quarta-feira, 26 de setembro de 2012


Os gafanhotos Migrador, cortador, devorador e destruidor

-Tema: DÍZIMOS
Os Gafanhotos - Joel 1.3,4
-IntroduçãoNa tradução original da Bíblia, o Profeta Joel fala da Locusta do gafanhoto, do Pulgão, da Lagarta que são fases da vida do gafanhoto.

Quem são estes gafanhotos?

O Profeta Joel fala de maneira clara, sobre a ação dos gafanhotos na videira. O CORTADOR vem assolando a videira, ou seja, cortando-lhe as folhas, já o gafanhoto MIGRADOR vem destroçando a videira quebrando-lhe os galhos. O gafanhoto DEVORADOR já age com poder e a força de produção, ela se torna estéril. E finalmente vem o gafanhoto. DESTRUIDOR, e lança a videira por terra, matando-a. 
Cada tipo de gafanhoto representa uma legião de demônios que age na vida do homem. Estes demônios agem no patrimônio do homem, destruindo casas, carros, roupas, mantimentos e salários, provocam desastres de carros, aviões, afundam navios, derrubam prédios, matam pessoas, destroem nações, famílias, Igrejas e casamentos e lares.

1- O GAFANHOTO CORTADOR (lagarta):
O gafanhoto CORTADOR mora na lavoura e o agricultor fica desesperado tentando, expulsá-lo, usando todos os meios possíveis e imagináveis para se livrar dele, mas é tudo em vão. A casa do CORTADOR É A LAVOURA; Inseticidas, nenhum outro veneno agrotóxico, nem pessoas tocando-os, nada os tira da lavoura; é uma praga violenta.
O gafanhoto CORTADOR tem o poder de cortar parte do fruto, sempre comendo uma parte, ele tem o poder de "bichar", estragar um pedaço do fruto. O agricultor nunca colhe e o fruto por completo. Você já comeu uma fruta em que parte dela está bichada? Os agricultores têm feito de tudo para se livrarem deste prejuízo, mas a ação do gafanhoto CORTADOR é amainar uma parte da lavoura.
A legião do CORTADOR trabalha 24 horas por dia na vida do homem que não obedece a Deus. Esta legião tem o poder de comer, cortar, "bichar" parte das riquezas, bens e salários, ou seja, de tudo que a pessoa infiel ganha, uma parte pertence a ele. O CORTADOR come através do cigarro, da bebida, dos jogos de azar, de remédios fazendo de sua casa uma farmácia. O infiel sempre gastando parte do seu dinheiro com prejuízos, com coisas que não edificam. Este dinheiro está sendo jogado fora todo mês (Isaías 55.2).

2- O GAFANHOTO MIGRADOR (locusta):
O gafanhoto MIGRADOR é um tipo diferente de gafanhoto, ele já não mora na lavoura, mas voa em bandos, de lugar para lugar, agindo de surpresa, comendo mais um pedaço do fruto. O CORTADOR já tinha levado uma parte, agora chega o MIGRADOR e leva mais um pouco. Este gafanhoto chega à lavoura faz seu serviço e vai embora, "aumentando o prejuízo para o agricultor".
MIGRADOR significa inconstante que não permanece em lugar nenhum, a cada hora está em um lugar diferente. O MIGRADOR vem de tempo em tempo, de mês em mês, de dois em dois meses, de quatro em quatro meses ou talvez duas ou três vezes por ano, mas, quando ele chega, dá um prejuízo de surpresa que a pessoa não esperava. O MIGRADOR chega ao Patrimônio, faz o que tem que fazer e vai embora. Esta legião de demônios trabalha voando por aí, promovendo prejuízo, acidentes de carros, estragando bens e riquezas, forçando o homem a gastar parte do seu salário com despesas inesperadas, mais uma parte do dinheiro que vai embora.

3- O GAFANHOTO DEVORADOR (gafanhoto):
O gafanhoto DEVORADOR, já é um tipo mais violento; quando ele chega à lavoura, o agricultor já não pode mais vender o fruto (produto), porque já está tudo arrebentado, se sobra alguma coisa é de muito pouco valor para vender; este gafanhoto tem o poder de levar o agricultor à falência, o prejuízo é certo. O que ele colhe não vale nada, não há colheita nem para sua própria subsistência.
A legião do DEVORADOR é mais arrasadora do que as duas primeiras legiões, quando estes demônios se manifestam na vida de uma pessoa, eles a deixam passando fome, tomam a casa, o apartamento, a pessoa perde o, sítio, a fazenda, sem nenhuma explicação. A legião do DEVORADOR é tão terrível que em pouco tempo leva a pessoa a uma vida de miséria e dor; eles agem com uma estratégia de encurralar a pessoa numa situação de dívidas, prejuízos, que humanamente falando jamais conseguirá pagar seus compromissos. Quando a pessoa menos percebe o DEVORADOR roubou sua riqueza, anos de trabalho, estes demônios agem com astúcia, envolvendo a pessoa em negócios sombrios, perigosos, e desonestos. Diante dessas trapaças acaba sendo processado, seus bens vão a leilão, intimações policiais começam a chegar a sua casa e por causa das dívidas, é até ameaçado de morte, e ainda fica sem crédito, sem moral, sua palavra não tem valor para ninguém.
Estes demônios fecham todas as portas não deixando a pessoa ganhar dinheiro, e nem arrumar emprego. Tudo que faz é vão; sua esposa e filhos não o querem mais, e vivem pregando por todos os lados que ele não vale nada; estes demônios te levam o homem alcoolismo, à insônia e ao lamento constante. Mas a quarta legião está pronta para atacar.

4- O GAFANHOTO DESTRUIDOR (pulgão):
O gafanhoto DESTRUIDOR é o bando que possui maior poder de extermínio, quando ele chega à lavoura ele arrasa cem por cento, ele tem o poder dos escorpiões, que são capazes de ferir inclusive o agricultor, matando-o com seu veneno. Este gafanhoto não age apenas na lavoura, mas, também no agricultor, na sua casa, destruindo tudo o que pode, até provocando desastres terríveis.
A legião do DESTRUIDOR é assassina. Cumpre o que diz João 10.10, que o diabo veio para roubar, matar e destruir. Esta legião induz, falando ao ouvido das pessoas para se suicidarem, ela é provocadora de desastres acompanhado de morte, é opressora, fazendo muitos pularem de prédios, até mesmo a entrarem debaixo de carros morrendo esmagados, tudo isto por causa dos prejuízos e das dívidas. Estes demônios arrebentam freios de carros levando famílias inteiras à morte, jogando-os em abismos. Os espíritos destruidores tem o poder para provocar desastres de aviões, de afundar navios, de arrebentar com prédios e casas. Onde eles passam semeiam morte, pânico, medo e pavor.
As legiões do DESTRUIDOR usam muitas as intempéries da natureza como: "fogo, tromba d'água, ventania, para exterminar as riquezas do homem". Estes demônios têm o poder de se misturarem na água, no fogo, e no vento. Provocando as mais terríveis destruições e morte que chocam o mundo.
Quando eles agem, normalmente a notícia corre no mundo inteiro, o fato é de tanta repercussão que a televisão, o rádio e o jornal não têm como deixar de publicar estes acontecimentos. Depois que eles agem não se pode fazer mais nada, pois, só sobram cinzas, lama e destroços. 

Como vencer estes gafanhotos?

-CONCLUSÃOJoel 2.25-27
Com FIDELIDADE!!!
O maior desespero dos empresários, é sentir que todo seu patrimônio está sendo consumido a cada dia que se passa, culpa o governo, culpam o sistema econômico. Mas a verdade é que essas quatro legiões de demônios estão agindo 24 horas por dia empresas.
O CORTADOR usa empregados desonestos e preguiçosos para ir a todo o momento semeando prejuízos,
o MIGRADOR que de tempo em tempo leva através de fatos esporádicos uma boa parte do lucro,
o DEVORADOR leva a empresa às dividas desmoralizando seu nome, seu crédito, não pagar nem o salário dos empregados.
o DESTRUIDOR incendeia empresas matando funcionários e deixando todo o patrimônio em cinzas leva seus donos ao suicídio ou a loucura.
Muitas vezes se pode sentir como o ambiente de trabalho é carregado destes demônios, eles estão ali olhando para as pessoas e para o produto que está vendendo ou construindo. Eles têm fome de riquezas; o alimento desses demônios são os bens e dinheiros das empresas.
COMO VENCER ESTES DEMÔNIOS?
Como proteger nossos bens, riquezas e salários das quatro legiões?
“DIZIMO” e “OFERTA” são o remédio de DEUS!
O único poder capaz de repreender estas quatro legiões, chama-se Dízimo e oferta. Deus ensina em sua palavra que todo homem que se torna dizimista fiel, estes demônios ficam impedidos de agir em seu patrimônio, bens, riquezas e salários. Os dízimos são as "Correntes de Deus" capazes de amarrar estas quatro legiões.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012


    Tragam Seus Dízimos e Recebam as Bênçãos de Deus:

    É Esta, Hoje em Dia, a Vontade de Deus?

As pessoas religiosas, hoje em dia, ouvem muita coisa a respeito do dízimo. Os pregadores, freqüentemente, citam Malaquias 3:10 para encher os cofres de suas igrejas. Nesta passagem, o profeta de Deus disse:
"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida."
Que texto de pregação poderoso! Mandamento de Deus. Obrigação clara. Teste de fidelidade. Garantia de bênção. Não é surpresa que esta seja uma passagem favorita de muitos pregadores modernos.
Mas estariam estes pregadores tratando corretamente a palavra de Deus (veja 2 Timóteo 2:15)? Deus exige nossos dízimos hoje em dia? Ele está prometendo bênçãos materiais abundantes em retribuição? Examinemos estas questões de acordo com a Bíblia para determinar o que Deus realmente quer (veja Atos 17:11).

Deus exige nossos dízimos, hoje em dia?

Não há dúvida que Deus exigiu o dízimo na Bíblia. Mas, para entender sua vontade para os dias de hoje, precisamos examinar as passagens que discutem o dízimo. Pesquisemos brevemente o ensinamento bíblico sobre este assunto.
O dízimo antes da lei de Moisés
Antes que Deus revelasse uma lei escrita a Moisés, para governar os descendentes de Israel, encontramos duas ocasiões quando homens deram ou prometeram dízimos a Deus. Depois do resgate de pessoas e de bens que tinham sido tomados de Sodoma numa guerra, Abraão deu um dízimo a Melquisedeque, o sacerdote de Deus (Gênesis 14:18-20). Mais tarde, Jacó (o neto de Abraão) prometeu devolver a Deus 10% de sua prosperidade (Gênesis 28:22). Estes dízimos parecem ter sido voluntários. Não há registro de qualquer mandamento de Deus a respeito do dízimo antes do tempo de Moisés. Certamente, o dízimo de Abraão não é mais um padrão para hoje na mesma forma que o exemplo de Noé não exige que nós construirmos uma arca hoje em dia. Pela mesma razão que pregadores hoje em dia não têm o direito de exigir que você construa um grande barco, eles não têm base para usar os exemplos de doações de dízimo do livro de Gênesis para exigir que você dê 10% de sua renda a uma igreja.
O dízimo na lei de Moisés
É indiscutivelmente claro que Deus ordenou o dízimo na lei que ele deu através de Moisés. Muitas passagens mostram essa exigência (por exemplo, Levítico 27:30-33; Números 18:21-32; Deuteronômio 12:1-19; 26:12-15). O dízimo era uma característica da relação especial entre Deus e o povo escolhido de Israel (Deuteronômio 14:22-29). Nenhum estudante da Bíblia pode negar a necessidade do dízimo, sob a lei de Moisés.
Sempre que as pessoas se referem à lei de Moisés, é importante lembrar que Deus deu essa lei aos israelitas, descendentes de Abraão especialmente escolhidos. A manutenção dessa lei era necessária para mostrar que eles eram um povo separado, escolhido (Êxodo 19:1-6; Deuteronômio 26:16- 19). Estes mandamentos a respeito do dízimo foram parte "da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel" (Neemias 8:1).
Malaquias viveu no mesmo tempo que Neemias. Ele era um judeu que pregava aos judeus (Malaquias 1:1). Ele viveu sob a lei de Moisés e encorajou outros israelitas a serem obedientes a essa lei (Malaquias 2:4-8, 10; 4:4). Ele usou pensamentos dessa lei para prever as responsabilidades e bênçãos espirituais, ainda por vir, através de um descendente de Abraão, mas não impôs sobre todas as pessoas de todos os tempos a obrigação de dar o dízimo. Qualquer esforço para voltar à lei de Moisés, hoje em dia, é um esforço para reconstruir o muro de separação que Jesus morreu para destruir (Efésios 2:11-16). Certamente, os verdadeiros seguidores de Jesus não quererão anular seu sacrifício só para acumular dinheiro no tesouro de uma igreja!
O dízimo no Novo Testamento
Todas as pessoas agora vivem sob a autoridade de Cristo, como foi revelada no Novo Testamento (Mateus 28:18-20; João 12:48; Atos 17:30- 31). Sua vontade entrou em vigor depois de sua morte (Hebreus 9:16-28). Estes fatos nos ajudarão a entender as passagens do Novo Testamento, a respeito do dízimo.
Durante sua vida, Jesus reconheceu a autoridade da lei de Moisés. Ele era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e com a missão de cumprir essa lei (Mateus 5:17-18). Jesus criticou os judeus hipócritas, que negligenciavam outros mandamentos divinos, enquanto zelosamente aplicavam a lei do dízimo (Mateus 23:23; Lucas 11:42; 18:9-14). Jesus não ensinou que a lei do dízimo seria uma parte de sua nova aliança, que entraria em vigor após sua morte.
O livro de Hebreus fala do dízimo, para mostrar a superioridade do sacerdócio de Jesus, quando comparado com o sacerdócio levítico da Velha Lei (Hebreus 7:1-10). Esta passagem não está ordenando o dízimo para hoje em dia. De fato, o mesmo capítulo afirma claramente que Jesus mudou ou revogou a lei de Moisés (Hebreus 7:11-19). O dízimo não é ordenado na lei de Cristo, que é o Novo Testamento.

Que lei se aplica hoje?

Não vivemos sob a lei de Moisés, hoje em dia. Jesus aboliu essa lei por sua morte (Efésios 2:14-15). Estamos mortos para essa lei para que possamos estar vivos para Cristo (Romanos 7:4-7). A lei gravada nas pedras, no Monte Sinai, extinguiu-se e a nova aliança permanece (2 Coríntios 3:6-11). A lei funcionou como um tutor para trazer o povo a Cristo, mas não estamos mais sob esse tutor (Gálatas 3:22-25). Aqueles que desejam estar sob a lei estão abandonando a liberdade em Cristo e retornando à escravidão (Gálatas 4:21-31). As pessoas que voltam a essa lei estão decaindo da graça e se separando de Cristo (Gálatas 5:1-6). Não temos o direito de retornar a essa lei, para obrigar que guardem o sábado, a circuncisão, os sacrifícios de animais, as regras especiais sobre roupas, a pena de morte para os filhos rebeldes, o dízimo e qualquer outro mandamento da lei de Moisés.
Vivemos sob a autoridade de Cristo e temos que encontrar a autoridade religiosa na nova aliança que ele nos deu através de sua morte. Ele é o mediador desta nova aliança (Hebreus 9:15). Seremos julgados por suas palavras (João 12:48-50). Desde que Jesus tem toda a autoridade, temos a responsabilidade de obedecer tudo o que ele ordena (Mateus 28:18-20).

O que o Novo Testamento diz a respeito das dádivas?

Jesus, através de Paulo, ensina que as igrejas devem fazer coletas nas quais os cristãos darão de acordo com sua prosperidade (1 Coríntios 16:1- 2). Temos que dar com amor, generosidade e alegria, conforme tencionamos em nossos corações (2 Coríntios 8:1-12; 9:1-9). Portanto, podemos dar mais do que 10% ou menos do que 10%. Temos que usar nossos recursos financeiros, e todos os outros recursos, no serviço de Deus. Não somos mandados por Deus para darmos uma porcentagem especial.

E a respeito das bênçãos?

Malaquias pregou a uma nação carnal que estava sofrendo as conseqüências carnais do pecado. Ele prometeu bênçãos materiais de Deus para aqueles que se arrependessem de sua desobediência. Não encontramos esta importância material no Novo Testamento. Deus garante aos fiéis que eles não precisam se preocupar com as necessidades da vida (Mateus 6:25-33).
Mas o Novo Testamento não promete luxo, conforto e riquezas. Jesus sofreu nesta vida, e assim seus seguidores sofrerão (Marcos 10:29-30; Lucas 9:57-62). A preocupação com a prosperidade material nos distrai da meta celestial e nos arrasta à idolatria da cobiça (Colossenses 3:1-5). Tais motivos não têm nenhum lugar entre os cidadãos do reino de Deus.

Destorcendo Malaquias 3:10

Aqueles que citam Malaquias 3:10 para exigir o dízimo, e prometem prosperidade material, estão destorcendo a palavra de Deus. Eles estão enchendo os tesouros das igrejas ao desviarem a atenção de seus seguidores das coisas espirituais para darem atenção às posses materiais. Pedro advertiu sobre tais mestres: "Também, movidos pela avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pedro 2:3).

Mirando a meta celestial

Deus oferece uma coisa muito melhor aos seus seguidores: um prêmio eterno no céu. Paulo nos desafia a mirar essa meta: "Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas cousas lá do alto, mas não nas que são da terra" (Colossenses 3:1-2).
- por Dennis Allan
A Revelação do Plano de Deus:
A História do Plano da Redenção


Bob Waldron



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"Temos apenas uma chance em toda a nossa vida; portanto, agarre-se a ela com todo o entusiasmo que você tiver."

Éisto tudo o que há? Como cristão, estou perdendo alguma coisa valiosa? Há alguns prazeres neste mundo que eu não possuo. Se isto for tudo o que espero, então, como disse Paulo, sou o mais infeliz de todos os homens (1 Coríntios 15:19).

Mas, há uma outra forma de olharmos a vida sob o sol. Esta nem é a "vida" verdadeira. Este é apenas um breve período de experiência, para comprovar se eu posso ter o privilégio de viver no céu, com o próprio Deus, por toda a eternidade. Jesus antecipou-se em preparar mansões para os que passarem na prova (João 14:1-3). Ainda que eu viva noventa anos ou mais, aqui, este é apenas um prazo curto, comparado com a totalidade das coisas. "Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa" (Tiago 4:13-15).

Abraão teve esta visão da vida na terra. Eis porque pôde deixar seu lar e sua parentela e ir para uma terra que Deus lhe indicaria. Estava buscando uma cidade cujo arquiteto e edificador é Deus (Hebreus 11:8-10). Eis porque Moisés pôde abandonar a honra de ser chamado o filho da filha do Faraó. Ele pôde ver que as riquezas que Deus oferece aos justos, como recompensa, são muito maiores do que quaisquer breves prazeres que o pecado pode oferecer aqui neste mundo (Hebreus 11:24-26).

Eis porque Paulo pôde rejubilar-se em uma prisão romana, enfrentando a morte por sua fé em Cristo. Ele era humano. Não queria a dor do sofrimento, mas viu uma coroa guardada para ele, fazendo com que qualquer sofrimento atual parecesse ser apenas momentâneo (2 Timóteo 4:6-8).

Mesmo uma pessoa feliz e despreocupada tem problemas: dor, doença, tristeza, receio, etc. Eu, como cristão, posso compartilhar a maior parte das alegrias deste mundo. Sempre há uma saída legítima para todo desejo físico que eu tiver. Eu, também, tenho problemas, porque sou um ser humano. Mas, ao invés de ser o mais infeliz dos homens, o cristão é aquele que deve ser invejado.

O cristão pode olhar para a verdadeira "vida", onde nenhum problema existirá. De fato, temos uma âncora para nossa alma (Hebreus 6:19). O que o cristão tem para se preocupar com condições aqui? O que importa se as coisas são obscuras, se eu tenho a esperança que faz com que valha a pena resistir a qualquer coisa, nestes breves anos, para viver na eternidade com Deus ?

Mas, como pode alguém ter esta esperança? Como ela surgiu? A Bíblia nos diz. Ela não é uma série de histórias desconexas, do tipo "era uma vez . . . ." É a revelação do belo e eterno plano que Deus fez para a redenção da humanidade.

Deus fez o homem. O homem é um ser que raciocina, feito à imagem de Deus. Tem ele a capacidade de escolher o que será. Como Criador do homem, Deus entende e atendeu a todas as necessidades do homem. Concebeu o homem para ser o mais feliz como um companheiro de Deus.

Deus ofereceu ao homem a oportunidade de tal companhia na terra, no Jardim do Éden, onde ele andava com o homem no frescor da noite. Entretanto, o homem abandonou este privilégio por sua própria e livre vontade, ao optar por ouvir o conselho do diabo.

Deus tinha se preparado para a escolha do homem. Ele já tinha um plano para a redenção do homem (Éfesios 3:11). O homem não mais poderia compartilhar a companhia de Deus aqui, porque o pecado separa o homem de Deus. Então, Deus ofereceu ao homem uma bênção muito maior, a oportunidade de viver para sempre com ele, no céu.

Todavia, há determinadas condições, que o homem deve cumprir. Nenhum homem é forçado a servir a Deus. Mas, a oportunidade maravilhosa é oferecida a todos, desde que aceitem as condições de Deus.

Que condições Deus poderia impor? Como Deus poderia determinar quem poderia ter esta vida? Ele poderia, com justiça, condenar toda a humanidade, porque todos os homens pecaram (Romanos 3:23) e o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Entretanto, Deus ama o homem e preferiria que ninguém perecesse (2 Pedro 3:9). Talvez ele pudesse salvar toda a humanidade, não importando o quanto corrompida, mas isto não se daria, porque Deus não pode tolerar a iniqüidade (Isaías 59:1-2). Talvez ele pudesse salvar arbitrariamente alguns e condenar a outros, mas Deus não faz acepção de pessoas (Atos 10:34).

Portanto, Deus mesmo determinou pagar o preço do pecado. Desta forma, o amor de Deus pelo homem poderia ser manifestado, ao oferecer ao homem a oportunidade da salvação. Ao mesmo tempo, a justiça de Deus poderia ser satisfeita pelo preço pago pelo pecado.

O homem, por si próprio, não poderia pagar o preço. Cada pessoa que tenha vivido bastante para ser responsável perante Deus tem pecado. Adão pecou no Éden. Noé foi salvo na arca, porque era justo, mas plantou mais tarde uma vinha e embriagou-se com vinho. Abraão é chamado o pai da fé, mas mentiu em pelo menos duas ocasiões. Davi foi um homem segundo o coração de Deus, mas cometeu adultério e assassinato. Cada homem teria que morrer pelos seus próprios pecados, encerrando assim a continuidade da companhia de Deus.

Mas, como poderia Deus pagar o preço pelo pecado do homem? A morte é o preço que Deus estabeleceu (Gênesis 2:17; Romanos 6:23). Mas a Divindade, como Divindade, não pode morrer. Portanto, o plano de Deus foi enviar a Divindade, a Palavra eterna, à terra, em forma humana, como seu Filho. Seu Filho mostraria ao homem como deve ser o ser humano perfeito. Então, aquele Filho, como Divindade em forma humana, morreria para pagar o preço dos pecados dos homens.

O homem não percebeu a necessidade de tal preço, quando foi expulso do Paraíso. Toda a Bíblia mostra ao homem quão fracos eram seus próprios esforços para sua própria salvação. O homem é deixado com uma só conclusão: não há esperança alguma, sem Deus!

Não podemos responder a pergunta sobre por que Deus chegou a criar o homem. Não podemos saber, igualmente, porque ele amou o homem o bastante para oferecer-lhe a chance de viver no Paraíso. Todavia, podemos ver o maravilhoso plano, que ele revela na Bíblia para nós. Que direito tenho eu, como um homem insignificante, de contestar suas condições, quando ele me oferece tal recompensa?

A História da Redenção

"No princípio. . . ." Volte comigo a este tempo. Não havia mundo, não havia universo, não havia vida física, não havia substância física, e não havia tempo. A eternidade não tem princípio nem fim. O que existia? Como foi que tudo o que conhecemos chegou a existir? O que tudo isto significa?

Havia três seres em existência, que eram perenes como a própria eternidade: Jeová, o Verbo, e o Espírito Santo. Estes Seres separados, não obstante, são um só em propósito, em virtude e em divindade. Eles compõem tudo o que é Divino.

Em algum tempo Snão temos idéia de quando, ou por quêS seres celestiais menores foram criados. Lemos sobre as inumeráveis hostes de anjos (Apocalipse 5:11), de serafins (Isaías 6:2) e querubins (Gênesis 3:24) e outras criaturas celestiais, ao redor do trono de Deus (Apocalipse 4). Em algum tempo, alguns destes seres celestiais cometeram pecado (2 Pedro 2:4). Uma vez mais, não sabemos a razão. Estes assuntos constituem as coisas encobertas, que pertencem a Deus. Um local de punição, terrível além de nossa compreensão, foi preparado para estes seres corrompidos (Mateus 25:41). Foram entregues "a abismos de trevas, reservando-os para juízo" (2 Pedro 2:4). Estes seres celestiais são mais poderosos que o homem, mas, como seres criados, são muito inferiores a Deus, o Criador.

"No princípio", Deus falou e o universo físico foi criado. Começou então a pôr vida na terra. Em primeiro lugar vieram as plantas, então os peixes, as aves e os animais da terra. O processo da criação não estava ainda completo, porque não havia ainda vida que pudesse entender ou compartilhar a companhia de Deus. Por isso, foi criado o homem. "Façamos o homem à nossa imagem..." (Gênesis 1:26). O homem não é como Deus, em aparência ou poder. O homem é como Deus porque pode raciocinar e tem uma alma em seu interior, que jamais deixará de existir.

Deus colocou Adão e Eva num jardim de beleza, muito melhor do que os que podemos encontrar hoje. Era uma terra nova, não poluída. Toda planta desejável estava lá. Não havia cardos nem abrolhos. Não havia dor nem tristeza. Não havia ansiedade nem temor. Adão e Eva tinham acesso à Árvore da Vida, de forma que jamais morreriam. E o melhor de tudo, tinham a companhia do próprio Deus (Gênesis 3:8).

Entretanto, Deus não desejava uma criatura que vivesse em sua companhia simplesmente porque não havia nada mais que pudesse fazer. Neste caso, o homem não seria mais do que um robô programado para adorar a Deus e incapaz de qualquer outra coisa. Então, Deus deu-lhe um mandamento. Adão e Eva estavam proibidos de comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Havia alimento em abundância, por isso a fome não os encorajou a comerem do fruto proibido. O jardim do Éden era tão grande que corriam quatro rios através dele, por isso, não havia nenhuma razão para a tentação estar constantemente diante seus olhos. Mas a humanidade é fraca. Quando a serpente tentou Eva, esta foi enganada e comeu do fruto proibido. Deu-a a Adão e ele também a comeu.

Agora conheciam a vergonha, a culpa e o medo. Deus deu a cada um dos culpados uma maldição: dor, tristeza, problemas, espinhos, a morte, a separação da árvore da vida e, pior de tudo, a separação da companhia de Deus.

Seu pecado não foi surpresa para Deus. Ele sabia, antes da criação, que o homem seria fraco, e havia se preparado para a queda do homem. Deus já havia planejado como o homem poderia ser salvo. Adão e Eva desistiram da oportunidade de felicidade completa nesta terra. Deus começou o longo processo de revelação de seu plano sobre como o homem poderia viver para sempre com ele, desde que aceitasse as suas condições.

Mesmo com esta primeira maldição, Deus deu o primeiro vislumbre de esperança de um dia quando alguém da descendência da mulher feriria a cabeça da serpente (Gênesis 3:15). A maldade triunfou neste dia com Adão e Eva, mas algum dia o homem triunfaria por aquele que Deus enviaria para completar o seu plano.

Deus jamais se esqueceu por um só momento de seu propósito. Muitos, muitos anos se passaram desde o dia em que Adão pecou. As pessoas que viveram não podem ser contadas. A Bíblia nos conta apenas de alguns da vasta multidão que viveu, porque são aqueles através dos quais ele revelou o seu plano.

Continuar

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Salmo 23 na linguagem de hoje


O Senhor é o meu pastor e nada me faltará;
Ele me faz descansar em campinas verdejantes
e me leva a águas tranqüilas.
O eterno me dá novas forças;
e me guia no caminho certo
Ainda que eu caminhe por um vale escuro
como a própria morte, não temerei.
Pois Deus, está comigo,
Tu me proteges e me diriges.
Preparas um banquete para mim onde meus inimigos possam ver,
Sou teu convidado de honra e enches meu copo até a borda.
Sei que a tua bondade e o teu perdão ficarão comigo enquanto eu viver.
E todos os dias da minha vida morarei na tua casa.
O salmo 23 deve ser uma das passagens bíblicas mais conhecidas. O simbolismo que ele expressa está profundamente relacionado à confiança de que as coisas vão dar certo, de que, em última instância, Deus não nos abandona; de que Deus não vai nos desamparar e está desde sempre nos protegendo dos perigos do mundo. A primeira frase do salmo nos oferece um profundo conforto, tanto pela noção literal de que Deus não vai nos deixar faltar NADA, como pela noção subentendida de que JÁ TEMOS tudo que precisamos.
 Por

Pessoas que falam demais

[...] insisto na prerrogativa do silêncio, para não esmagar com palavras as entrelinhas. Clarice Lispector
Todos nós conhecemos alguém que fala além da conta. Eu tinha uma vizinha assim: Toda vez que ela nos visitava algo mágico e transcedental ocorria: As palavras saíam de sua boca num fluxo constante e contínuo, por minutos e minutos. A fonte não se esgotava nunca. E as palavras saíam todas com uma certa coerência. Não, o tema nunca era importante, mas ela fazia parecer importante. Era um grande talento, sem dúvida ;-)
Mas antes de seguir a conversa, precisamos definir o termo: Falar demais é uma coisa, falar o que não deve, é outra. Me refiro neste texto àquelas que falam demais mesmo, que falam muito, verborrágicas. São pessoas que não gastam tempo refletindo sobre um assunto, vão logo despejando nos ouvidos alheios tudo o que lhes vem a mente. Não costumam refletir, ou refletem verbalizando, com a boca.
Parece piada...
Parece piada...
Normalmente, essas pessoas são queridas, bem quistas, divertidas. Nós, os outros, tendemos a gostar delas, porque sempre tem uma história, um fato engraçado ou uma cena divertida para contar. Elas tendem a ser o centro das atenções nos ambientes que frequentam. E gostam disso, muitas vezes sem consciência total da circunstância que criam em sua volta, porque lhes é natural a atenção alheia. Ao entreter os outros com assuntos pertinentes, os poupa, principalmente seus antagonistas, os que falam pouco, da penosa tensão de se ter que puxar assunto.
Há dois tipos de pessoas assim:

Detalhistas

Esta é aquela que dá voltas e mais voltas para contar uma história. Quem escuta até se perde no meio de tanta informação. Via de regra, falam apenas superficialidades. O que nos facilita a vida, bastando reduzir o nível de concentração no que é dito. Quem fala muito detalhadamente obrigatoriamente fala superficialidades em profusão. Lá no meio de tudo pode ser dito algo interessante, mas quase sempre se perde em meio à avalanche de informações.

Repetitivas

Falar em excesso nesse caso demonstra dificuldade de sintetizar idéias e expor os pensamentos de forma clara e sucinta. A repetição ocorre como resposta a insegurança quanto ao poder de persuasão do que está sendo dito. Tal hábito pode estar fortemente ligado à ansiedade e a insegurança em relação ao ato de se comunicar.

Eles não sabem o fazem dizem

Mas quais são as vantagens e desvantagens em se falar demais? Essa característica – que para uns é defeito e para outros, virtude – pode causar até problemas de solidão e é resultado de uma profunda carência de atenção. Em geral essas pessoas tem grande dificuldade de ficarem sozinhas, consigo mesmas. Precisam sempre da companhia de alguém (para ouvi-las, é claro ;-) ).
Segundo a psicóloga Juliana Galhardo, isso pode ocorrer devido à ansiedade. “Quando a pessoa está sob forte emoção pode querer falar excessivamente para descarregar a tensão, mas não é um padrão de comportamento, ou seja, essa pessoa não tende a funcionar desta maneira habitualmente. Porém, há casos em que o falar em excesso pode ter origem cultural, por exemplo em famílias em que todos falam muito e ao mesmo tempo”
Já para a psicóloga e consultora de carreiras Andréia Marques de Andrade, as pessoas que falam demais podem ser vistas pelos amigos como pessoas espontâneas e ser amadas e respeitadas. “Há pessoas que falam demais, mas respeitam os amigos e permitem um diálogo. Mas há aquelas que falam demais e são egocêntricas, monopolizam todos os assuntos e não permitem diálogo. Mesmo que estejam na presença de várias pessoas fazem um monólogo.”
Estas últimas quase sempre não se dão conta de sua característica falante. Outra dificuldade que se percebe nesse tipo de personalidade é escutar o que lhes é dito. Enquanto “ouvem”, já estão na verdade pensando no que dirão em seguida, o que demonstra que ouviram apenas uns 20% do que falamos. O que mais incomoda nesse comportamento não é a eloquência em si, que particularmente admiro e considero grande e importante virtude para quem a detém. O que incomoda mesmo é a falta de tato da pessoa para perceber como o outro está se sentindo. Será que ela não percebe que ficamos desconfortáveis ao ouví-la demais? Será que não percebem nossos sutis sinais de tédio, como nossa desatenção articulada, ou nosso incessante assentimento com a cabeça, confirmando que as estamos entendendo? Não, não conseguem. Não foram ensinadas a se valer do dom da empatia, ou do tato do qual falava Abraham Lincoln:
Tato é a capacidade de descrever os outros como eles se julgam.
Neste caso, tato significa uma vantajosa sensibilidade em relação a como as pessoas ao nosso redor se sentem e reagem às nossas atitudes. É tipo um feedback. O ideal é que utilizem mais esse recurso para saberem quando podem descrever minuciosamente um acontecimento e quando deve ser diretos e objetivos.
Merecem todo o respeito, mas tem que aprender a respeitar também, a dar espaço ao outro, não espaço físico, e sim espaço de tempo para que o outro tenha também direito à fala. Senão, como fumantes que poluem o ar a nossa volta, estes poluem o silêncio e o tempo de cada um.

E nós, os ouvintes?

Confesso que me cansa ouvir e ouvir e manter a atenção por muito tempo. Tenho dificuldade em manter a concentração na conversa do outro, quando esta é muito detalhada. Já me aconteceu muitas e muitas vezes de estar com alguém assim e durante a conversa o sujeito se perde em meio a tantos detalhes e eu me perco em meio aos meus pensamentos e depois de algum tempo o sujeito me pergunta o que eu penso. E eu digo que não sei ou peço desculpas dizendo que não prestei atenção. Quem foi mais mal educado? Quem fala demais, ou quem não lhe dá atenção? ;-)
Até gosto de dar atenção às pessoas e principalmente, sei que elas gostam de atenção, gostam de ser paparicadas, que demonstremos interesse. Atenção ainda é, atualmente, das coisas mais escassas da qual precisamos. Mas tudo que é demais, tal atitude cansa e provoca um profundo tédio e desgosto, mesmo vindo das pessoas que amamos ;-)

Frases e outros ditados sobre falar demais:

“Se existe uma unidade de medida para a fala, sem sombra de dúvidas seria a sensatez.”
“O problema de falar é que ninguém impede que você diga a coisa errada.”
“Quem fala muito não tem nada a dizer.” Renato Russo
“Falar é prata, calar é ouro”
“Quem fala demais não sabe o que diz, e tropeça nas vírgulas.”
“O burro calado se passa por sábio.”
“É melhor ficar calado e parecer um idiota, do que abrir a boca e dar toda certeza.”

Doações, generosidade, desprendimento.

Hoje encontrei várias imagens semelhantes à imagem abaixo no feisse. Sua mensagem faz bastante sentido. Apesar de que imagino que quem paga esses dois milhões são os patrocinadores do programa, que são vários, e não a própria Globo.
Então seria das empresas patrocinadoras do bbb que deveríamos cobrar. Será que vão doar ao Criança Esperança uma quantia considerável e proporcional ao patrocínio do reality show? Acho que não, né?
Mas sabia que nada disso importa?
Verdade sim, mas...
Verdade sim, mas...

Aprenda a lição

Quem fica preocupado com o destino do dinheiro que está doando, não está doando, está investindo. E está procurando uma boa desculpa pra não ter que se desfazer do próprio dinheiro. Nem deveria “doar”.
Doação só é doação quando damos e nos desprendemos daquele valor. Quando aquele valor, que normalmente já é uma ninharia, deixa de fazer parte da nossa vida.
O dinheiro da doação não é mais seu. Se com o dinheiro da doação o sujeito vai comprar comida ou vai cheirar tudo, isso não lhe diz mais nenhum respeito. Essa responsabilidade será cobrada do sujeito, pela vida, no momento certo.
Entendo que é razoável se preocupar com o destino do dinheiro de doações, mas o que eu quero aqui é chamar atenção para o fato de que não podemos controlar tudo. Quem vai lhe garantir que o dinheiro que você costuma doar para aquela instituição pela qual você põe a mão no fogo já não pagou um jantar chique e particular – ou quaisquer outros benefícios particulares – para algum dos responsáveis pela instituição?
A doação é um exercício de desapego. Ela deve beneficiar mais quem doa do que quem recebe. Todas as pessoas que lhe pedem dinheiro ou qualquer tipo de doação são como professores que vêm lhe ensinar e lhe conceder uma oportunidade para você exercitar e praticar a generosidade. E tenho acreditado cada vez mais que quando uma pessoa muito debilitada vem nos pedir ajuda, temos OBRIGAÇÃO de ajudar só por termos tido a bênção de não estarmos naquela situação.
As igrejas sempre são muito criticadas pelo modo como impõe aos fiéis certa obrigação quanto à doação. É fato que muitas delas extrapolam. Mas primeiramente, devemos reconhecer que há plena coerência em esperar dos fiéis alguma retribuição financeira para a manutenção da estrutura da igreja em troca do conforto espiritual que oferecem ao povo gratuitamente. Em segundo, devemos saber que muitas delas também trabalham fortemente com a caridade, de uma forma muitas vezes anônima, justificando ainda mais o estímulo à doações (lembrando que oferecer conforto espiritual aos outros também é uma forma de caridade). Deus realmente não precisa de dinheiro, mas há muita gente que precisa. E por fim, depois que descobri que até certas ordens iniciáticas possuem recolhimento de donativos, passei a entender melhor o dízimo evangélico. Embora SIM, muitos líderes evangélicos tenham feito fortuna com o dízimo alheio, também é verdade que as igrejas oferecem uma grande oportunidade às pessoas de exercitarem sua generosidade, num estímulo a uma postura mais humana e menos egoísta por parte do indivíduo.
E nem sempre doação é mera doação. Muitas vezes você pode ajudar MUITO uma pessoa comprando o que ela tem pra vender, mesmo que você não precise do que ela está vendendo. Você pode pegar o item comprado e dar para qualquer um, depois. O importante é ajudar quem está ali batalhando pela vida, muitas vezes em situações de precariedade financeira. Uma comprinha que para você é casual pode salvar o dia de quem está precisando de uns trocados.
Enfim, são pontos de vista que pode nos ajudar a sermos menos mesquinhos e calculistas e mais generosos e úteis.
Também há um outro tipo de generosidade, talvez você se interesse.
***
Este ponto de vista é bastante novo pra mim. Não tem um ano que comecei a fazer doações efetivas e constantes. Tenho me sentido melhor quanto a isso e a vida realmente responde de um modo diferente. Agora veja o que eu pensava em 2009.

Burocracia e nossa vida cada vez mais engessada

Burocracia
Burocracia
Começando a crer que a maior causa de mortes no mundo é a burocracia.
Quando eu era criança, percebia que os adultos tinham uma vida mais fluída. A palavra estresse nem era utilizada naqueles meados da década de 80 até o início da década de 90. Não os via atordoados correndo pra lá e pra cá e parecia que tinham tempo pra tudo.
De lá pra cá, o próprio crescimento da sociedade promoveu o inchaço da burocracia.
No trânsito surgiram as multas excessivas, passamos a pagar para estacionar nossos carros e pasmem, temos que pagar para transitar nas auto-estradas através da cobrança de pedágio. Sem contar os congestionamentos diários que nos tomam tempo e parte preciosa da vida diurna e também o fato de que o excesso de veículos fez com que os departamentos de trânsito se obrigassem a mudar os trajetos das ruas para mão única de modo a tornar o trânsito fluido e com isso, hoje levamos muito mais tempo para chegarmos onde queremos, do que há vinte anos atrás.
Damos muito mais voltas e sentimos que não saímos do lugar.
Viver em sociedade está ficando impraticável.
E no setor imobiliário? Eu mesmo não sei como corretor de imóveis vive, tamanha a burocracia envolvida nos trâmites para as negociações acontecerem, o que aumenta drasticamente as possibilidades de elas NÃO acontecerem. Particularmente, acredito que os corretores de imóveis são vencedores, porque têm que ter paciência triplicada: com os proprietários, com os clientes, e com a burocracia do setor.
***
Sempre que para conseguir um documento, precisamos antes de correr atrás de outro documento que valida aqueloutro, gera-se o que chamamos de estresse. Porque quando você foi primeiramente solicitar o primeiro documento, além de enfrentar filas ou aguardar senhas, teve que dirigir cautelosamente torcendo pra não ganhar nenhuma multa com esses radares escondidos, torcer para encontrar uma vaga de estacionamento próxima ao ponto onde você quer ir, e ainda pagar aquele realzinho pro parquímetro. Então lá dentro você é informado que para conseguir o documento que precisa, terá antes de ir a outra instituição conseguir outro documento. Então lá vai você novamente enfrentar o trânsito até a outra instituição, cuidando com as multas, torcendo pra conseguir estacionar, liberando mais aquele outro realzinho pro parquímetro, esperar outra fila, aguardar outra senha. E assim por diante repetindo esse ciclo esquemático para conseguir se manter de pé.
Some esse ciclo perturbador e estressante ao longo de uma vida e conclua que pra cada documento que você precisa correr atrás na sua vida, estará reduzindo em um dia o período estimado de sua vida, devido ao estresse gerado.
Sim, eu sei que isso aqui é uma enorme viagem do ronaud, mas penso mesmo que não estou tão longe da realidade assim.
E agora, José?
E agora, José?
Atualização: Além desses atrasos de vida citados acima, lembrei por esses dias de outro – porque é algo que também vive me atrasando a vida. É esse novo padrão de tomadas elétricas que o Brasil adotou recentemente. Erga a mão quem já não se atrapalhou ao tentar ligar um aparelho do padrão antigo nessas novas tomadas. E então teve que partir pra gambiarra, pondo água abaixo toda a boa intenção de garantir mais segurança aos consumidores brasileiros, ou teve que ir até a lojinha de materiais elétricos mais próxima e comprar algum adaptador para conseguir continuar utilizando os aparelhos antigos.
Enfim, este é mais um exemplo de muitas pequenas complicaçõezinhas que vão surgindo nesses tempos atuais as quais, somadas, contribuem para engessar nossa vida.

Autoestima – Uma mensagem de otimismo


Sorria!!!
Sorria!!!
Oi! Sorria.
Mas não se esconda atrás desse sorriso,
mostre tudo aquilo que você é, sem medo.
Existem muitas pessoas que sonham com o seu sorriso,
assim como você.
Viva! Tente!
A vida não passa de uma tentativa.
Entregue-se! A felicidade é o resultado dessa tentativa.
Ei! Ame, acima de tudo.
Ame tudo e todos, deles depende a sua completa felicidade.
Não!
Não feche os olhos para a sujeira do mundo.
Não ignore a fome.
Esqueça a sombra, mas antes faça algo para combatê-la,
mesmo que se sinta incapaz.
Procure!
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma razão para a distância, e sim,
um motivo para a aproximação.
Aceite!
Aceite a vida, as pessoas e faça delas a sua razão de viver.
Entenda!
Entenda os que pensam diferente de você,
mas não os reprove.
Ei! Ouça.
Escute o que as pessoas têm a lhe dizer.
É importante.
Suba!
Faça dos obstáculos, degraus para aquilo que você julga
importante, mas não se esqueça daqueles que deixou nos
primeiros degraus.
Ei! Descubra.
Descubra Deus dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente.
Eu também vou tentar.
Ei! Você…
Não vá embora, eu preciso lhe dizer que o amo,
seja lá quem for.
Simplesmente porque você existe!!!
***

Ter ou não ter, eis a questão


Bens materiais pra quê, né? <br />Tão bom não ter o que calçar...
Bens materiais pra quê, né? Tão bom não ter o que calçar...
Não acredito muito nessas conversas de que a felicidade não se encontra em itens externos a nós, como se toda e qualquer busca por bens materiais ou a atenção de alguém fosse perda de tempo. Ora, nem todos têm vocação para monges e para a vida meditativa concentrada unicamente no momento presente.
Se você faz parte de uma sociedade que lhe exige respostas, certamente você se sentirá mais feliz – com a sensação vivificante de competência e auto-confiança –  possuindo os itens que lhe proporcionam a estrutura para oferecer essas respostas. E não é errado se sentir bem assim. Casa, carro, companhia boa, poder aquisitivo, etc, tudo isso faz as pessoas felizes sim, do contrário não se desejaria tanto essas coisas. É só olhar a carinha de felicidade das mulheres saindo do shopping.
A não ser o sujeito que tem vocação para a frugalidade. Ele também não está errado, mas acho que é exceção e não vai conseguir ajudar os outros convidando-os para seguirem o seu exemplo de desprendimento e concentração em si mesmo. Essa vida franciscana é para poucos.
***
Aqui temos três cenários:
1 – O sujeito que quer demais esses bens externos e sofre por não consegui-los, por azar ou por incompetência.
2 – O sujeito que, por não consegui-los, foge deles, e tenta convencer o pessoal do item anterior a seguir o seu ponto de vista.
3 – O sujeito que busca o próprio desenvolvimento e vai conseguindo esses itens na vida na medida do seu próprio desenvolvimento pessoal. Ele reconhece e aceita seus limites, mas segue aberto ao progresso pessoal.
Eu sigo apostando na terceira postura, acreditando que se cresce nessa vida conscientes SIM de até onde podemos chegar, mas sempre enfrentando, lidando e convivendo com os limites, coisas e pessoas, e não fugindo delas num templo qualquer.
O exemplo do sujeito de vida frugal até pode ser o destino final da evolução individual humana, mas eu prefiro deixar isso pra uma próxima vida…
Por enquanto, prefiro seguir esquentando a cabeça pra conseguir as minhas coisas, e me sentindo muito feliz a cada desafio vencido.

Fonte: www.ronaud.com/

terça-feira, 18 de setembro de 2012


A MISSÃO DA IGREJA

Ef: 3.8-12)
8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
9 e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou;
10 para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus,
11 segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor,
12 no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.
INTRODUÇÃO: A igreja é o mistério que estava oculto em Deus desde os séculos.  A igreja não é obra de homens, e nós só podemos compreender a igreja através da vida Jesus, por que ELE falou eu edificarei a minha igreja.
Agora qual é o papel da igreja na historia será que somos agentes da historia ou será que somos agentes na historia.
A nossa missão sendo filhos de Deus é viver de uma forma que todos percebam a grandiosidade de Deus, que, sendo todo poder se apresentou em amor. A missão da igreja é estender a autoridade de Jesus através das nossas vidas, é a extensão da autoridade de CRISTO enquanto caminhamos nessa terra anunciando o evangelho, as boas novas, a chegada do reino de Deus.
Mt:28.18-20) 18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
PROPOSIÇÃO: A gora pra entender esse chamado essa missão, é preciso entender o que o evangelho as boas nova de Jesus faz conosco.
1)        - O evangelho nos leva a um encontro com Deus, quando você se encontra com Deus você tem revelado a sua vida a sua existência, o seu íntimo o seu caráter
       2)   – O evangelho nos leva a um encontro com conosco  mesmo, é ai que quem nós somos de verdade.
        3)   – O evangelho nos leva a um encontro com o próximo.
Lc:18.35-43) 35 E aconteceu que, chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando.
36 E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo.
37 E disseram-lhe que Jesus, o Nazareno, passava.
38 Então, clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
39 E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
40 Então, Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe,
41 dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja.
42 E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou.
43 E logo viu e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isso, dava louvores a Deus.                                                                                                       
  O ministério de Jesus durou 3 anos nesse tempo Ele escolheu 12 homens que levariam adiante o seu ministério, os discípulos aprenderam lições importantes com Jesus.
1)  Os discípulos por terem passado 3 anos com Jesus entenderam que havia um poder sobre a vida deles ou seja há  um poder sobre a igreja.
2) Eles aprenderam que á uma fé incomparável com qualquer outro tipo de manifestação de fé é a fé no impossível é a fé no inexplicável é a fé em Deus.
3) Eles aprenderam também a viver em comunidade 3 anos manhã, tarde, noite,comendo, dormindo, acordando, vendo os milagres de Jesus eles não tinham duvida que Jesus era o filho  de DEUS  eles viram a autoridade e a inspiração para o estabelecimento da igreja, eles sabiam aos poucos o propósito de Jesus a vontade de Deus para vida da igreja.
Mais apesar de tudo isso às vezes agente não consegue entender a razão de ser, da igreja o que acontece com essa igreja?
  35 E aconteceu que, chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando.
36 E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo.
37 E disseram-lhe que Jesus, o Nazareno, passava.
38 Então, clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
39 E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!

O que vemos nessa passagem?
Vemos a igreja caminhado para Jerusalém ser a hora em que iam talvez tomar o poder político de Roma, infelizmente eles pensavam que Jesus era um libertador político pensavam que Jesus era monopólio, propriedade da igreja. (MT 20.17-34)  
Mas ao lado, a beira do caminho havia uma pessoa para a qual a igreja foi criada, alguém que precisava de ajuda, precisava conhecer o evangelho, entrar no reino de Deus.
E nós quando nos reunimos, será que realmente estamos interessados na expansão do reino de Deus através da transformação de vidas que estão perto, e que estão longe e que Anseiam mesmo sem perceber pela entrada nesse reino?
Agora é importante lembrar que o reino de Deus não é só a igreja, a igreja esta inserida dentro de um contexto de reino, nos somos agentes do reino de Deus na terra – o que é o reino de Deus então? O REINO DE DEUS É UM AMBIENTE ONDE A PERFEITA VONTADE DE DEUS SE REALIZA.

39 E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
40 Então, Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe,
41 dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja.
42 E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou.
43 E logo viu e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isso, dava louvores a Deus.                                                                                                       
Nesse texto vemos que Jesus não é propriedade da igreja, por que enquanto os que seguiam a Jesus falavam cale a boca! Não incomode o mestre! Nós estamos há mais tempo com o mestre e temos as nossas necessidades para serem atendidas.
Mas Jesus não se prende a protocolos Jesus é impressionante e cria três situações maravilhosas.
1)   Jesus ouve o necessitado -  Jesus te ouve.
Você como agente do reino, como igreja do Senhor, pode ouvir o necessitado o desesperado nesse hoje?
2)   Jesus mandou trazer o cego até  a sua presença – é muito bom estarmos na presença de Deus, Agora você como agente do reino, tem conduzido os necessitados até a presença de Deus.
3)   Jesus dá visão ao cego – Opera o milagre!
É muito bom poder contemplar todas as maravilhas de Deus, mas, tem muita gente que vê, porém, não consegue enxergar, não consegue discernir porque estão cegos espiritualmente. Você como agente do reino pode dar visão aos cegos espirituais, lhes mostrando não só as bênçãos do reino, mas, a sabedoria e o poder de Deus.
Agora, se nós como igreja, não cumprirmos a missão que temos, então Jesus por outros meios cumprirá a sua palavra. Se nós acharmos que não temos motivo para louvar e glorificar a Deus seja por lutas ou mesmo por comodismo, Deus levantará outros que louvem e o glorifiquem.
Por que aquele cego que estava à beira do caminho mendigando chegou à presença de Jesus e agora glorificava a Deus.  
 43 E logo viu e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isso, dava louvores a Deus.                                                                                                       
As vezes não estamos cumprindo a nossa missão como igreja, por estarmos demasiadamente preocupados com as nossas necessidades, e não conseguimos visualizar o contexto em que estamos inseridos, Deus não nos chama apenas para nos abençoar, a vontade de Deus é que sejamos benção na vida de outros.
15 E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias e comprem comida para si.
16 Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão; dai-lhes vós de comer.
17 Então, eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.
18 E ele disse: Trazei-mos aqui.
19 Tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos, à multidão.
20 E comeram todos e saciaram-se, e levantaram dos pedaços que sobejaram doze cestos cheios.
21 E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças.
As vezes, Deus nos coloca diante de situações que parecem absurdas, e por causa da nossa visão limitada achamos que não temos condições de cumprir o chamado, ai então vem a pergunta de Deus, o que você tem nas mãos? Quais são as suas habilidades, seus dons? Coloque isso a disposição de Deus e ELE fará o impossível.
Agora, se você acha que não, que não tem dons nem habilidades para servir a Deus, você ainda tem o seu testemunho por que muitos de nós somos ex alguma coisa.
 (Joa: 9: 1-7,24-25)
1 E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
2 E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
3 Jesus respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.
4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
5 Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
6 Tendo dito isso, cuspiu na terra, e, com a saliva, fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego.
7 E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo.                                                                                                                                                           24 Chamaram, pois, pela segunda vez o homem que tinha sido cego e disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador.
25 Respondeu ele, pois, e disse: Se é pecador, não sei; uma coisa sei, e é que, havendo eu sido cego, agora vejo.
Mesmo que você ache que não tem dons ou habilidades para realizar alguma tarefa, você ainda é parte da igreja do Senhor e pode fazer algo muito importante. TESTEMUNHAR!
Proclame ao mundo aquilo que Deus fez por você, pois, como igreja, temos também o papel de proclamar ao mundo a glória de Deus!

Miss. Eronildo Rodrigues.

Reflexão ( O cristão e as eleições )

QUAL É O SEU PREÇO?


Gálatas 5:1
ESTAI, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.

Se alguém chegasse para você e perguntasse: qual o seu preço? O que você diria?
Imagino que você diria: “EU NÃO ESTOU A VENDA!!!”  ou então você diria: “MINHA VIDA NÃO TEM PREÇO!!!”  ou ainda... “ NEM TODO O SEU DINHEIRO COMPRARIA MINHA VIDA!”.  Creio que seria isso o que você diria. Sim e com toda razão você o diria, pois homem nenhum poderia comprar uma vida pois, uma vida realmente não tem preço. Entretanto, nos dias de hoje a vida humana está muito banalizada, tira-se uma vida por qualquer coisa, mata-se por uma coisa qualquer...
Embora o nosso senhor e salvador Jesus Cristo tenha valorizado tanto nossas vidas a ponto de entregar por elas a sua própria vida, nós mesmos esquecemos o real valor que ela tem, e, assim a desperdiçamos muitas vezes com ou por motivos banais. Desvalorizamos a vida do próximo e também a nossa, as vezes com palavras impensadas destruímos uma vida, com atos impensados destruímos nossa própria vida. No final fazemos pouco caso daquele que nos amou tanto... que amou tanto a nossa vida e principalmente a nossa alma...
Por falar em alma, permita-me dizer  que a alma é tudo que somos. (vontade, intelecto e emoções), assim sendo, nossa alma é a nossa vida...
Agora analise comigo:
Somos livres porque Jesus nos libertou, mas, também somos livres porque temos a liberdade de pensar, de agir, de sonhar...
Essa liberdade chega a nós através da alma, por isso, a alma ou a vida não tem preço... e, se tem, Jesus já o pagou...
Entretanto, está chegando o tempo em que muitos venderão a sua alma... seria por acaso o tempo da chegada do anticristo? Não, ainda não, mas com a chegada das eleições muitos já estão se preparando para venderem as suas almas, estão se preparando para venderem as suas vidas, o seu intelecto, a sua vontade as suas emoções!
Apesar de muitos dizerem que sua vida não tem preço, muitos as venderão por  alguns poucos reais ou as trocarão em algum tipo de material...
E aí? Qual o seu preço nessas eleições?
Lembre-se: Jesus já pagou um preço muito caro por você...
Não venda sua alma ao diabo, nem a vereadores nem a prefeitos, pois a partir do momento que eles compram o seu voto compram o seu direito de pensar, de decidir e de reivindicar... compram a sua cidadania o seu caráter... na verdade, compram você. E quem é você além da alma? E o que é a vida sem a alma?
Se compram seu voto compram sua liberdade; se compram sua liberdade, compram sua alma; se compram sua alma, compram sua vida...
Depois você não poderá dizer que sua vida não tem preço!!!

Pr. Roberto Basílio

sábado, 15 de setembro de 2012

Pela graça sois salvos

Não há como negar: a salvação dos que creem no evangelho resulta do dom de Deus. O homem só crê em Deus porque primeiramente lhe foi anunciado Cristo, a palavra da fé ( Jo 3:27 ). A graça de Deus está na promessa estabelecida antes dos tempos dos séculos ( Tt 1:2 ), e que agora é anunciada a todos os homens. Sem a pregação deste dom não há como o homem crer "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?" ( Rm 10:14 ). Cristo é o nome pelo qual os homens são salvos, e para invocá-lo como salvador é necessário ao homem crer, porém, só é possível crer se ouvirem, sendo necessário haver quem pregue.
Como compreender a afirmação paulina "pela graça sois salvos"? Qual é a culpa daqueles que não alcançaram o dom de Deus?
O apóstolo Paulo informa que a graça de Deus se há manifestado salvadora a todos os homens "Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens..." ( Tt 2:11 ), e informa também que Cristo é a fé que se havia de manifestar "Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar" ( Gl 3:23 ).
Estes dois versos complementam o que Paulo escreveu aos cristãos em Éfeso: "Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (...) Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus" ( Ef 2:5 e 8).
A graça que foi manifesta trazendo salvação a todos os homens é Cristo e, Cristo é a fé que se havia de manifestar! Quando compreendemos que Cristo é a graça e a manifesta, a explicação do apóstolo torna-se clara: Os homens são salvos por Cristo, pois não há outro nome pelo qual a humanidade deva ser salva ( At 4:12 ; At 15:11 ), visto que Ele é a fé que uma vez foi dada aos santos ( Jd 1:3 ).
Cristo, o Verbo encarnado, é o poder de Deus ( 1Co 1:24). Ele é a fé que havia de se manifestar. Ele é a 'boas novas' de salvação, a fé que os santos abraçaram.
Cristo é o tema do evangelho e, aos homens deve ser anunciado as 'boas novas', pois ela consiste no poder de Deus, que é salvação para todo que crê ( Rm 1:16 ).
Conclui-se que a melhor leitura de Efésios 2, verso 5 é: os homens são salvos por Cristo (graça), por meio do evangelho (fé), ou seja, o evangelho não vêm dos homens, veio de Deus "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus" ( Ef 2:8 ); “O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu” ( Jo 3:27 ).
É por isso que Jesus fala da seguinte maneira com a samaritana: "Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva" ( Jo 4:10 ). Ora, Cristo é o dom de Deus, a água viva que vem de Deus! Somente pelo dom de Deus o homem alcança a vida eterna "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" ( Rm 6:23 ).
A salvação em Cristo é universal, pois ele foi revelado trazendo salvação a todos os homens. Visto que todos pecaram e destituídos estavam da glória de Deus, Deus amou o mundo de tal maneira que, através de Cristo a barreira de inimizade entre Deus e os homens foi desfeita.
Não há como negar: a salvação dos que creem no evangelho resulta do dom de Deus. O homem só crê em Deus porque primeiramente lhe foi anunciado Cristo, a palavra da fé ( Jo 3:27 ). A graça de Deus está na promessa estabelecida antes dos tempos dos séculos ( Tt 1:2 ), e que agora é anunciada a todos os homens.
Sem a pregação deste dom não há como o homem crer "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?" ( Rm 10:14 ). Cristo é o nome pelo qual os homens são salvos, e para invocá-lo como salvador é necessário ao homem crer, porém, só é possível crer se ouvirem, sendo necessário haver quem pregue.
Mas, porque é necessário haver quem pregue? Se é necessário quem pregue, isto implica que há uma mensagem a ser anunciada, ou seja, através do verso 14 de Romanos 10, o apóstolo está demonstrando que a fé (crer) vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus ( Rm 10:17 ).
Para o homem crer é necessário que a palavra da fé seja anunciada "Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos..." ( Rm 10:8 ), portanto, a fé como palavra não vem dos homens, antes diz do dom de Deus, que é Cristo ( Jo 3:27 ).
Por si só o homem jamais invoca ao Senhor ( Rm 3:11 ). Para que o homem possa invocar a Deus é necessário ter ouvido a seguinte pregação: "Todo aquele que nele crer não será confundido" ( Rm 10:11 ). A palavra d'Aquele que é fiel e imutável é o que produz confiança (fé) no homem, ou seja, "... de sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" ( Rm 10:17 ).
O homem jamais se lança a confiar em Deus sem antes ter ouvido a sua palavra. O apóstolo Pedro só andou sobre as águas quando ouviu a palavra de Cristo, que lhe disse: vem! ( Mt 14:29 ). O homem só vem a Deus quando ouve a palavra de Deus, que é a palavra da fé! ( Jo 5:24 ).
Ora, a salvação do crente é obra de Deus operada por intermédio da sua palavra encarnada, e homem algum pode alcançá-la sem a palavra da fé. Sem Cristo não há salvação! "Pela fé no nome de Jesus, este homem a quem vedes e conheceis foi fortalecido. Foi a fé que vem pelo nome de Jesus que deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde" ( At 3:16 ).
O estado de perdição do pecador não é resultado de uma escolha pessoal. A perdição se deu por um único homem que pecou, e por ele todos pecaram. De todos os homens que vem ao mundo, ninguém escolheu ser pecador, porém, por ter sido gerado segundo a carne de Adão, é pecador.
Por causa de Adão veio o juízo, a condenação e todos estão sob a mesma pena: perdição! ( Rm 5:18 ). De todos os homens, Adão foi o único que desfrutou de uma condição cômoda: ele nada precisava escolher! Porém, ele escolheu ofender a Deus, e por causa dele, todos os homens tornaram-se presos à consequência daquela escolha: mortos, separados da vida que há em Deus!
Todos os homens são livres para escolherem entre o bem e o mal, porém, com relação a condenação ninguém nasce livre. Todos quantos vêm ao mundo já nascem sob a condenação de Adão.
É neste contesto que a graça de Deus se manifesta, visto que é ofertada ao homem a oportunidade de decidir pela salvação: ‘entrai pela porta estreita’ ou, ‘necessário vos é nascer de novo’. Diferente do bem e do mal, com relação à perdição não há uma escolha. O homem não tem como decidir entre perdição e salvação! Por causa de Adão, o homem já está condenado e, agora, através das boas novas do evangelho, o homem precisa (é necessário) decidir-se pela salvação que se há manifestado a todos os homens.
Quando o homem se decide por 'olhar' para Deus; ou quando se decide por beber da água ofertada; ou quando o homem decide entrar pela porta estreita, o homem é salvo. Quando rejeita o evangelho, nada ocorre, pois o homem já está condenado “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” ( Jo 3:36 ).
Quando os 'mortos' em delitos e pecados, ou seja, as pessoas que estão 'separadas da vida' que há em Deus creem naquele que diz: "Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra" ( Is 45:22 ), passam a compartilhar da vida que há em Deus "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá" ( Jo 11:25 ).
Devemos ter em mente que o homem não é culpado por não crer. O homem sem Deus também não é culpado por ser pecador, ou por rejeitar a graça divina. Antes, o correto é dizer que pesa sobre ele uma condenação advinda da desobediência de Adão, que lhe impõe uma pena: alienação de Deus "Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos" ( Rm 5:15 ); “Na verdade, não serão confundidos os que esperam em ti; confundidos serão os que transgridem sem causa ( Sl 25:3 ).
A responsabilidade dita pessoal restringe-se as obras que os homens praticam e, que será alvo do julgamento que haverá no Grande Trono Branco, pois será julgamento de obras, porém, a condenação se deu no Éden. O dom gratuito é ofertado hoje a todos os homens em decorrência da perdição que se deu no passado, ou seja, quando o apóstolo disse que 'pela graça sois salvos', não disse que Deus escolheu alguns homens e rejeitou outros.
Quando se lê: ‘pela graça sois salvos’, a graça não se restringe somente a ideia de ‘favor imerecido’ ou de ‘dom não merecido’, como muitos pensam, antes a graça refere-se à pessoa de Cristo: a graça de Deus revelada.
Como cristãos, sabemos que não merecíamos tão grandioso amor, porém, devemos ter em mente que foi do agrado de Deus nos amar mesmo que isto implicasse no sofrimento de Cristo ( Is 53:10 ). Deus enfatiza o seu amor pela humanidade ao entregar o seu Filho em resgate de muitos, porém, em momento algum ele lança em rosto o fato de os homens não merecerem o seu favor.
Podemos ter em mente que não merecemos tamanho dom, porém a ênfase do evangelho não está na falta de mérito do homem, antes tem por base as virtudes de Deus. O pseudo evangelho que lança em rosto a falta de mérito do homem é paupérrimo, diferente do evangelho que enfatiza as virtudes daquele que nos chamou.
Enfatizar a falta de mérito do homem para dimensionar a graça de Deus soa como se Ele tive dó da humanidade, diferente do que foi demonstrado na cruz: amor que tudo suporta.
O apóstolo Paulo sabia qual era a sua condição anterior à salvação em Cristo, porém, as vezes que ele faz referência à sua antiga condição, a ênfase estava no amor de Deus e, não na falta de mérito do homem: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” ( Rm 5:8 ); "Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal, mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna" ( 1Tm 1:15 -16).
Portanto, quando se lê acerca da graça de Deus, não é de bom tom enfatizar que se refere a um favor imerecido, como se Deus estivesse lançando em rosto a condição do homem, antes devemos demonstrar com quão grande amor Deus amou a humanidade ao nos conceder o evangelho, que é poder de Deus que faz dos homens filhos de Deus ( Jo 1:12 e Rm 1:16 ).
A salvação é dom porque Deus concedeu a abundância da graça a todos os homens sem distinção alguma ( Rm 5:17 ; Rm 10:12 ). Cristo é o dom de Deus porque ele foi derramado ricamente sobre os necessitados de espírito ( Tt 3:4 -7 ; Is 52:1 -3).
A questão de o homem não ter condições de conquistar a salvação por seus próprios méritos é secundária quando se aborda o dom de Deus. O motivo pelo qual Deus quis salvar os homens centra no seu grande amor e não na incapacidade do homem.
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