rs
21.11; Sl 115.3-9; 135.15-18; Is 2.18; At 15.20; 21.25; 2 Co 6.16) e
imagens (Êx 20.1-6; Nm 33.52; Dt 27.15; Is 41.29; Ez 8.9-12).
Prestemos atenção à clareza deste versículo:
“Não fareis para vós outros (1) ídolos, nem vos levantareis (2) imagem
de escultura nem (3) coluna, nem poreis (4) pedra com figuras na
vossa terra, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o Senhor vosso Deus” (Lv 26.1).
A
proibição é geral: não foi feita exceção para “santos”. O
catolicismo alega que Deus permite imagens porque determinou a Moisés
esculpir uma cobra no deserto (Nm 21.8) e a Salomão construir
querubins para o propiciatório da Arca da Aliança (1 Rs 6.23). Não
ensinam é que a escultura desse réptil foi feita em pedaços pelo rei
Ezequias, porque o povo passou a lhe dedicar incenso, como ocorre
hoje em templos, inclusive em procissões, nem ensinam que os
querubins – uma classe de anjos, com quatro asas, quatro faces: de
homem, boi, leão e águia e planta dos pés semelhante à de bezerros –
não podiam ser cultuados pelos judeus. A imagem deles, um enfeite
permitido como a palmeira o era, foi colocada no Santo dos Santos,
onde somente o Sumo Sacerdote podia entrar, uma vez por ano (Hb
9.3-7); não havia como ser vista nem venerada. Eles exprimiam a presença
de Deus. Quanto à cobra de bronze, devemos refletir que, tendo sido
construída por determinação direta de nosso Pai celeste e este não a
tenha mandado destruir, quem a despedaçou teve sua postura
considerada reta por ele (2 Rs 18.4). Hoje quantos subterfúgios criam
para manter, até em templos, obras elaboradas por vontade humana.
Não é porque Deus mandou fazer algo, que nos vemos no direito de imitá-lo. É muito diferente quando ele diz “não farás para ti
imagens” e quando determina que sejam feitas por sua exclusiva
vontade. Ele sabe o que é melhor para nós. E, como Senhor que é, pode
determinar o que quer. Veja: É do desejo dele que o adoremos, mas nem
por isso poderemos reivindicar o direito de nos adorar; Ele quer que o
amemos sobre todas as coisas, mas não aprova que o façamos em
relação a nós mesmos.
Imagens
geram controvérsias até dentro do catolicismo. Em 730 foram
incentivadas; Em 731 houve excomunhão de seus destruidores; Em 754 o
Sínodo de Hieréia foi favorável à sua destruição ao decidir:
“Representar imagens de Cristo, além de impossível é prejudicial, já
que estas imagens separariam a humanidade da divindade e seu culto
seria fatalmente desencaminhado”; Em 787 foi oficializado seu culto;
Em 794 voltaram atrás, dizendo que não deveriam ser veneradas,
servindo para lembrança; Em 843 voltou o culto a elas. O Concílio de
Trento (Sess. 25), realizado em 1546, deliberou que “as imagens de
Cristo e da Virgem Maria, Mãe de Deus, e de outros santos devem ser possuídas e guardadas, especialmente nas Igrejas e devem ser alvo de honra e veneração.”
Interessante é que as decisões dos concílios e dos papas,
consideradas infalíveis – isso é idolatria –, são sempre retificadas.
Ao
dizermos a católicos que imagens não podem ser adoradas, eles,
instruídos por seus líderes, retrucam que não as adoram; o que fazem é
prestar veneração aos “santos” que elas representam. Esse argumento é
uma evasiva ou desconhecimento, uma vez que a decisão do concílio
mostra que determinam a veneração a elas sim.
Falando em veneração, vamos analisar de que se trata. Segundo o catolicismo, o culto se divide em dois: 1) Culto de adoração = latria, que só pode ser outorgado a Deus; b) Culto de veneração, que, por sua vez, é subdividido em dois: dulia, destinado a “santos” e a anjos, e hiperdulia, dedicado a Maria.
Como se vê, a veneração a “santos”, anjos e até a imagens é um culto. E no 2.° Mandamento está: “Imagens... não as adorarás, nem lhes darás culto” e Jesus, dirigindo-se a Satanás, disse: “Vai-te Satanás... Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto”
(Mt 4.10). Satanás, nessa passagem, não era nenhuma imagem de
escultura, mas um ser, um anjo. Por conseguinte, a Bíblia proíbe, sem
sombra de dúvidas, a veneração a “santos”, anjos, a seres de modo em
geral e a imagens. Culto deve ser dado a Deus.
Pesquisando
em dicionários, constataremos que culto, adoração e veneração podem
ser usados como sinônimos. E vamos mostrar o engano do catolicismo
quanto à maneira de interpretá-los.
O vocábulo latria (latreia), traduzido como adoração
– que, com acerto, dizem ser exclusividade de Deus – é, na verdade, a
cerimônia do culto exterior, a religião externa, o encurvar-se ou se
prostrar; já dulia (douleúo), trasladado para nosso idioma como culto
– que ensinam, de maneira equivocada, ser reservado a “santos” e a
anjos –, significa servir, ser servil, trabalhar. Qual é mais
importante: a cerimônia, o ritual, o ato externo, ou o servir, que é
partido do íntimo, dedicação, serviço? É claro que servir (cultuar)
está acima de rituais (adoração).
Para
não parecer que estamos inventando, eis o que constatamos, em Êxodo
20.5, na Bíblia Sagrada da Edição Palavra Viva e na Bíblia de Jerusalém,
ambas católicas, com respeito a imagens e figuras:
“Não te prostrarás diante delas” (BPV) nem as “... servirás” (BJ);
Mas na Bíblia editada pela Barsa esse texto está:
“Não as adorarás nem lhes darás culto”.
Compare: 1) Nas duas primeiras está prostrarás, porém na outra está adorarás. Portanto, prostrar (encurvar) é, para eles, adorar; 2) Na Bíblia de Jerusalém consta servirás, mas na editada pela Barsa está culto.
Confirmemos com outros versículos: Veja cultuar, com o significado de servir: “Não podeis servir (douleuein) a Deus e às riquezas” (Mt 6.24). Agora adorar, mostrando tratar-se de ato externo: “Observai este culto (latreia) e quando vossos filhos vos perguntarem que significa este culto (latreia)...” Conseguimos observar o que é exterior.
É bom frisar que, no catolicismo, Maria recebe culto de hiperdulia, que não é uma simples honra, mas um hiperserviço, ao passo que a Deus é dada somente adoração.
Há
padres que dizem só ser proibida imagem de Deus, mas vimos que na
cidade de Trindade apóiam a de Deus, visto como um falho e limitado
ser humano velho, em decadência. E na abóbada da capela Sistina, no
Vaticano, local em que os cardeais se reúnem para eleger o papa,
existe um afresco de Deus. Eles poderão alegar que não os adoram, mas
Deus proibiu representá-lo, ainda que sem fins de adoração. E podemos
dizer que o catolicismo, que diz que ídolo é um objeto inanimado ao
qual se atribui vida própria, acaba conferindo-a a um objeto feito de
trigo: a hóstia consagrada. Tendo conhecimento de que ele prometeu
que voltará, em corpo, uma segunda vez (Hb 9.28), adoram-na,
chamam-na de Santíssimo, e dizem ser ela Jesus, em carne, osso,
espírito e divindade. Eis a idolatria, hostiolatria. Se Cristo
voltasse, corporalmente, em todas as missas e ficasse imóvel em
ostensórios, as Escrituras estariam erradas, porque ele já teria voltado
e, por sinal, bilhões de vezes.
Diz
a Bíblia que “os ídolos são como espantalhos em pepinal, e não podem
falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar: não
tenhais receio deles, pois não podem fazer o mal, e não está neles o
fazer o bem” (Jr 10.5). O Salmo 115 (ou 113-B da BJ) diz que eles têm
boca, e não falam; têm olhos e não vêem; têm nariz, e não cheiram...
Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles
confiam.” Cremos que não há quem atribua vida a espantalhos.
Lendo
os livros bíblicos, muitas vezes encontramos que cidades ou pessoas
praticavam prostituição. Nem sempre a referência é a relações sexuais
ilícitas, mas à idolatria. Por quê? Porque Deus se diz o marido da
Igreja, que não é um templo de tijolos, concreto e ferro. Igreja
somos nós, que passamos a ser templos vivos. Ora, se ele é o marido
dela e seus membros praticam idolatria, ou, explicando, servem,
admiram, se prostram, fazem orações e promessas a outrem, ele se
considera um esposo traído. Quem trai o cônjuge está praticando
prostituição.
Provado
está que é ilícito adorar, cultuar ou venerar imagens e pessoas
vivas ou mortas, sejam santas ou não. Se alguém alegar que apenas
reza ao “santo” que está nos céus, dizemos que esse modo de agir
também é adoração. Segundo ensina o catolicismo, adorar vem de adorare,
que significa fazer oração. Se orar é adorar, com o que não
discordamos, ao se rezar a um “santo” ele estará sendo adorado.
Quem
pratica qualquer dessas condutas mencionadas está, quer queira quer
não, quer concorde quer não, praticando idolatria, que é um pecado
abominado por Deus. Ele quer que confiemos nele e que dirijamos
nossas súplicas a ele, que o adoremos, o cultuemos e o veneremos com
exclusividade absoluta. Sua honra e sua glória não podem ser
divididas com ninguém (Is 42.8).
Na
Bíblia está escrito que Deus lança para longe de diante dele, ou de
seu povo, aquele que consultar mortos (Dt 18.11). E sabemos que são
falecidos todos os “santos” a quem são feitas rezas. Se eles tivessem
a possibilidade de ouvir as que lhes são dirigidas em todas as
partes do globo terrestre, às vezes até em pensamento e no mesmo
instante, teriam de ser oniscientes (ter ciência de tudo) ou
onipresentes (estar presentes em todos os lugares), contudo esses são
atributos específicos do Todo-poderoso. Ele tem ciúme de nós (Tg
4.5). Em vista disso, recorrer a “santos” é lhes atribuir poderes de
Deus, considerando-os deuses. De novo, a idolatria. Santos mortos não
sabem o que aqui se passa.
“...
ao Senhor, vosso Deus, temereis, e ele vos livrará das mãos de todos
os vossos inimigos. Porém eles não deram ouvidos a isso; antes,
procederam segundo o seu antigo costume. Assim, essas nações temiam o
Senhor e
serviam as suas próprias imagens de escultura; como fizeram seus
pais, assim fazem também seus filhos e os filhos de seus filhos, até
ao dia de hoje” (2 Rs 17.39-41).
É
lamentável que todos os distritos e cidades de nosso País, muitas
propriedades agrícolas e pontos comerciais ou industriais sejam
dedicados a um deus, a um “santo”. Têm devoção a eles,
considerando-os padroeiros, o que nos traz graves conseqüências. E,
depois, o povo que aprova esse procedimento se queixa.
“...
ó Judá, segundo o número das tuas cidades, são os teus deuses... Tu,
pois, não ores por este povo, nem levantes por eles clamor nem oração;
porque não os ouvirei quando eles clamarem a mim, por causa do seu
mal” (Jr 11.13-14).
Devemos, por amor ao idólatra, conscientizá-lo de seu erro. Conformarmo-nos com a idolatria, jamais.
www.vigiandoeorando.blogspot.com.br
Estudo Textual: 1 Coríntios 9:24
- 11:1
Carnes dos Ídolos: Ame a Deus
Carnes dos Ídolos: Ame a Deus
Ao escrever sobre as carnes
sacrificadas aos ídolos Paulo tinha dois pontos a defender. Ele apresentou o
primeiro no capítulo 8 (abstenha-se de carne por amor a teu irmão) e,então,
deu duas ilustrações no capítulo 9 (eu renunciei ao meu direito ao sustento
financeiro e a ser eu mesmo por amor do evangelho). Ele começou o segundo ponto
com ilustrações (o atleta, 9:24-27 e os israelitas, 10:1-13) e, então, fez
sua exortação (foge da idolatria 10:14-22).
Exemplos (9:24 - 10:13):
Os atletas olímpicos são esforçados, disciplinados e concentrados. Eles forçam
seus músculos até o limite e renunciam a prazeres normais em sua busca por uma
coroa corruptível, a qual era, naquela época, feita de aipo seco. Não devem
os cristãos serem mais esforçados, disciplinados e concentrados em sua busca
pela coroa incorruptível no céu?
Os israelitas, no deserto, foram
todos abençoados por Deus. Ele guiou a todos, batizou todos no
Mar Vermelho e deu a todos alimento e bebida espirituais. Contudo,
"a maioria" caiu no deserto. "A maioria" era 603.548 dos
603.550 homens. Todos, menos dois. Por que caíram? Eles festejaram em volta de
um bezerro de ouro, cometeram imoralidade sexual associada com idolatria, etc. E
por que Deus registrou estes acontecimentos? Não para aqueles que caíram (era
muito tarde para eles), mas para nós, de modo que aceitando a advertência
possamos evitar o julgamento que eles tiveram.
Fugindo da idolatria (10:14-22):
Este é o ponto crucial do argumento de Paulo. Participar da ceia do Senhor une
os cristãos a Cristo e aos outros cristãos. Participar do altar une os judeus
ao altar e à adoração do Velho Testamento. Portanto, participar de festas idólatras
também tem conseqüências. Paulo não estava ensinando que comer carne
oferecida a ídolo une os cristãos a um "deus" imaginário, mas aos
demônios que promoviam a idolatria. Não se pode participar da mesa do Senhor e
ao mesmo tempo da mesa do ídolo.
Conclusões (10:23—11:1):
Paulo finalizou a discussão considerando assuntos práticos. Algumas vezes
sobras de carne de ídolo seriam vendidas no atacado ao açougueiro, que as
revenderiam como qualquer outra carne. Uma vez que essa carne não foi
fisicamente alterada pela cerimônia no templo, um cristão poderia comprá-la
sem investigar a sua origem. Ele também poderia partilhar de uma refeição na
casa de um vizinho pagão. Mas se fosse chamada a atenção para a carne como
tendo vindo de um templo de ídolo, então ele deveria abster-se de comê-la por
causa da consciência de outras pessoas. Tudo precisa ser avaliado por dois
princípios: A glória de Deus (10:31) e o bem-estar de outros (10:32).
www.estudosdabiblia.net
A
Idolatria e a Feitiçaria
por John Clark
por John Clark
G. K. Chesterton estava certo quando afirmou: "A Ilíada
só é grande porque nela toda a vida é uma batalha; a Odisséia só é
grande porque nela toda a vida é uma jornada." Esses dois conceitos
acerca desses clássicos da literatura grega acham-se reunidos quando Paulo
mostra que a nossa viagem para o céu pode ser uma luta titânica entre a carne
e o espírito (Gálatas 5:17). Se desejo ser vitorioso nessa luta, o
que eu quero tem que ser derrotado pelo que Deus quer. Ah, que
bendita derrota! Ganho perdendo! "E os que são de Cristo
Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências" (Gálatas
5:24).
Idolatria:
os rivais de Deus
Paulo foi a Atenas e
despejou um ataque logicamente arrasador contra a idolatria (Atos 17).
Quando escreveu sobre as obras da carne, ele incluiu a idolatria e
a feitiçaria na lista dos terrores que arruinaram toda busca do homem
pela felicidade (Gálatas 5:16-26).
William Barclay ajuda-nos a entender as obras da carne com sua observação de que "cada uma delas é uma perversão do que é bom em si mesmo". Pervertemos a verdadeira adoração quando substituímos Deus por outra coisa e agimos em contrariedade às instruções de Deus. "Não terás outros deuses diante de mim" é uma das seis declarações acerca de Deus em Êxodo 20:1-7. Todas denunciam a idolatria. Outra é: "Eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso". Deus não vai compartilhar o amor do seu povo com outro deus. A idolatria é infidelidade. Jeremias a descreve como "adulterou, adorando pedras e árvores" (Jeremias 3:9). É isso que Paulo frisa em sua discussão com os coríntios sobre o zelo divino e a devoção a Cristo (2 Coríntios 11:2-3). A irracionalidade (Atos 17), o absurdo (Isaías 44) e a tragédia (1 Reis 18) da idolatria também são temas freqüentes nas Escrituras.
William Barclay ajuda-nos a entender as obras da carne com sua observação de que "cada uma delas é uma perversão do que é bom em si mesmo". Pervertemos a verdadeira adoração quando substituímos Deus por outra coisa e agimos em contrariedade às instruções de Deus. "Não terás outros deuses diante de mim" é uma das seis declarações acerca de Deus em Êxodo 20:1-7. Todas denunciam a idolatria. Outra é: "Eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso". Deus não vai compartilhar o amor do seu povo com outro deus. A idolatria é infidelidade. Jeremias a descreve como "adulterou, adorando pedras e árvores" (Jeremias 3:9). É isso que Paulo frisa em sua discussão com os coríntios sobre o zelo divino e a devoção a Cristo (2 Coríntios 11:2-3). A irracionalidade (Atos 17), o absurdo (Isaías 44) e a tragédia (1 Reis 18) da idolatria também são temas freqüentes nas Escrituras.
Para onde foram todos os ídolos?
Será que um
mal antigo poderá se tornar uma ameaça em nossos dias? A nossa percepção
se aprimora quando lemos a palavra de Paulo: "Avareza, que é
idolatria" (Colossenses 3:5) e "avarento que é idólatra"
(Efésios 5:5). Uma pessoa gananciosa não pode ir para o céu (1 Coríntios
6:10; 5:11). Qualquer preocupação exagerada se torna um deus.
Quando o orgulho, o dinheiro, os bens, o emprego ou as realizações pessoais
passam a rivalizar com Deus, somos idólatras (Mateus 6:24; Filipenses 3:19;
Romanos 16:18)!
Satanás é o "deus deste século" (2 Coríntios 4:4). Há forças da maldade que influenciam os homens a agir como se Deus não fosse Deus. O secularismo faz das conquistas do homem um deus. O humanismo nega a natureza espiritual do homem e como idolatria substitui o todo pela parte, adorando o fragmento. O comunismo, descrito por um discípulo desiludido como "o deus que fracassou", assassinou milhões e aprisiona um terço do mundo com uma interpretação econômica da história. Sim, o mundo moderno pode ser corretamente visto do modo em que Paulo via os atenienses, "idolatria dominante na cidade" (Atos 17:16). Ao refletirmos sobre esse mundo e perguntarmos se os cristãos podem transformá-lo, há uma questão mais fundamental: "Será que sou idólatra?".
Satanás é o "deus deste século" (2 Coríntios 4:4). Há forças da maldade que influenciam os homens a agir como se Deus não fosse Deus. O secularismo faz das conquistas do homem um deus. O humanismo nega a natureza espiritual do homem e como idolatria substitui o todo pela parte, adorando o fragmento. O comunismo, descrito por um discípulo desiludido como "o deus que fracassou", assassinou milhões e aprisiona um terço do mundo com uma interpretação econômica da história. Sim, o mundo moderno pode ser corretamente visto do modo em que Paulo via os atenienses, "idolatria dominante na cidade" (Atos 17:16). Ao refletirmos sobre esse mundo e perguntarmos se os cristãos podem transformá-lo, há uma questão mais fundamental: "Será que sou idólatra?".
A idolatria e a feitiçaria estão quase sempre aliadas. Pharmakeia,
de onde provém a nossa palavra farmácia, é traduzida por "feitiçaria"
(Gálatas 5:20; Apocalipse 9:21; 18:23). Principalmente significava o uso
da medicina, das drogas, dos encantos; depois o envenenamento; depois, então, a
feitiçaria. Várias palavras diferentes são traduzidas por "feitiçaria"
no Antigo Testamento (1 Samuel 15:23; 2 Crônicas 33:6; 2 Reis 9:22; Miquéias
5:12 e Naum 3:4). Deus proibia que seu povo tivesse alguma relação com o
que hoje denominamos "ocultismo" (Deuterônomio 18:9-14). As
bruxas eram exterminadas (Exôdo 22:18; 1 Samuel 28:7-9). O povo de Deus não
devia buscar luz nas trevas! Talvez o melhor equivalente bíblico da
palavra "ocultismo" seja a palavra adivinhação.
"Adivinhação é a tentativa de decifrar a vontade dos deuses com o uso de
técnicas de magia. Os pagãos criam que podiam usar a habilidade e o
engenho humano para adquirir conhecimento dos deuses sobre certas situações"
(Packer, Tenney e White, The Bible Almanac, p. 114-115). O
adivinhador seria aquele que pensa poder jogar a revelação divina fora.
Lemos nas Escrituras a respeito de mentiras divinatórias (Ezequiel 22:28).
Estamos cercados pela feitiçaria! Os homens que buscam seguir a própria
vontade e achar o seu caminho estão fadados às trevas, pois se desviaram da
luz.
A disseminação da rebelião
A feitiçaria está se disseminando! Vai de ler folhas de
chá, a mão e as cartas à astrologia (Isaías 47:13). O cultivo de
drogas revive a feitiçaria pagã. Nos mercados, sobejam os expedientes de
manipulação: ioga, cientologia, zen-budismo, teologia da Nova Era.
O que mais se aplica a nós, devemos acautelar-nos de qualquer pensamento ou ato
que eleve o que queremos acima do que Deus quer. "Porque a rebelião
é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a
ídolos do lar" (1 Samuel 15:23). Quando as pessoas afastam de
Deus e da sua revelação, não é tanto que elas não crêem em nada; elas crêem
em tudo! "Todo mundo tem o direito a sua própria crença" não
se encontra na Bíblia. Nem se encontra nos pensamentos nem na boca do
verdadeiro discípulo. É a voz da idolatria. "Filhinhos,
guardai-vos dos ídolos" (1 João 5:21)!
www.estudosdabiblia.net
Como Evitar a Idolatria
Aidolatria,
sem dúvida alguma, é um dos piores pecados que o homem pode cometer. É uma
rejeição do Deus que nos criou e que merece todo louvor e respeito. Mesmo
assim, observamos o crescimento de religiões pagãs e ouvimos, de vez em quando,
da conversão de pessoas “cristãs” a tais crenças. Paulo falou com insistência
quando disse “Portanto, meus amados, fugi
da idolatria” (1 Coríntios 10:14).
Na sua carta aos romanos, o mesmo apóstolo
sugere a primeira linha de defesa contra a idolatria. “...porquanto,
tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças;
antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o
coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a
glória do Deus incorruptível em semelhança de homem corruptível, bem como de
aves, quadrúpedes e répteis” (Romanos 1:21-23). Quando deixamos
de glorificar a Deus, e esquecemos de lhe agradecer, tomamos passos perigosos na
direção de pensamentos loucos e até de idolatria.
Encontramos um exemplo dessa tendência
no deserto de Sinai. Sabemos que os israelitas, poucas semanas depois de serem
libertados da escravidão egípcia, caíram na idolatria e adoraram os bezerros
de ouro que Arão lhes fez (Êxodo 32). Mas o problema não começou naquele dia
triste. Durante a jornada do Egito ao monte Sinai, o povo repetidamente se
mostrou ingrato. Murmuraram sobre água (Êxodo 15:24; 17:2-3) e sobre comida (Êxodo
16:2-3,8-9). Não deram a Deus a devida adoração. Não mostraram a gratidão
apropriada. Dessa maneira, tomaram passos decisivos para a idolatria.
Ingratidão e irreverência se
encontram numa lista de pecados terríveis (2 Timóteo 3:2). Quando deixamos de
honrar a Deus como a fonte de todas as nossas bênçãos (Tiago 1:17), corremos
um grande risco de esquecer totalmente do nosso Criador, Sustentador e Salvador.
–por
Dennis Allan
Deus sabia que Adão iria pecar?
Luis Vasquez e Josélia Jesus
Quem nunca se perguntou: Afinal, Deus sabia que Adão iria
pecar ou não? A princípio a resposta pode parecer óbvia. Mas se
pararmos para analisar nos depararemos com um imenso mar de dúvidas e
discussões. Alguns afirmarão que Deus é onisciente, enquanto outros
dirão que se Deus soubesse da queda do homem não iria criá-lo.
Vamos discutir os dois pensamentos à luz da bíblia, a fim de chegarmos a uma conclusão segura.
Desde a minha infância que esta dúvida martelava minha cabeça: Deus
sabia que Adão iria pecar ou não? Tive inúmeras oportunidades de
perguntar a irmãos mais entendidos na Palavra, todos afirmaram algo, mas
sempre sem provas, nada que pudesse convencer a mente de uma criança
questionadora. Cresci, e não sei se por coincidência, mas eu acredito
que foi plano de Deus, conheci minha noiva, e ela também carregava a
mesma dúvida sem resposta na mente: Deus sabia que Adão iria pecar ou
não?
O primeiro pensamento: quando nos deparamos com esta pergunta, à
primeira vista, meio que espontaneamente, lembramos da onisciência de
Deus (Hb 4:13; Sl 139:1-4) e logo sustentamos em nosso coração a certeza
de que Deus sabia do futuro da humanidade momentos antes de criar o
homem e pô-lo no jardim do Éden (Gn 2:7,8) e que ainda assim decidiu
criá-lo.
O segundo pensamento: Para mim sempre foi difícil aceitar a idéia de
que Deus sabia do pecado do homem antes de criá-lo. Contudo, ao ir
amadurecendo os pensamentos, fui levado, junto à minha noiva, a uma
série de raciocínios ligados a esse assunto. Nós comecávamos a sustentar
a possibilidade de Deus não saber da concretização do pecado humano
antes de dar vida a Adão. Nossa grande base para este fundamento eram
outras questões: Se Deus sabia que Adão iria pecar e mesmo assim o
criou, Ele não teria uma parcela de culpa? Quais seriam os motivos que
levariam Deus a ignorar este fato? E como nós nunca acreditamos em um
deus culpado, essas indagações nos firmavam cada vez mais na
possibilidade de Deus não saber da atitude de Adão e Eva. A primeira
contrapartida que nos deparamos foi, obviamente, a onisciência de Deus,
mas aí pensamos: Deus tinha motivos para usar de sua onisciência naquele
momento? Afinal Ele estava prestes a criar um ser ao qual Ele daria
livre-arbítrio, logo, por que sondaria seu futuro? Também nos deparamos
com pessoas que afirmaram que Deus sabia que Adão pecaria, mas que Ele
queria testar. Bem, aí nem tínhamos o que comentar. Se Deus o sabia não
precisaria testar nada.
Como o homem não pode concluir as verdades Sagradas por intermédio
único de sua mente (1 Co 4:2), agora estávamos cada vez mais confusos.
Somente uma resposta fundamentada totalmente na bíblia poderia nos levar
a uma conclusão segura. E a nossa tão esperada resposta foi encontrada
no último livro da bíblia, como citação de um livro que eu folheava, e
aí está a importância do crente estar sempre observando a Palavra de
Deus e outras literaturas auxiliares: “E adoraram-na todos os que
habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro
da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” (Ap
13:8). Apesar de o versículo citado fazer parte do relato sobre
“a besta que subiu do mar”, revelação do próprio Cristo á João, o
mesmo trás nossa resposta de forma um tanto clara quanto oculta.
Quando o escritor registrou o termo “do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.”
É notório que ele quis dizer que desde a fundação do mundo
sabia-se que o Cordeiro iria morrer. Sabe-se também que Cristo, o
Cordeiro, morreu unicamente para pagar os nossos pecados (Is
53:4-7). Sendo assim, podemos concluir do texto de Ap 13:8 que
desde a fundação do mundo Deus já sabia que Cristo iria morrer
como ovelha muda, na cruz do calvário, para pagar os pecados da
humanidade. Desde a fundação do mundo Deus já sabia que o homem
que Ele criaria iria pecar.
Mas então por que Deus criou o homem já sabendo que o mesmo iria
pecar? Essa foi a minha pergunta após ter lido o texto de Ap 13:8. Mas
agora eu tinha certeza: Antes de criá-lo, Deus já sabia que Adão iria
pecar. Cabia a mim, tentar entender por que. Fui me perguntando: Porque
Deus criou o homem se Ele já sabia que Caim mataria seu irmão Abel? Se
Ele já sabia sobre o massacre de Hitler, sobre a primeira e segunda
grande guerra mundial? E muito mais amplo que tudo isso, se Ele já sabia
que teria que assistir a morte de Seu Filho amado e ainda ouvi-lo
exclamar em grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lemá sabactâni? Que quer
dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mc 15:34). Então eu
pude enfim entender que a resposta para tudo isso é tão simples quanto
incompreensível à mente humana: Foi tudo uma questão de amor! Deus
possui um amor pelo homem com uma intensidade tão ampla que é
praticamente impossível compreendermos. O amor de Deus por nossas vidas é
muito maior que toda dor que nós o proporcionamos. Deus nos amou antes
mesmo de nós existirmos e continua a nos amar de forma inexplicável de
forma incompreensível, de forma divina! Entender o amor de Deus para com
o homem é infinitamente mais difícil que entender o amor que leva uma
pessoa a oferecer a outra face do rosto ao ser agredida, que o amor que
leva o homem a pagar o mal com o bem. O amor de Deus para com o homem
além de inexplicável é infinito e sublime. Sem esse amor nada seríamos
(1 Co 13:1,2).
http://comunidadeabiblia.net
quarta-feira, 27 de junho de 2012
O CRISTÃO E AS FESTAS JUNINAS |
Escrito por Josevaldo |
A
origem de tais festividades remonta à antiguidade, quando se prestava
culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos a esta deusa eram
denominados Junônias, atualmente festas juninas. Segundo a mitologia
romana Juno era a protetora do casamento, do parto e sobretudo da mulher
em todos os aspectos da sua vida, assemelha-se à deusa grega Hera, com
quem foi universalmente identificada.
Juno, na mitologia romana, era a principal deusa e a contrapartida
feminina de Júpiter, seu irmão e marido. Com Júpiter e Minerva, formava a
tríade capitolina de divindades difundidas pelos reis Etruscos, cujo
templo se erguia no Capitólio, em Roma.Recebeu vários epítetos, segundo
os papéis que desempenhava, como, por exemplo: Juno Iterduca, que
conduzia a noiva à nova casa; Juno Lucina, a deusa do parto, que
auxiliava o nascimento das crianças; Juno Natalis, que presidia o
nascimento de cada mulher; e Juno Matronalis, que protegia a mulher
casada.Tornou-se um anjo da guarda feminino, assim como todo homem
possuía seu "gênio", toda mulher tinha sua "juno". Sua festa principal
era aMatronália, celebrada em 1º de março, data em que mulheres casadas
se reuniam e levavam oferendas ao templo de Juno Lucina, trazendo
inspiração para o Catolicismo Romano que colocou tais festividades no
mês de junho. As representações de Juno variavam de acordo com o epíteto
escolhido. Com maior frequência, era representada de modo semelhante à
grega Hera, de pé e como matrona de austera beleza, às vezes com
características militares. Quando o cristianismo foi implantado na
Europa, depois de muito relutar, a Igreja Romana aceitou algumas das
festas pagãs, entre elas asJunônias.
Outra
fonte diz-se que as festas juninas são de origem europeia, e que fazem
parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim
como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a
Festa Junina do dia de "Midsummer" (24 de Junho) tornou-se, pouco a
pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo
celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a Festa Junina é o traço comum
que une todas as festas de São João europeias (da Estônia a Portugal, da
Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras de
Páscoa e às fogueiras de Natal. Uma lenda católica cristianizando a
FestaJunina pagã estival afirma que o antigo costume de acender
fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo
feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento
de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria
de acender uma fogueira sobre um monte.
Para
os brasileiros as festas juninas são uma herança portuguesa resultante
dos cultos pagãos em louvor a terra, com a data de nascimento de São
João. Sua origem foi influenciada por festas bárbaras e pagãs, com
fogueiras e queimas de fogos para afugentar os maus espíritos. Começaram
nos campos e plantações, daí os trajes típicos
de caipiras e sinhazinhas, com casamento de roça, discurso do padrinho,
as capelinhas decoradas, etc. Mais tarde as festividades tomaram um
cunho religioso com apresentação de tradições locais, influenciada pelas
lendas e hábitos do populacho.
Se
tivermos as suas origens na mitologia romana, veremos tal festividade
sendo categoricamente condenada por Jeremias no texto que segue:
“Tu,
pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração,
nem me importunes; pois eu não te ouvirei. Não vês tu o que eles andam
fazendo nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém? Os filhos apanham a
lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para
fazerem bolos à rainha do céu, e oferecem libações a outros deuses, a
fim de me provocarem à ira. Acaso é a mim que eles provocam à ira? diz o
Senhor; não se provocam a si mesmos, para a sua própria confusão?
Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que a minha ira e o meu furor se
derramarão sobre este lugar, sobre os homens e sobre os animais, sobre
as árvores do campo e sobre os frutos da terra; sim, acender-se-á, e não
se apagará. Assim diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel: Ajuntai
os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios, e comei a carne. Pois não
falei a vossos pais no dia em que os tirei da terra do Egito, nem lhes
ordenei coisa alguma acerca de holocaustos ou sacrifícios. Mas isto lhes
ordenei: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis
o meu povo; andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá
bem” (Jr 7.16-23).
O
costume dessas festas é movido pela tradição romana. Tais festas são
uma forma de culto aos santos católicos: São João, São Pedro e
SantoAntonio. João Batista e Pedro jamais aceitaram adoração ou
veneração (Jo3.23-30; At 10.25,26). O costume é religioso e movido pela
tradição Católica, por mais que elas tragam brincadeiras que agradem
nossas crianças, o perigo é que as tradições e costumes possam entrar na
vida dos pequeninos, o povo de Israel sofreu com os costumes de povos
que o próprio Deus pediu para não se envolver com eles. Observe o que
Paulo escreve:
“Tendo
cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e
vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do
mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2.8) Como
cristãos não somos contra as festas, pois somos um povo festeiro, mas
antes de participarmos de qualquer festa necessitamos avaliar qual é a
sua finalidade. Não concordamos com os princípios das “inocentes
festasjuninas” que sorrateiramente tem-se recebido permissão de muitos
cristãos e até de pastores, daí não entendermos o porquê de nossos
filhos não terem mais desejo pela Bíblia, ou por servir ao Senhor
Jesus. Alguns pais de minha
igreja tem-me perguntado: Meu filho é obrigado a participar da
festa junina porque vale nota no boletim! Este tem sido um problema para
muitos pais evangélicos. No Inciso 5º da Constituição Federal reza o
seguinte: "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma
da lei, a proteção aos locais dos cultos e suas liturgias".
Por
fim consideremos que o Brasil é o maior país agrícola do mundo. No
entanto, importamos alimentos, arroz, feijão, trigo, café, cacau etc.
Deveríamos exportar, pois temos terras de excelente qualidade. Um dos
problemas da falta de produção agrícola é a desvalorização do "homem do
campo" que é humilhado nas festas juninas. As Festas Juninas humilham as
pessoas do campo; o caipira quando não é banguela é desdentado, seu
andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas
roupas são rasgadas e remendadas, um pobre coitado. A Bíblia diz: “Quem
caçoa do pobre insulta a Deus, que o fez” (Pv 17.5).
CURIOSIDADES: VOCÊ SABIA? QUADRILHA. Que a quadrilha é uma dança de origem francesa? Foi trazida ao Brasil no início do século XIX passando a ser dançada nos salões da corte e da aristocracia brasileira. Com o passar do tempo, deixou a nata da sociedade e incorporou-se às festas populares gerando, assim, suas variantes no interior do país. PIROLÁTRICOS. Você sabia que os cultos pirolátricos são de origem portuguesa? Antigamente, em Portugal, acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões tinha como finalidade espantar o diabo e seus demônios na noite de São João. Atualmente, no mês de junho intensifica-se o uso desses artifícios, porém, desassociado dessa antiga crendice.
Fonte: Blog do Pastor Sérgio
|
terça-feira, 26 de junho de 2012
SÍMBOLOS DA NOVA ERA
Existe há séculos uma série de símbolos que são a representações de diversos costumes e crenças. São como logotipos, representação gráfica (desenho, letras, etc) usado pelas empresas atuais que ao vê-los logo reconhecemos.
A maioria das pessoas que utiliza esse sistema simbólico está ligada à música e aos meios de diversão em geral, com destaque aos grupos de Rock (Metal), que fazem de suas vestimentas e capas de discos, os mais eficientes veículos de divulgação dessa simbologia.
Veja abaixo alguns exemplos:
Anarquia
O movimento prega a destruição de toda e qualquer organização que não queira se integrar ao novo sistema. Declara a anarquia do inferno a essas organizações que resistem à adesão universal.
Ankh ou "Cruz com laço", "Cruz egípcia"...
Antigo símbolo egípcio que representa a vida, o conhecimento cósmico e o intercurso sexual. Também é conhecido por bruxos como a "Cruz Ansata", utilizado em rituais de encantamento, fertilidade e divinação.
Todo faraó ao morrer levava a cruz junto às narinas para adquirir imortalidade.
Ele era encontrado sempre nos hieróglifos, sendo segurado pelas divindades egípcias como se fosse uma chave, o que nos remete ao seu significado como "a chave dos portões que separam a vida e a morte", já que estes desenhos eram muito comuns em pirâmides mortuárias dos faraós. O Ankh simboliza a vida, o conhecimento cósmico, o intercurso sexual e o renascimento.
Arco-íris
É o símbolo principal da Nova Era, mas apresentado só a metade! Ele representa a ponte entre a alma humana individual e a "Grande Mente Universal" ou "Alma Universal", que é Lúcifer. Também é considerado como "Ponte Mental" entre o homem e as energias cósmicas e a cidade de Shambala, governada por Lúcifer. Na Bíblia, o arco-íris é o símbolo da Aliança entre Deus e o Seu povo.
Besouro
Símbolo que mostra que a pessoa que usa tem poder dentro do satanismo.
Borboleta
A borboleta é o símbolo próprio dos adeptos da nova era ou dos "aquarianos". Como a lagarta entra no casulo, transforma-se e sai em forma de borboleta, assim a humanidade passa de uma era antiga, transforma-se em todos os sentidos e entra na nova era.
Cabeça de bode
É um símbolo de zombaria, contrário ao cordeiro de Deus "Jesus".
Casal Transpessoal
Símbolo do fim do casamento representado pela letra Omega, última letra do alfabeto grego. Os adeptos da Nova Era dizem que o ser humano não deve pertencer a nenhuma família possessiva, mas deve ficar sempre livre para buscar outros parceiros.
Chalice Well (Símbolo celta)
Associado aos poderes mágicos, o chalice well representa o poço do Glastonbury, no fundo do qual estaria escondido o Santo Graal - o cálice usado por Cristo na última ceia. É um objeto da tradição celta mais recente, pois remonta o início da Era Cristã e ao período medieval. Usado como talismã, atrai proteção e facilita a comunicação com os seres elementais - fadas, gnomos, ondinas, silfos, salamandras e duendes. Não há uma divindade associada a esse talismã, porque ele se identifica com o cristianismo (incorporado pelos celtas), não tendo, portanto, uma ligação direta com o druidismo nem com a mitologia celta primitiva.
Chifre
Usado em colares, pulseiras, brincos, etc. Simboliza o afastamento de fluídos negativos (mal olhado, olho gordo...).
Circulo
O movimento cíclico do Universo e das energias. Representa toda forma de força cíclica, seja corpórea ou universal ininterrupta.
Cruz Celta
Associada à coragem e ao heroísmo, a cruz celta ajuda a superar obstáculos e a conquistar vitórias graças aos próprios esforços. Atrai reconhecimento, fama e riqueza, mas essas bênçãos só são garantidas para quem trabalha com afinco e dedicação. Por isso, a cruz celta também concede força de vontade e disposição. A divindade relacionada a esse talismã é Lug, o Senhor da Criação na mitologia celta.
Cruz com laço
Simboliza o desprezo da virgindade, troca da parceiros conforme a escolha pessoal. A NE ensina que a sexualidade é a parte que purifica o ser humano, eleva o espírito e embeleza o corpo. É a volta ao paganismo antigo, cujos "deuses" promoviam as danças com barulho excessivo, as orgias, a prostituição ritual, etc.
Cruz Satânica ou Cruz da confusão
O nome por si já diz o que significa, qual o seu uso, e o objetivo do porque usa.
Cruz suástica
Para o Movimento Nova Era simboliza o movimento cósmico. É bem conhecida sua conotação com a pessoa de Adolf Hitler e seu movimento nazista que dizimou milhões de seres humanos na Segunda guerra mundial. É conhecido, também no Brasil e em outras partes do mundo, o renascimento deste movimento nazista. A cruz suástica é inspiração de chamberlain, um vidente satânico e conselheiro de Hitler. Foi ele que inspirou a Hitler as idéias de um reino de terror e poder.
Cruz de Cabeça para Baixo
Usado por grupos de Rock e adeptos da Nova Era. Simboliza zombaria da cruz de Jesus. Usado também em rituais satânicos.
Estrela de cinco pontas
As duas pontas para cima, significam Lúcifer e seu reino; duas pontas para baixo, significa o homem como deus, no lugar de Deus. É símbolo da adoração a Satanás já estabelecida em várias partes do mundo. Alguns conjuntos musicais de "Rock" adoram este símbolo para garantir sucesso.
Estrela de Davi em círculo
É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmicas.
Fita entrelaçada Sem Fim
Significa a vida entrelaçada, onde há sempre uma continuidade em outras encarnações. Também representa o pacto de sangue entre os nova-erinos, envolvendo pessoas ou organizações. É usado para uma melhor obediência entre os aliados do movimento Nova Era.
Lua-estrela
Usados em roupas, adereços, artes e também em centros espíritas. Simboliza poder para transportar através do cosmos.
Mancha
Usada principalmente em automóveis. É uma gota de sangue em zombaria ao sangue redentor de Jesus.
Mão chifrada
Usado por artistas ligados à música (principalmente Rock) e seus fãs. Simboliza invocação ao diabo e louvor em rituais satânicos.
Netuno
Simboliza a transformação das crenças. A cruz para baixo significa que todas as crenças serão destruídas para que o planeta Terra seja governado por Maitreya o "Novo Messias".
Número da besta
Este número tem qualidades sagradas e por isso, deveria ser usado com maior freqüência possível para representar a Nova era, segundo os ensinamentos da Alice Bailey, suma-sacerdotisa da Sociedade Teosófica.
Olho de Lúcifer
Simboliza o olhar de satanás sobre as finanças do mundo. (ver nota de um dólar).
Olho de Lúcifer
Usado em roupas e outros meios. Simboliza o olho de satanás vendo tudo e chorando por aqueles que estão fora do seu alcance (judeus e cristãos principalmente).
Olho de Hórus
É um outro antigo símbolo egípcio. Representa o olho divino do deus Hórus, as energias solar e lunar, e freqüentemente é usado para simbolizar a proteção espiritual e também o poder clarividente do Terceiro Olho.
Pé-de-galinha (Movimento Hippie)
É uma cruz de cabeça para baixo, também chamada de "pé-de-galinha". Simboliza a "verdadeira" paz sem Cristo. O pé-de-galinha é uma cruz com os braços quebrados e caídos. O círculo representa o inferno. Na década de 60 foi usada pelos hippies; também foi símbolo de ecologia no mundo, pois representa uma árvore de cabeça para baixo. E esse símbolo simboliza a Igreja de Satã nos Estados Unidos.
Pentagrama
É um dos símbolos pagãos mais poderosos e mais populares entre os Bruxos e Magos Cerimoniais. O pentagrama (uma estrela de cinco pontas circunscrita num círculo) representa os quatro antigos e místicos elementos: fogo, água, ar e terra, superados pelo espírito.
Na Wicca o símbolo do pentagrama é geralmente desenhado com a ponta para cima a fim de simbolizar as aspirações espirituais humanas. Um pentagrama voltado com duas pontas para cima é um símbolo do Deus Cornífero.
Pirâmide
É tida como elemento que capta a energia cósmica e beneficia as pessoas dando sorte nos negócios.
Plutão
Simboliza a "união planetária, construção da "Aldeia Global", é o novo nascimento do planeta Terra com a união sem fronteiras, acima de credos, cor e raça. Simboliza também a "paz universal" dentro da nova era.
Pomba com Ramo
Simboliza a paz à qual tendem os aquarianos, na esperança de que as águas de Peixes sequem para dar lugar à Nova Era.
Raio
É o reconhecimento do poderio de satanás, senhor Satã, e a disposição de estar a seu serviço.
Signo de Lúcifer
Este sinal é o símbolo da bandeira de Lúcifer. O círculo representa o planeta Terra como reino de satanás. O ponto são os homens, instrumentos a serviço deste reino.
SS
Usado por grupos nazistas e grupos de Rock também em roupas, broches, tatuagens, etc. Simboliza o louvor e invocação de satanás.
Triângulo
Símbolo com várias interpretações, aliás conciliáveis: luz, trevas e tempo; passado, presente e futuro; sabedoria, força e beleza; nascimento, vida e morte; liberdade, igualdade e fraternidade.
É um símbolo de manifestação finita na magia ocidental, sendo usado em rituais para invocar os espíritos quando o selo ou sinal da entidade a ser invocada está no centro do triângulo. O triângulo é equivalente ao número três - número mágico poderoso - e é um símbolo sagrado da Deusa Tripa: Virgem, Mãe e Anciã. Invertido simboliza o princípio masculino.
Tem cabalisticamente duas formas de interpretação, define o temário, numero três: causa, ação e reação. É também a força do etéreo quando o vértice está para cima.
Triskle Celta (Símbolo celta)
Associado aos quatro elementos básicos da natureza - a terra, o fogo, o ar e a água - , o triskle celta é o símbolo que sintetiza toda a sabedoria desse povo. Ele representa as três faces da mulher, considerada a expressão máxima da natureza: a anciã, a mãe e a virgem. Usado como talismã, esse objeto atrai as três principais qualidades femininas - ou seja, a intuição, a ternura e a beleza - e ajuda a obter proteção contra todos os males. A divindade relacionada a esse talismã é a própria natureza, cultuada pelos celtas.
Unicórnio
É o símbolo da liberdade e promiscuidade sexual: homossexualismo, lesbianismo, heterossexualismo, fornicacionismo, sexo grupal, etc.
Urano
Amor à natureza que se expressa através dos movimentos ecológicos. Urano simboliza a harmonia com o cosmo, adoração à deusa Gaia, o que eles chamam de "Lado feminino de Deus".
O Tao ou Yin Yang
A representatividade chinesa do macro e microcosmos e das duas energias que regem das duas energias que regem o mundo, yin e yang; o feminino e o masculino; o bem e o mal; a ordem e o caos; - energias opostas que se complementam. A força intrínseca do Universo convertendo-se ora em uma, ora em outra.
Extraído do acervo: www.jesussite.com.br
ENTENDA MAIS SOBRE OS SÍMBOLOS DA NOVA ERA
Nova Era: SÍMBOLOS E
SIGNIFICADOS
A
humanidade ao longo de sua existência desenvolveu uma relação de intimidade com
o sobrenatural, exteriorizada no culto a Deus e conseqüente observação dos
princípios Bíblicos ou no culto às mais diversas divindades originadas no
paganismo e nas religiões que se distanciaram dos preceitos apresentados na
Bíblia.
A humanidade criou uma série de símbolos, que através do principio de analogia, representa ou substitui a crença ou rituais; por meio da simbologia mística é possível evocar os seres espirituais.
Veja a seguir alguns símbolos que representam os costumes e práticas ligadas à Nova Era.
Elias R. Oliveira
A humanidade criou uma série de símbolos, que através do principio de analogia, representa ou substitui a crença ou rituais; por meio da simbologia mística é possível evocar os seres espirituais.
Veja a seguir alguns símbolos que representam os costumes e práticas ligadas à Nova Era.
Elias R. Oliveira
Esta relação de símbolos é uma colaboração do irmão Tomaz
Fernandes
Símbolo da
Besta
Este número tem qualidades sagradas e por isso,
deveria ser usado com maior freqüência possível para representar a Nova era,
segundo os ensinamentos da Alice Bailey, suma-sacerdotisa da Sociedade
Teosófica.
Arco-íris
É o símbolo
principal da Nova Era, mas apresentado só a metade! Ele representa a ponte entre
a alma humana individual e a "Grande Mente Universal" ou "Alma Universal".
Também é considerado como "Ponte Mental" entre o homem e as energias cósmicas e
a cidade de Shambala. Na Bíblia, o arco-íris é o símbolo da Aliança entre Deus e
o Seu povo.
Yin
Yang
A representatividade chinesa do
macro e microcosmos e das duas energias que regem das duas energias que regem o
mundo, yin e yang; o feminino e o masculino; o bem e o mal; a ordem e o caos; -
energias opostas que se complementam. A força intrínseca do Universo
convertendo-se ora em uma, ora em outra.
Fita entrelaçada Sem
Fim
Significa a
vida entrelaçada, onde há sempre uma continuidade em outras encarnações. Também
representa o pacto de sangue entre os nova-erinos, envolvendo pessoas ou
organizações. É usado para uma melhor obediência entre os aliados do movimento
Nova Era.
Borboleta
A borboleta é
o símbolo próprio dos adeptos da nova era ou dos "aquarianos". Como a lagarta
entra no casulo, transforma-se e sai em forma de borboleta, assim a humanidade
passa de uma era antiga, transforma-se em todos os sentidos e entra na nova era.
Signo de
Lúcifer
Este sinal é o
símbolo da bandeira de Lúcifer. O círculo representa o planeta Terra como reino
de satanás. O ponto são os homens, instrumentos a serviço deste reino.
Hexagrama em
círculo
É usada pelo
movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças
cósmicas.
Hexagrama de dois
triângulos entrelaçados
Formado por
dois triângulos entrelaçados (Este símbolo não é a "Estrela de Davi", cujos
triângulos são sobrepostos). Simboliza os processos de involução e evolução. Com
efeito; o triângulo que aponta para baixo, apresenta a involução da energia
divina que desce às formas mais boçais, ao passo que o triângulo voltado para
cima indica a ascensão dos seres quer entendem a se divinizar cada vez mais.
Estrela de cinco
pontas
As duas pontas
para cima, significam Lúcifer e seu reino; duas pontas para baixo, significa o
homem como deus, no lugar de Deus. É símbolo da adoração a Satanás já
estabelecida em várias partes do mundo.
Chifre
Usado em
colares, pulseiras, brincos, etc. Simboliza o afastamento de fluídos negativos
(mal olhado, olho gordo...).
Mão chifrada
Usado por
artistas ligados a um determinado ritmo músical e seus fãs. Simboliza o louvor
em rituais satânicos.
Cruz virada para
baixo
Usado por
grupos de Rock e adeptos da Nova Era. Simboliza zombaria da cruz de Jesus.
SS
Usado por
grupos nazistas em roupas, broches, tatuagens, etc. Simboliza o louvor e
invocação de satanás.
Raio
É o
reconhecimento do poderio de satanás, senhor Satã, e a disposição de estar a seu
serviço.
Besouro
Símbolo que
mostra que a pessoa que usa tem poder dentro do satanismo.
Lua-estrela
Usados em
roupas, adereços, artes e também em centros espíritas. Simboliza poder para
transportar através do cosmos.
Pirâmide
É tida como
elemento que capta a energia cósmica e beneficia as pessoas dando sorte nos
negócios.
Olho de
Lúcifer
Simboliza o
olhar de satanás sobre as finanças do mundo. ( ver nota de um dólar).
Cruz
suástica
Para o
Movimento Nova Era simboliza o movimento cósmico. É bem conhecida sua conotação
com a pessoa de Adolf Hitler e seu movimento nazista que dizimou milhões de
seres humanos na Segunda guerra mundial. É conhecido, também no Brasil e em
outras partes do mundo, o renascimento deste movimento nazista. A cruz suástica
é inspiração de chamberlain, um vidente satânico e conselheiro de Hitler. Foi
ele que inspirou a Hitler as idéias de um reino de terror e poder.
Anarquia
O movimento
prega a destruição de toda e qualquer organização que não queira se integrar ao
novo sistema. Declara a anarquia do inferno a essas organizações que resistem à
adesão universal.
Cruz Satânica ou
Cruz da confusão
O nome por si
já diz o que significa, qual o seu uso, e o objetivo do porque
usa.
Cruz de Cabeça para
Baixo
É uma cruz de
cabeça para baixo, também chamada de "pé-de-galinha". Simboliza a "verdadeira"
paz sem Cristo. O pé-de-galinha é uma cruz com os braços quebrados e caídos. O
círculo representa o inferno. Na década de 60 foi usada pelos hippies; também
foi símbolo de ecologia no mundo, pois representa uma árvore de cabeça para
baixo. E esse símbolo simboliza a Igreja de Satã nos Estados Unidos.
Urano
Amor à
natureza que se expressa através dos movimentos ecológicos. Urano simboliza a
harmonia com o cosmo, adoração à deusa Gaia, o que eles chamam de "Lado feminino
de Deus".
Unicórnio
É o símbolo da
liberdade e promiscuidade sexual: homossexualismo, lesbianismo,
heterossexualismo, fornicacionismo, sexo grupal, etc.
Cruz com
laço
Simboliza o
desprezo da virgindade, troca da parceiros conforme a escolha pessoal. A Nova
Era ensina que a sexualidade é a parte que purifica o ser humano, eleva o
espírito e embeleza o corpo. É a volta ao paganismo antigo, cujos "deuses"
promoviam as danças com barulho excessivo, as orgias, a prostituição ritual,
etc.
Casal
Transpessoal
Símbolo do fim
do casamento representado pela letra Omega, última letra do alfabeto grego. Os
adeptos da Nova Era dizem que o ser humano não deve pertencer a nenhuma família
possessiva, mas deve ficar sempre livre para buscar outros parceiros.
Pomba com
Ramo
Simboliza a
paz à qual tendem os aquarianos, na esperança de que as águas de Peixes sequem
para dar lugar à Nova Era.
Cabeça de
bode
É um símbolo
de zombaria, contrário ao cordeiro de Deus "Jesus".
Mancha
Usada
principalmente em automóveis. É uma gota de sangue em zombaria ao sangue
redentor de Jesus.
Netuno
Simboliza a
transformação das crenças. A cruz para baixo significa que todas as crenças
serão destruídas para que o planeta Terra seja governado por Maitreya o "Novo
Messias".
Plutão
Simboliza a
"união planetária, construção da "Aldeia Global", é o novo nascimento do planeta
Terra com a união sem fronteiras, acima de credos, cor e raça. Simboliza também
a "paz universal " dentro da nova era.
Olho de
Lúcifer
Usado em
roupas e outros meios. Simboliza o olho de satanás vendo tudo e chorando por
aqueles que estão fora do seu alcance (judeus e cristãos principalmente).
EXTRAÍDO DO ACERVO: www.vivos.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)