sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Jornalista afirma ser agnóstico

Bial e Marilia
O apresentador e jornalista Pedro Bial em entrevista a também jornalista Marilia Gabriela, no GNT, reconheceu não crer em Deus e se declarou agnóstico (*). “Tudo que estudei até hoje, me comprova que Deus não existe”, afirmou.
Entretanto, por diversas vezes o comunicador pronunciou a palavra Deus como exclamativa: Ah, meu Deus!
Ainda na entrevista disse ter uma simpatia com o “candomblé tradicional”, porque, como afirmou, foi uma honra ter entrevistado a mãe de santo falecida Menininha do Gantois.
Ele reconheceu também sua admiração pelo ex-BBB e atual deputado federal Jean Willys.
(*) Nota da redação: Agnóstico é, segundo os dicionários, “pessoa que não acredita e nem duvida de um ser superior”.
Neutra.

Fonte. www.jornalmundogospel.com/

Afinal de contas...


Afinal de contas devemos ou não orar no monte?

www.webservos.com.br


Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

 É bíblico subir ao monte?

 O crente deve subir ao monte?

 As irmãs devam subir ao monte?

 Porque Jesus subiu ao monte?

 Afinal de contas aonde devemos orar?

É para responder a estas e outras perguntas sobre a polêmica questão que estamos trazendo mais este estudo bíblico.

Nesta matéria estaremos apresentando alguns depoimentos pelo Brasil afora com respeito às conseqüências de se subir ao monte; as irmãs em especial, assim como as jovens acabam por serem as maiores vítimas , tais como assalto e estupro. Além é claro de casais de namorados que se aproveitam para abusar da carnalidade às escuras. O meu primeiro Pastor que já dorme no Senhor dizia o seguinte:

“ Eu não autorizo e nem me responsabilizo por qualquer coisa que ocorrer no monte com algum irmão”.

Vejamos agora o que a Palavra de Deus nos diz a esse respeito:

“Disse-lhe a mulher: Senhor vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.

Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.

Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos por que a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo.4:19-24).

Muitos acreditam e ensinam que o crente precisa adquirir o hábito de orar no monte, e um dos motivos seria que o Senhor Jesus tinha este costume.

Muitos também acreditam que o monte é um lugar para se ter uma maior intimidade com Deus em oração, pois se trata de um lugar tranqüilo, livre de qualquer coisa que possa atrapalhar os momentos.

De fato, o Senhor Jesus orava no monte e com certeza era e ainda é um lugar mais propício para o crente ter momentos de oração mais íntimos, mais sossegados.

Mas existe um problema: a mistificação do local. Criou-se uma crença entre muitos irmãos de que no monte Deus fala poderosamente; onde vemos sinais sobrenaturais como bolas de fogo, ramos secos que ardem como brasas, homens de branco, etc. É no monte, segundo eles, que o Senhor nos ouve melhor, onde o “fogo desce”, onde a glória de Deus se manifesta.

Existem até lugares que eles consideram como “consagrados” para se falar com Deus, quando existe todo um ritual antes de se subir no local, uns tiram os calçados, outros oram se auto-consagrando para subirem.

Uns se consideram até mais santos do que os outros só pelo fato de subirem ao monte regularmente; outros quase que obrigam certos irmãos a subirem, com a proposta de que estes não voltarão sem alguma resposta divina. Muitos também levam pedidos de oração para serem queimados no monte, garrafas com água para consagração, uns se vestem de branco.

I. Porque Jesus subia ao monte?

Podemos encontrar várias citações bíblicas explicativas sobre isso, vejamos:

“E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.” (Mt 14:23; Mc 6:46-47)

“E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus.” (Lc 6:12)

“E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar.” (Lc 9:28, a referência anterior ao mesmo evento ocorreu em Marcos 9:2)

Jesus subia ao monte para orar e, geralmente, fazia isso sozinho. Da vez que decidiu chamar mais alguém (Pedro, João e Tiago) ele o fez por saber que era o momento da transfiguração, ou seja, ele não havia subido apenas para orar!

II. Devemos subir ao monte para orar ?

Para responder isso vejamos o que o próprio Jesus Cristo já havia recomendado em Mt 6:5-6:

“E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e as esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que te vê em secreto, te recompensará publicamente.”

Mas esse texto diz uma coisa e Jesus Cristo fazia outra? Porque Ele também não se trancava em seu quarto para orar ao invés de subir no monte?

Esse é um detalhe que a maioria das pessoas deixa passar despercebido: Jesus Cristo não tinha um quarto! Isso é comprovado com o seguinte texto:

“E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” (Mt 8:20, referenciado também em Lucas 9:58)

Isso quer dizer que Jesus subia ao monte para orar sozinho porque não tinha um quarto que pudesse chamar de seu, trancá-lo e, lá dentro, orar.

O problema da atualidade é que as pessoas não sabem mais compreender o que estão lendo e criam doutrinas absurdas, baseadas em pequenos trechos completamente fora de contexto! Se subir ao monte fosse uma doutrina bíblica, certamente haveria referência e recomendação para que isso fosse feito nos textos bíblicos posteriores aos evangelhos, porém tal atitude deixa de ocorrer no restante do Novo Testamento! Nenhum dos outros autores sequer menciona “subir ao monte” como método válido…

E mesmo anteriormente a isso, o único que subiu ao monte para fazer algo de importante foi Moisés, mas isso ocorreu sob ordem direta do próprio Deus, não há referência alguma a oração e, pior ainda, depois dos eventos ali ocorridos o monte foi “proibido” para o acesso público!

Alguns então alegarão, querendo ainda justificar a subida ao monte, que se Jesus fez algo, então nós podemos fazê-lo para seguir seus passos.

Ora, tal afirmação não é errada, porém Jesus também cuspiu na terra para fazer lodo e curar um cego, Jesus andou sobre as águas, Jesus ressuscitou pessoas mortas… neste ponto eu peço que se lembrem do que eu já disse no estudo sobre óleo de unção: Deus não se repete!

E quanto a todos os sinais de maravilha, curas, fogo… tudo de sobrenatural que acontece enquanto estamos no monte?

Por favor, deixemos de ser crianças espirituais e passemos a ler a Bíblia mais seriamente! Esses que ficam buscando sinais e milagres se dizem seguidores de Jesus Cristo, mas não se dão sequer ao trabalho de ler as recomendações sobre o final dos tempos, feitas pelo próprio Filho de Deus?

“Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.” (Mt 24:23-24)

Recomendo ainda a leitura de 2 Ts 2:1-12 e vejam que após a retirada do Espírito Santo quem fará sinais grandiosos é o próprio Satanás… e sobre esse assunto eu já tratei aqui.

Jesus Cristo orava na montanha por uma característica extremamente particular e não recomendou que ninguém mais assim o fizesse. A Bíblia, como um todo, também não faz tal recomendação. Portanto, se você deseja seguir a palavra de Deus de forma correta, sugiro que guarde as únicas recomendações explícitas sobre locais adequados para oração:

“E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e as esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

Mas tu, quando orares, entras no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que te vê em secreto, te recompensará publicamente. ” (Mt 6:5-6)

“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mt 18:20)

Portanto, quer seja no monte, no quarto, em uma sala reservada ou, até mesmo, de forma inesperada (porém discreta!) em um canto da rua… sua oração terá exatamente o mesmíssimo efeito!

E que Deus nos proteja, guie e abençoe, dando fé para que possamos permanecer fiéis à sua Palavra nestes tempos difíceis.

Em Mateus 6.5, o Senhor Jesus afirmou: “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos pelos homens.

Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa”. O que Ele quis dizer é que não adianta nada usar de formalismo na oração, se não exprimirmos com sinceridade o que desejamos.

“O segredo da oração é a oração em segredo”. Essa frase não é um mero clichê; ela não faz parte daqueles bordões de autoajuda, repetidos mecanicamente, sem nenhuma eficácia comprovada pela Palavra.

O Senhor Jesus foi claro quanto ao valor da oração em segredo: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, orarás a teu Pai que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6.6).

Para orar a sós com Deus, não é necessário estar em montes ou em lugares ermos, sem proteção e segurança. O Senhor Jesus orou em montes e no deserto porque não havia à época templos como os de hoje.

Mas Ele foi claro, ao dizer: “A minha casa será chamada casa de oração” (Mt 21.13). E também afirmou: “quando orares entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai” (Mt 6.6).

Você precisa de ajuda do alto? Quer que a sua oração seja ouvida? Então, atente também para o que Jesus disse em Mateus 6.7: “E, orando, não usem de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos”. Não é pelo muito falar que seremos ouvidos.

Elias que o diga. Lembra-se de seu “embate”, por assim dizer, com os profetas de Baal? Ele os desafiou a orarem ao seu falso deus, e ele clamaria ao Senhor Todo-poderoso. E o verdadeiro Deus seria o que respondesse por meio do fogo (1 Rs 18.20-24).

Depois da tentativa frustrada dos profetas de Baal, que falaram, falaram, falaram, “desde a manhã até ao meio-dia”, Elias ironizou: “Clamai em altas vozes, porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou de viagem, ou a dormir, e despertará”. E de fato não houve resposta alguma (vv.25-29).

Chegou, então, a vez de Elias orar. Ele restaurou o altar, pondo tudo em ordem, e começou a clamar.

Leia pausadamente, em voz alta, e marque o tempo no relógio, só para ter uma idéia de tempo (haja vista o profeta não tenha orado em português): “Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique hoje sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que segundo a tua palavra fiz todas estas cousas. Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu, SENHOR, és Deus, e que a ti fizeste retroceder o coração deles” (vv.37,38).

Pronto! Marcou o tempo? Fiz uma leitura pausada, devagar. Tempo: 30 segundos. Agora vamos à resposta a petição de Elias: “Então caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo caiu de rosto em terra, e disseram: O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!” (vv.38,39).

Jesus responde sem que precisemos falar muito, na oração: “Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais” (Mt 6.8). Não é pela quantidade de palavras nem pelo tempo de oração que seremos ouvidos, e sim pelo relacionamento de comunhão que temos com Deus. Quanto tempo durou a oração de Jesus antes da ressurreição de Lázaro? Ligue o cronômetro e leia: “Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste” (Jo 11.41,42). Treze segundos de oração! Mas observe que não houve pedido algum. Jesus não disse: “Pai, por favor, ressuscite Lázaro”. Não! Ele apenas agradeceu ao seu Pai por sempre ouvi-lo.

Não precisamos orar para convencer Deus a nos ajudar. Ele já conhece todas as nossas necessidades antes de começarmos a orar (Sl 139.4; Is 65.24). Fala-se muito, em nossos dias, de “oração forte”, “poder da oração”.

Orar no monte atualmente virou uma febre entre os evangélicos pentecostais e não pentecostais (a diferença é que os não pentecostais vão escondidos). Baseados em passagens bíblicas que referem os montes como lugares de oração e onde o poder de Deus se manifestava, o povo tem subido durante as madrugadas nos montes para orar, pensando estarem mais próximos do Senhor.

É interessante lembrar que no antigo testamento o monte realmente é citado como local dos holocaustos do Senhor para expiação dos pecados. São inúmeras as passagens que fazem essa referência.

Existem casos como Elias que subiu ao monte para orar pela volta da chuva sobre Israel e o próprio Jesus que subiu ao monte das Oliveiras para suas últimas orações.

As pessoas que freqüentam esses lugares para orar (orar?), geralmente dizem: “Jesus sempre costumava ir ao monte para orar”. Oh sim!, Jesus sempre ia ao monte, mas o próprio Mestre disse: “ As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça (Mt 8.20)”, Jesus era expulso das sinagogas, todos os lugares que ele passava uma multidão o acompanhava, não tinha lugar para repousar! Onde seria seu melhor lugar pra orar? Onde Ele iria ficar a sós com o Pai?

Porque muitos cristãos de hoje freqüentam o monte, sendo que existem lugares seguros e apropriados para oração? Não me surpreenderia se alguém me dissesse que é somente para orar, e não acreditaria se alguém tentasse me convencer.

Essas orações não passam de uma busca excessiva pelo “sobrenatural”, correm atrás de coisas que não acontecem no culto ao Senhor;

nunca subi ao monte, e nunca presenciei essas “coisas” que acontecem por lá, mas de acordo com “testemunhos” de pessoas que já foram (e não são poucas), uns vertem óleo nas mãos, outros vêem vultos, outros caem por cima de pedras e não se machucam, outros fazem gestos pra lá de estranhos, outros ficam inerte no chão, o mato fica todo em brasa, aparecem gravetos incandescentes, outros vêem pedaços de pau voando.

Que edificação tem isso para a vida do cristão? É para aumentar a fé? Não, isso só gera confusão doutrinária, passam a viver de empirismo. Analisando bem, isto está mais chegado à espiritismo do que poder de Deus.

O apóstolo Paulo nos ensinou: “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.”

Há pessoas até que ficam semanas inteiras no monte se “consagrando”, esquecem do seu compromisso social, deixam a família as margens da necessidade. Uns ungem o local para que seja chamado de “Betel”, outros até enterram óleo para depois de um tempo saírem por aí ungindo as pessoas.

Por fim essas orações em montes tem levado o evangelho a ridicularização, tem deturpado a sã doutrina, e tem causado efeitos irreparáveis em muitos crentes.

 Veja o que ocorreu com alguns irmãos que subiram ao monte:

III. ORAÇÃO NO MONTE TERMINA EM MORTE

Notícia Comentada: Um evangélico morreu por volta das 11h deste domingo, depois de despencar de um morro de cerca de oito metros em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo a polícia, Sebastião Matias, de 53 anos, teria escorregado e caído enquanto orava em um monte próximo à Rua Jorgina Gonçalves Martins, no bairro Vila União. O caso foi registrado na 56ª DP (Comendador Soares).

***

Fonte: O Dia, Via: Notícias Cristãs
Comentário do blog:


Depois quando eu falo que esse negócio de orar em monte, além de desnecessário é muito perigoso, o pessoal me chama de chato.

Eu mesmo conheço o caso de uma irmã que foi estuprada no monte. Subiram três mulheres e dois rapazes, e segundo o relato que os cinco deram à polícia, eles estavam orando quando os bandidos chegaram, espancaram a todos, amarraram os homens e estupraram uma das mulheres.

Quando os policiais ouviram que eles estavam orando quando tudo aconteceu, disseram: “Vocês são malucos? Subir num lugar desses para orar? Vocês não tem igreja para orar não?”

PS: Desculpe se não fui suficientemente sensível, mas o caso é verídico, e fica o alerta.

O problema maior não é o monte que se sobe, mas o jeito que se desce. A galerinha do monte, geralmente, dá um trabalho imenso em suas igrejas locais.

Eles descem cheios de vícios: legalismo neurotizante, seletividade arbitrária (só nosso grupo é santo), insubmissão a qualquer tipo de autoridade (é a veia "che guevariana" das montanhas).

No monte, o maior perigo é a anarquia. Lá não há regras: revelação tem liberdade total. As línguas esquisitas (essas são estranhas mesmo) são cada uma mais extravagante que a outra.

É a guerra dos vasos! Sem falar nos mais "oportunistas" que aproveitam "o escurinho da noite" pra pecar.

Para o cristão verdadeiramente ciente de sua comunhão com Deus, qualquer lugar é um monte. No jardim, no deserto, na rua ou na cama, ele sabe que não são geografias que determinam sua espiritualidade, mas sim o conteúdo verdadeiro que ela possui.

IV . DEJAD adverte: Orar no monte pode ser prejudicial à saúde
Por Djanicy Braga


Ignorando a falta de segurança e a criminalidade no Rio Grande do Norte, grupos de religiosos se arriscam em busca de “estar mais perto de Deus”. Há poucos dias mais um caso de violência trouxe à tona a prática duvidosa de algumas pessoas de “orar no monte”.

O fato ocorreu no último dia 14, quando uma jovem de 18 anos foi estuprada ao participar de uma vigília com mais 15 pessoas nas dunas de Jenipabu, em Extremoz - município do litoral norte de Natal.

O tenente-coronel da Polícia Militar do RN e diretor do Departamento de Jovens e Adolescentes (DEJAD), evangelista Marcos Baptista Mendes, afirma que essa forma de se buscar a Deus é considerada perigosa e que existem outras maneiras de estar com Deus em segurança.

“Penso que dentro do nosso quarto ou no templo estamos mais seguros, sem correr os riscos que a exposição em um lugar como dunas e outros espaços desta natureza podem promover”, comentou.

Alguns dos argumentos utilizados por certas pessoas para se reunirem em locais afastados como montes, dunas, florestas, entre outros, são registros bíblicos no Novo e Velho Testamento de ajuntamentos em montes, e, especialmente, a menção do próprio Jesus orando isolado.

Outros crêem que locais altos e afastados lhes proporcionam maior liberdade e mesmo proximidade de Deus.

Mendes explica que o fato de Jesus ter orado em montes, não se relaciona com a oração em si. Segundo ele, Cristo orou em alguns lugares elevados para fugir do assédio das multidões e, assim, ter um momento a sós com o Pai.

“É preciso ter cuidado com esse tipo de argumentação, porque não tem fundamento, não está respaldada biblicamente.

“Se fosse assim, muitos estariam orando em matas, porque Jesus orou no Jardim do Getsemâni, ou em cavernas como Elias”.

E continuou: “ademais, que tipo de liberdade essas pessoas estão buscando? Será que há algo tão extraordinário, alguma manifestação tão "poderosa" que não possa ocorrer na igreja?”, questionou o evangelista.

Praticantes da “escalada espiritual a montes” falam que hoje a “Lei do Silêncio”, por exemplo, persegue os cristãos. Com a proibição de qualquer tipo de som com volume elevado após às 22h, eles defendem como saída orar em locais pitorescos. “A lei foi elaborada visando preservar direitos que são de todos.

Também entendo que não há razão para barulhos excessivos quando se busca ao Senhor em oração.

É natural entre os pentecostais que haja certa efusão do Espírito, porém, não deve servir de justificativa para excessos, afinal a Bíblia nos diz no livro de Isaías capítulo 59 e verso1 “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para que não possa ouvir””, disse Marcos Mendes.

 Recomendações de segurança

O policial Marcos Mendes dá recomendações aos jovens que evitem freqüentar esses locais de orações afastados, escuros e sem segurança. “Vivemos tempos difíceis e a questão da segurança é séria.

Não podemos achar que a polícia vai resolver tudo, ou que os anjos vão ter a incumbência de zelar por nossa integridade, quando nós mesmos não tomamos nossas precauções. Precisamos fazer a nossa parte”.

Ele lembra que muitos criminosos sabem dessa prática de isolamento para oração e alguns deles até já freqüentaram igrejas.

“Não devemos tentar ao Senhor, e isso é bíblico, achando que porque vamos ao alto de uma duna orar estamos totalmente imunes à ação de bandidos.

Creio em livramentos, mas defendo que devemos ser prudentes e sensatos”.

No livro de Atos e nas cartas às igrejas não existe nada sobre oração no monte. Em 1Ts. 5:17, o Apóstolo Paulo escreveu: “Orai sem cessar”, sem especificar o lugar. Entendemos que não importa o lugar e sim a motivação e intenção do coração. O lugar é irrelevante diante do Senhor.

A Bíblia nos ensina que o Espírito de Deus habita no crente (Rm 8:9,11; 1Co. 3:16; 6:19; 2Tm. 1:14), e por isso Deus está conosco em qualquer lugar.

Não é pelo fato de se subir ao monte para orar que a oração do crente será mais valorosa, ou mais digna de aceitação perante o Senhor, ou então que a resposta virá mais depressa, ou que haverá um reconhecimento da parte de D’us pelo esforço de se subir lá.

Imaginem: no mundo, existem milhares ou até milhões de crentes no Messias que estão totalmente impossibilitados de orarem em algum monte, ou até mesmo em certos lugares por causa da perseguição.

Quantos que estão encarcerados, acamados, em cadeiras de rodas, amputados e nem por isso Deus desconsiderará suas orações.

Graças ao Eterno que vivemos em um país livre de perseguições religiosas de um modo geral, e este é um dos motivos que temos o monte como uma opção para adorá-Lo!

Que Deus nos ajude a buscar ao Senhor em oração constantemente no santuário que deva ser o local do verdadeiro adorador! Amém! 



Fonte.  profjaniotiraasduvidas.blogspot.com

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


Nascer da Água e do Espírito


A doutrina de Jesus somente tornou evidente o que estava registrado nos profetas: nascer da água e do Espírito é o mesmo que Deus espargindo água pura sobre o homem. Somente Deus pode conceder um novo coração e um novo espírito, ou seja, uma nova vida ao homem!
Água e Espírito
“Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” ( Jo 3:5 )
A resposta de Jesus satisfaz a seguinte pergunta: “Como pode nascer um homem, sendo velho?” A resposta é precisa: o novo nascimento é por meio da água e do Espírito!
Para entendermos a resposta de Jesus é preciso saber que a doutrina apregoada por Ele em nada difere da mensagem apregoada na lei e pelos profetas.
Sabemos que a lei nunca pode aperfeiçoar ninguém por conter somente a sombra dos bens futuros ( Hb 10:1 ). Porém, ela sempre apontou a necessidade da circuncisão do coração.
O que a lei propunha era impossível o homem alcançar por meio dela, visto que, a própria lei estava enferma pela carne (Romanos 8: 3). A lei somente serviu de ‘tutor’ para conduzir o homem a Cristo ( Gl 3:24 ), ou seja, ao apontar a necessidade da circuncisão do coração, a lei conduz o homem a Cristo, pois somente nele é possível alcançar circuncisão através do despojar do corpo da carne: a circuncisão de Cristo ( Cl 2:11 ).
Podemos extrair uma grande lição da lei: ela foi escrita em tábuas de pedras e entregue ao povo, mas, não pode aperfeiçoar ninguém, visto que, mesmo após a entrega da lei, Moisés continuou apregoando a necessidade da circuncisão do coração ( Dt 10:16 ; Dt 30:6 ; 2Co 3:3 e 7).
Caso a lei fosse essencial para a salvação do homem não haveria a necessidade de Moisés apregoar a circuncisão do coração. Conclui-se que, a lei entregue em tábuas de pedra não operou a transformação necessária no coração do povo, visto que, eles ainda precisavam da circuncisão do coração.
A ação divina nunca foi por intermédio da lei, visto que, a mensagem de Deus sempre foi: “Ouve, ó Israel...”, pois a fé é o único meio de se achegar a Deus ( Rm 10:17 ). Caso ouvissem a voz de Deus, haveria uma mudança radical neles: deixariam de ter um coração de pedra e passariam a ter um coração de carne ( Dt 11:18 ; Jr 4:4 ).
A intervenção divina na vida do povo só ocorreria no momento em que eles ouvissem e gravassem a lei em seus corações. A circuncisão é uma ação divina por meio da sua palavra ( Dt 30:6 -8).

۩
O profeta Ezequiel sobre este assunto disse o seguinte: “Então espargirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis” ( Ez 36:25 -27).
O mestre Nicodemos já conhecia esta passagem bíblica. Há muito que ele lia acerca da promessa de uma nova vida (um novo coração e um novo espírito), porém, não conseguia abstrair a essência do que Deus propôs.
Para alcançar a nova vida é necessário que o próprio Deus venha a espargir água pura sobre o homem (“EU” espargirei água pura sobre vós). 
A doutrina de Jesus somente tornou evidente o que estava registrado nos profetas: nascer da água e do Espírito é o mesmo que Deus espargindo água pura sobre o homem. Somente Deus pode conceder um novo coração e um novo espírito, ou seja, uma nova vida ao homem! 
Nascer da água é o mesmo que nascer da palavra: Jesus é o Verbo de Deus, ou seja, a Palavra encarnada ( Jo 1:14 ). Sobre este aspecto Paulo escreveu: “Para santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra...” ( Ef 5:26 ) “Se alguém tem sede, vem a mim e beba” ( Jo 7:37 ). Jesus é a água que produz vida naqueles que são purificados por Ele, ou seja, naqueles que crêem.
Nascer do Espírito é o mesmo que nascer de Deus, visto que, Deus é Espírito e aqueles que d'Ele são nascidos recebem um novo espírito e um novo coração. Portanto, “...o que é nascido do Espírito é espírito” ( Jo 3:6 ), e os que crêem recebem poder para serem feitos filhos de Deus! Ora, se o homem crê, da plenitude de Deus já recebeu ( Jo 1:16 ; Cl 2:7 -8). Passa a ser participante da natureza natureza divina ( 2Pe 1:4 ).
Quem crê na Palavra encarnada como diz as Escrituras, do seu interior terá rios de água viva fluindo, ou seja, isto foi dito: “... do Espírito que haviam de receber os que nele cressem” ( Jo 7:37 -39), o nascer do Espírito.
Há uma ordem específica para se nascer de novo? Sim! Primeiro o homem nasce da água, depois do Espírito! Como?
Primeiro o homem precisa da Palavra de Deus para que possa crer, ou seja, para crer, primeiro é preciso ouvir (ser espargido por Deus com água limpa), acerca da fé (evangelho) que é poder de Deus que faz dos homens que descansam na esperança proposta filhos de Deus “Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é Poder de Deus para a Salvação de todo aquele que crê” ( Rm 1:16 ).
O homem só tem acesso ao poder de Deus depois que ouve a palavra da verdade, conforme Paulo escreveu a Tito: “... Ele nos salvou mediante a lavagem da regeneração e da renovação pelo Espírito Santo” ( Tt 3:5 ).
Paulo ao escrever a Tito demonstra que Deus lava e renova o homem por meio da palavra e do seu Espírito, ou seja, ele reafirma o que foi dito por Ezequiel: (“EU” “espargirei água pura sobre vós...”).
Através da Palavra de Deus, que é água pura espargida sobre o pecador, ocorre a lavagem da regeneração. Os que de Deus são nascidos, são renovados pelo Espírito Eterno, recebendo um coração de carne em lugar do coração de pedra e um novo espírito ( Sl 51:10 ).
Fonte: www.estudobiblico.org

domingo, 15 de janeiro de 2012

CARNAVAL - FESTA DA CARNE

Pr. Nélson R.Gouvêa
www.ministeriocomfamilia.com.br

 
Mais uma celebração vem por aí. O Brasil é tradicionalmente conhecido como o país do carnaval. Normalmente esta festa da carne, esta celebração pagã acontece no mês de fevereiro de cada ano. Em todas as cidades e principalmente nas capitais, milhares de pessoas se preparam para o tão sonhado acontecimento. Em algumas regiões semanas inteiras são dedicados aos foliões que se habilitam a percorrerem as principais avenidas atrás de um carro de som extravasando suas emoções e suas paixões carnais.

Um Site da Bahia faz o seguinte convite: "Pule o carnaval Carnal, lúdico, dilacerador, espiritualizado, físico, o Carnaval da Bahia é a maior festa urbana do Brasil, criada e mantida pelo povo. Uma manifestação espontânea, criadora, livre, pura, onde todos são-com maior ou menor competência-sambistas, frevistas, loucos dançarinos, na emoção suada atrás do som estridente, eletrizante, do trio. Ou no ritmo calmo, forte, tranqüilizante, orientalizado, do afoxé, incorporado num só movimento. Um ato de entrega, de transe e êxtase, de liberação de todas as tensões reprimidas e da envolvência absoluta entre o real e o fantástico, capaz de, num único e frenético impulso, balançar o chão da praça."

Fantasias das mais variadas cores extravagantes e modelos com criatividades sem precedentes, desfilam pelas passarelas. O culto à sensualidade já marca o compasso de espera e é a marca registrada dos componentes, dos integrantes das escolas de samba que desfilam seus carros alegóricos em meios às luzes dos refletores e câmaras de TVs tentando focar os corpos desnudos das mulheres em meios aos gritos desconexos vindo das arquibancadas abarrotadas de multidões esperando suas escolas passarem para serem aclamadas e reverenciadas como um culto explicito ao paganismo declarado.

Durante quatro dias toda esta movimentação aparentemente harmoniosa com ritmos atordoantes e alucinantes regados a bebidas alcoólicas e sexo sem limites enchem ilusoriamente o coração de seus participantes nos variados clubes das noites, na esperança de poderem neste espaço de tempo ceder sem nenhum temor a Deus às suas luxurias, na ignorância de que na quarta-feira confessando os seus excessos pecaminosos, através da figuração das cinzas, serão de seus pecados perdoados como se Deus tivesse permitido, dado o seu aval para outros deuses serem venerados e adorados nesta celebração.

Talvez você não concorde comigo, porém Infelizmente o maior inimigo do ser humano é a sua ignorância. A ignorância têm cegado o entendimento, a lucidez da mente, porém Deus declara com muita rigidez em sua Palavra, a Bíblia as seguintes advertências:

Num.14:18-O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração.

Rm. 8.5-8,12-14 - que "os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.

Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a Deus. Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne; porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.

Gal.5:13,24-Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade par dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

Gal.6:8-Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.

Amigo(a) internauta. No período de carnaval do ano 1976 eu me preparava mais uma vez para celebrar esta festa pagã com meus primos, quando Deus mudou radicalmente a história da minha vida. À convite de meu irmão Nilson R. Gouvêa escolhi participar naquele ano de um retiro de jovens em um local chamado Acampamento Clay na cidade de Paracambí-RJ. Em meio a vários jovens, Deus restaurou a minha vida naqueles dias. Deu-me uma nova visão da Vida Eterna, perdoou os meus pecados. A seguir Deus me preparou, me capacitou, me deu uma esposa maravilhosa, filhos maravilhosos e um ministério que pretendo continuar desenvolvendo com a Graça Dele até os últimos dias da minha vida. Nestes vinte e oito anos de vida com Deus não me arrependo um só instante daquele período de carnaval em que tomei a mais sábia decisão de todos os tempos, ou seja, Entregar-me sem reservas a Único e Soberano Deus dos deuses, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Naquela oportunidade impar lembro-me da declaração de entrega que fiz ao Senhor. Eu disse para Ele com toda sinceridade:"Senhor. Eis a minha vida em tuas mãos. Faz da minha vida aquilo que tu queres". Todas as bênçãos que tenho continuadamente obtido do Senhor teve a sua origem nesta simples, porém sincera declaração de entrega.

Hoje querido(a) amigo(a) Deus está lhe dando uma oportunidade através deste breve comentário. Ele quer que você mude, cancele os seus planos de "se envolver neste carnaval". Tome a melhor decisão de sua vida. Escolha Jesus Cristo.

Veja que você pode fazer:

1. Se arrependa de seus pecados

2. Confessá-os ao Senhor

3. Peça que Jesus faça morada em sua vida

4. Ande em novidade de vida.


Tome uma decisão inteligente e racional. Saia da ignorância e pare de ouvir os pedidos do diabo para que você se envolva mais uma vez este ano. Jesus está pronto para libertá-lo (a) desta prisão que você se encontra. Venha para a Vida, Venha para Jesus.

A verdadeira vida você só encontra em Jesus.

A verdadeira alegria está em Jesus

A verdadeira paz é Cristo Jesus

Jesus é o caminho, a verdade e a vida.

Em minhas palavras finais quero incentivá-lo (a) a procurar uma Igreja evangélica mais próxima de sua casa.

Veja a programação desta Igreja para o período de carnaval. Se inscreva nas atividades. Mude a sua trajetória radicalmente e me conte depois o que Deus fez em sua vida. Eu tenho a certeza absoluta que Jesus Cristo não vai decepcioná-lo (a). Sua vida não vai ser mais a mesma. Você vai experimentar a presença, a unção saudável do Espírito Santo em sua vida. Tudo vai ser diferente e coisas antigas vão ficar definitivamente para trás no passado

Receba a oração:

Amado Deus. Tudo que o Espírito me pediu que eu escrevesse, eu escrevi. Não cabe a mim a tarefa do convencimento. Somente o Senhor pode fazê-lo. Eu não sei quantas pessoas terão acesso a estas informações de sua Palavra, porém estou certo em fé que aquelas cujo coração for maleável, terra boa, com certeza milagres irão acontecer.

Quero orar pedindo ao Senhor que as correntes que estão enlaçando milhares de vida este ano nesta festa da carnalidade e do paganismo caia por terra em nome de Jesus de Nazaré. Salve e liberte agora mesmo esta pessoa que está lendo esta oração e que ainda não entregou a sua vida para Jesus. Que o povo de Deus concorde com estas declarações, porque a tua Palavra é bem clara quando diz: "Que se ligarmos alguma coisa aqui na terra o Senhor ligará no céu. Declaramos portanto que os intentos do diabo sobre a nossa nação bem como a salvação e libertação de milhares e milhares de pessoas seja uma realidade notória este ano, como nunca antes se viu nos anais da história. Oro em nome de Jesus a quem dou Honras,

Glórias e Louvores, hoje e sempre, Amém e Amém.
ASTROLOGIA - O que a Bíblia fala sobre a astrologia?



http://www.cacp.org.br
A Bíblia ensina que a astrologia é não somente uma atividade inútil (sem valor), mas algo tão mau que sua simples presença indica que o juízo de Deus já ocorreu (Atos 7.42-43). Tanto como filosofia ou como prática, a astrologia rejeita a verdade relativa ao Deus vivo, e em seu lugar conduz as pessoas a objetos mortos, como os astros e planetas. Assim como a Bíblia ridiculariza os ídolos, também o faz com os astrólogos e suas práticas (Isaías 47.13).

Entretanto, isto não tem evitado que a maioria dos astrólogos declare que a Bíblia apóia favoravelmente a astrologia. Jeff Mayo, fundador da Escola Mayo de Astrologia, declara que "a Bíblia está cheia de referências astrológicas". Joseph Goodavage, autor de Astrology: The Space Age Science (Astrologia: A Ciência da Era Espacial) e Write Your Own Horoscope (Escreva Seu Próprio Horóscopo), declara que "a Bíblia está cheia da" filosofia da astrologia.[1]

Os astrólogos "justificam" tais afirmações da mesma maneira que muitas seitas citam a Bíblia como evidência de seus próprios ensinamentos falsos e anti-bíblicos. Eles distorcem as Escrituras até ensinarem algo contrário à Bíblia.[2] Qualquer passagem bíblica que refute tais ensinos é simplesmente ignorada, mal interpretada, ou eliminada. Pode-se provar que todo texto bíblico citado pelos astrólogos para provar que a Bíblia apóia a astrologia foi mal interpretado ou mal aplicado.[3] Assim como a água e o óleo não se misturam, a Bíblia e a astrologia são totalmente incompatíveis. Alguns não-cristãos também admitem que existe "um abismo ideológico permanente entre ambas as crenças".[4]

Historicamente o cristianismo tem-se oposto à astrologia por três razões bíblicas. Primeiro, a Bíblia explicitamente rejeita a astrologia como uma prática inútil (sem valor). Uma prova disso está em Isaías 47.13-14, onde Deus afirma: "Ja estás cansada com a multidão das tuas consultas! Levantem-se pois, agora os que dissecam os céus e fitam os astros, os que em cada lua nova te predizem o que há de vir sobre ti. Eis que serão como restolho, o fogo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas; nenhuma brasa restará para se aquentarem, nem fogo para que diante dele se assentem." Aqui vemos que, em primeiro lugar, Deus condena o conselho dos astrólogos babilônicos. Em segundo lugar, Deus disse que suas predições baseadas no movimento dos astros não os salvariam do juízo divino que se aproximava. Finalmente, Deus disse que o conselho dos astrólogos não era inútil somente para os outros, mas que nem os salvaria a eles mesmos (Deuteronômio 4.19; 17.1-5; 18.9-11; 2 Reis 17.16; 23.5; Jeremias 8.2; 19.13; Ezequiel 8.16; Amós 5.26-27).

A segunda razão bíblica pela qual o cristianismo tem-se oposto à astrologia é porque Deus proíbe as práticas ocultas. Basicamente, a astrologia é uma adivinhação. Esta é definida pelo Webster’s New Collegiate Dictionary (1961) como "o ato ou prática de prever ou predizer atos futuros ou descobrir conhecimento oculto". No Webster’s New World Dictionary (1962), a astrologia é definida como "a arte ou prática de tentar predizer o futuro ou o conhecimento por meios ocultos". Por ser uma arte ocultista, Deus condena a adivinhação como mal e como uma abominação para Ele, dizendo que ela leva ao contato com maus espíritos chamados de demônios. (Deuteronômio 18.9-13; 1 Coríntios 10.20).

Finalmente, a Bíblia repudia a astrologia por levar as pessoas à terrível transferência de sua lealdade ao infinito Deus do Universo para as coisas que Ele criou. É como dar todo o crédito, honra e glória às magníficas obras de arte, esquecendo completamente o grande artista que as produziu. Nenhum astrólogo, vivo ou morto, daria às pinturas de Rembrandt ou Picasso o mérito que corresponde aos autores, mas eles o fazem rotineiramente com Deus. Entretanto, Deus é infinitamente mais digno de honra que os homens, pois é Ele quem fez "os céus e a terra" e em Suas mãos está a vida de todos os homens (Gênesis 1.1; Daniel 5.22-23).

O que têm provado os testes de validade dos signos zodiacais (por exemplo, se você é de Peixes, Áries ou Leão)?

A astrologia diz que o signo zodiacal de uma pessoa tem grande importância para determinar a totalidade de seu caráter. A análise de um pesquisador do conteúdo da literatura astrológica revela 2.375 adjetivos específicos para os doze signos zodiacais. Cada signo foi descrito por uns 200 adjetivos (por exemplo, "Leão" é forte, dominante, rude – um líder nato; "Touro" é indeciso, tímido, inseguro – não é líder). Nesse teste, mil pessoas foram examinadas segundo 33 variáveis, incluindo o atrativo físico, a capacidade de liderança, os traços de personalidade, as crenças sociais e religiosas, etc. A conclusão foi que este teste falhou em provar qualquer predição astrológica: "Todos os nossos resultados podem ser atribuídos ao acaso."[5]

Foi feito outro teste para descobrir se os planetas influem na compatibilidade do matrimônio, ou seja, se existe uma indicação significativa do número de casais que continuaram casados porque seus signos demonstraram ser "compatíveis"? E os que tinham um signo "incompatível" se divorciaram? O estudo foi feito com 2.978 casais que se casaram e 478 casais que se divorciaram em 1967 e 1968. Este teste demonstrou que os signos astrológicos não alteravam significativamente o resultado em qualquer desses grupos. Os nascidos sob signos "compatíveis" casaram e se divorciaram com a mesma freqüência do que os nascidos sob signos "incompatíveis".[6]

Os astrólogos alegam que os cientistas e os políticos são favorecidos por um ou outro signo zodiacal. Ou seja, que há uma suposta conexão entre o signo de uma pessoa e suas possibilidades de êxito numa determinada profissão. Ao investigar esse tema, John McGervy comparou a data de nascimento de 16.634 cientistas e 6.475 políticos e não encontrou correlação que substanciasse as afirmações dos astrólogos. Não pode haver dúvida de que a distribuição de signos nestas duas atividades foi tão aleatória quanto entre o público em geral.[7]

Concluindo, a evidência científica atual mostra que não é válida a afirmação dos astrólogos de que seu signo influi em sua vida.

Conclusão

Enquanto a "luz dos astros" tem trazido dúvida e divisão entre os próprios astrólogos, e incerteza e frustração para o povo que anda sem direção, JESUS, o Criador de todos os astros celestes e de todo o Universo, apresenta-se como a verdadeira Luz do Mundo e declara que aqueles que O seguirem não mais andarão em trevas; mas terão a luz da vida (João 8.12).

Aos que estão buscando direção para suas vidas, Jesus convida: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei... e achareis descanso para a vossa alma" (Mateus 11.28-30).

Na Bíblia, a Palavra de Deus, encontramos revelações claras de que nossas vidas estão nas mãos de Deus. Davi revela-nos no Salmo 139 que Deus tudo conhece e que não podemos fugir da presença dEle em hipótese alguma. Daniel, o profeta, declara ao rei Belsazar: "...Deus, em cuja mão está a tua vida, e todos os teus caminhos..." (Daniel 5.23).

Nossas vidas e nossos caminhos estão nas mãos de Deus! Que consolo e descanso é sabermos que nossas vidas estão nas mãos desse Deus amoroso! Para os babilônios, todavia, que se deixavam guiar pelos astros, não foi assim, conforme lemos em Isaías 47.13-15.

Diante de nós está a escolha a ser feita: saber o que dizem os astros a meu respeito, ou saber qual a vontade de Deus para a minha vida. Convém recordarmos as palavras do apóstolo Paulo na sua Carta aos Romanos: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (capítulo 12.2). 


(John Ankerberg e John Weldon - http://www.chamada.com.br/)

sábado, 14 de janeiro de 2012

Fazendo o casamento durar: qual o segredo?

Pergunta: “Fazendo o casamento durar: qual o segredo?”
Resposta: O Apóstolo Paulo diz que a esposa está “sujeita” a seu marido enquanto ele viver. “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido” (Romanos 7:2). O princípio que podemos perceber aqui é de que alguém tem que morrer antes que o casamento acabe. Este é a visão de Deus, e freqüentemente não se relaciona com a realidade do casamento nos dias de hoje. Em nossa sociedade moderna, o casamento termina em divórcio mais de 51% das vezes. Isto significa que mais da metade dos casais que fazem os votos de que “até que a morte os separe” não chegam a tal ponto.
Então, a pergunta se torna: o que pode o casal fazer que garanta que seu casamento será “até que a morte os separe”? A primeira e mais importante questão é a da obediência a Deus e Sua Palavra. Este é um princípio que deveria ser enfatizado na vida antes do casamento e enquanto o homem e a mulher ainda estão solteiros. Deus diz: “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3). Para o crente nascido de novo, isto significa jamais começar um relacionamento sério com alguém que também não seja crente. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (II Coríntios 6:14). Se este único princípio fosse seguido, pouparia-se muita dor de cabeça e sofrimento mais tarde no casamento.
Outro princípio que protegerá a longevidade do casamento é o de que o esposo deve obedecer a Deus e amar, honrar e proteger sua esposa como faria com seu próprio corpo (Efésiso 5:25-31). O outro lado da moeda é que a esposa deve obedecer a Deus e se submeter a seu próprio marido “como ao SENHOR” (Efésios 5:22). O casamento entre um homem e uma mulher é uma ilustração espiritual do relacionamento entre Cristo e a igreja. Cristo deu a Si mesmo pela igreja e Ele a ama, honra e protege como Sua “noiva” (Apocalipse 19:7-9).
Quando Deus trouxe Eva a Adão no primeiro casamento, ela foi feita de sua “carne e ossos” (Gênesis 2:31) e se tornaram “uma só carne” (Gênesis 2:23-24). Este é um conceito que foi perdido em nossa sociedade moderna. Tornar-se uma só carne significa mais do que apenas uma união física. Significa um encontro de mente e alma para formar uma unidade. O relacionamento vai muito além de atração sensual ou emocional e entra na esfera da “unidade” espiritual, que somente pode ser encontrada quando os dois se rendem a Deus e a si mesmos. Este é um relacionamento que não é feito de “eu ou meu”, mas de “nós e nosso”. Este é um dos segredos em se ter um casamento duradouro. Fazer que um casamento dure até que a morte leve um ou outro e os separe é algo que os dois devem priorizar. Solidificar o relacionamento vertical com Deus faz muita diferença em garantir que o relacionamento horizontal entre marido e esposa seja duradouro e que também glorifique ao SENHOR.
Fonte: www.gotquestions.org

Corinto- Uma Igreja Fervorosa, mas não Espiritual

Subsídio das Lições Bíblicas “I Coríntios- Os problemas da Igreja e suas soluções” (CPAD).
Corinto era uma cidade cosmopolita, próspera, sincrética e devassa. Um lugar semelhante as metrópoles contemporâneas, como São Paulo, Londres, Nova Iorque ou Pequim. Corinto era a ponte entre o Ocidente e o Oriente, com uma rede de estradas que ligava dois importantes portos. A localização privilegiada levava aos coríntios a prosperidade mercantil, pois nenhum importador e exportador estava livre de passar por essas terras. Militarmente era essencial para a manutenção do império. Também floresceu entre os coríntios a atividade bancária, o artesanato, a arquitetura, os banhos, os jogos ístmicos e o trabalho com o bronze. Corinto era a síntese da cultura greco-romana, sendo naqueles dias a terceira cidade mais importante, perdendo para a capital Roma e Alexandria. Composta de judeus, gregos e escravos, essa cidade era a mistura de várias filosofias e religiões, que convivam sob um mesmo terreno. Nesse espaço nasce mais tarde a comunidade cristã.
1- O Contexto da Época
Corinto do primeiro século era imoral, como outras grandes cidades do Império Romano. A fama da imoralidade era tão grande, que Aristófanes (480-385 a.C.) criou a palavra korinthiazesthai (“agir como um coríntio”, isto é, “cometer adultério”). Platão usou a expressão “garota coríntia” para referir-se a uma prostituta. O historiador e filósofo grego Estrabão (63 a.C – 24 d.C) escreveu que no templo de Afrodite havia mil prostitutas cultuais, que entregavam seus corpos aos homens de Corinto como forma de adoração. É importante destacar que o eufemismo “corintianizar” reportava a Corinto grega, que foi destruída pelos romanos em 146 a.C. Paulo escreve para uma comunidade coríntia já romana, que foi reconstruída por Júlio César em 46 a. C. Tudo indica que a Corinto do primeiro século, portanto romana, manteve práticas imorais como todas as cidades portuárias daquele tempo.
Os membros da Igreja em Corinto estavam mergulhados na cultura coríntia, vivendo em meio a imoralidade e desfrutando das benesses comercias dessa cidade urbanizada. Agora, a Igreja em Corinto era composta por muitos pobres (cf. I Co 1.26-27) e alguns poucos crentes ricos, como a maioria das igrejas urbanas atuais.
A epístola do apóstolo Paulo aos coríntios reflete bem a realidade do século XXI. Esse século é urbano na conjuntura social, relativista na moralidade e fluído nas relações familiares como religiosas, alimentando o sincretismo e o trânsito religioso, na clara demonstração de estrutura doutrinária irregular.
2- O Fervor Religioso e a Espiritualidade
A igreja de Corinto sofria o mesmo mal do pentecostalismo contemporâneo: muito fervor, mas pouca espiritualidade; muito carisma, porém pouco caráter; abundância nos dons, todavia falta nos frutos do Espírito. É impressionante o número de eventos que conclamam sobre avivamento, mas poucos são os frutos desse suposto “mover”. O povo brasileiro é atualmente místico e emocional, quando crentes confundem o emocionalismo exacerbado com o “poder de Deus”.
Hoje, as pregações não igrejas pentecostais resumem-se a gritaria e vitória; histeria e ufanismo; bagunça e falta de reflexão. Congressos estão lotados de pessoas ávidas por novidades, como “cair no espírito”, “aviãozinho”, “cambalhotas”, “pula-pula” etc. E aí de quem contestar essas práticas bizarras, pois logo é taxado de fariseu, blasfemo e outros estereótipos. Pouco se fala em caráter nos púlpitos pentecostais. Muita aparência de religiosidade, pois enquanto gritam “aleluais” maquiam seus males.
Não adianta gritar nos cultos como se estivesse no Maracanã, se o coração não estiver disposto a obedecer a Deus. Já dizia o falecido pr. Estevam Ângelo de Sousa, ícone do pentecostalismo brasileiro, que “uma lata vazia faz muito barulho”.
3- A Missão Discipuladora da Igreja
Eis o grande problema da igreja pentecostal: falta de discipulado. Inclusive muitas lideranças precisariam voltar a classe dos discipulados, pois não sabem o elementar da fé cristã, portanto não aprenderam a ser discípulos. Não adianta a igreja ser muito evangelizadora, se a mesma não tem uma forte equipe de discipuladores. Igreja que evangeliza e não discipula não está cumprindo a Grande Comissão. O problema maior é que muitas deixaram o discipulado e até a evangelização.
Ensinar é moldar caráter. Falta de ensino bíblico provoca distorções doutrinárias e morais. Imaturidade e fraqueza doutrinária estão casadas. Enquanto numa comunidade muitos praticam os dons espirituais a partir da ostentação, do orgulho, da falta de amor; muita confusão acontecerá. Tudo isso fruto de um discipulado inexistente ou deficiente.
Conclusão
Uma igreja sadia é possível mesmo diante dos desafias da vida urbana. A saúde da Eclésia está totalmente relacionada ao ensino e discipulado de cada crente, por meio de uma liderança madura. A maturidade está relacionada ao caráter, portanto ostentar dons não é, senão pura vaidade.

Fonte: http://teologiapentecostal.blogspot.com

O lar, fonte de grande alegria

Referência: Rute 3.1-18
INTRODUÇÃO
Warren Wiersbe afirma corretamente que o livro de Rute é muito mais do que o relato do casamento de uma estrangeira rejeitada com um israelita respeitado. Também é um retrato do relacionamento de Cristo com sua igreja. O casamento é um estado honroso. Ele foi instituído por Deus para a felicidade do ser humano. Devemos orar fervorosamente, pedindo a orientação de Deus para esta decisão vital da vida. Os pais devem aconselhar cuidadosamente seus filhos acerca deste importante assunto para que sejam bem-sucedidos. O casamento pode ser um canteiro engrinaldado de flores ou um deserto árido; pode ser uma fonte de alegria, um poço de amargura; pode ser um antegozo do céu ou o prenúncio do tormento do inferno.
O casamento está sendo ameaçado por muitos inimigos. O homem contemporâneo está banalizando essa sacrossanta e vetusta instituição divina. Faz-se mais apologia do divórcio do que acerca do casamento. Os casamentos mais decantados e badalados pela imprensa estão ruindo antes mesmo de lançar suas raízes. Multiplicam-se os casos de infidelidade e o número de divórcios. Poucos casais estão dispostos a enfrentarem juntos os desafios da vida e vencerem juntos as crises próprias da vida conjugal.
Nesse contexto turbulento, a mensagem do livro de Rute é de vital importância. O casamento foi planejado por Deus para ser uma fonte de alegria e não um flagelo para a alma. O cônjuge deve ser um aliviador de tensões e não um verdugo emocional. A vida conjugal deve erigida sobre o sólido fundamento do amor puro e não sobre os rotos fundamentos da paixão carnal.
Antes de entrarmos na exposição do capítulo três de Rute, à guisa de introdução, destacamos três pontos importantes:
1. As tragédias que nos atingem não têm a última palavra em nossa vida
O livro de Rute fala da saga de uma família temente a Deus que num tempo de fome deixou a sua cidade em busca de sobrevivência e encontrou a própria morte.
Elimeleque, Noemi, Malom e Quiliom eram pessoas abastadas, que moravam em Belém, a Casa do Pão (1.1,2). Eles pertenciam à aristocracia de Belém e tinham uma vida abastada. Aquele era o tempo dos juízes, uma época de crises repetidas e de grande instabilidade política, econômica, moral e espiritual. Cada um seguia o seu próprio caminho. O povo andava errante e sem o norte da verdade. Nesse tempo faltou pão na Casa do Pão. Em vez de buscar a direção de Deus, essa família foge para Moabe. Buscando, segurança, encontraram a doença. Correndo atrás da vida, toparam com a própria morte. Em Moabe Elimeleque, Malom e Quiliom buscaram a sobrevivência e encontraram a morte. Eles não encontraram a prosperidade, mas uma sepultura.
Agora Noemi ficou só, desemparada, com duas noras viúvas, em terra estrangeira. Mas, houve um rumor em Moabe de que Deus visitara o seu povo, dando-lhe pão (1.6). Para Noemi não era apenas uma questão econômica ou um novo horizonte social que se despontava, mas uma visitação de Deus. Ela olhava para a vida na perspectiva de Deus.
Nessa volta à sua terra, sua nora Rute voltou com ela e fez com ela uma aliança. Prometeu segui-la pelos caminhos da vida e da morte. Prometeu ser fiel a ela, a seu povo e ao seu Deus (1.16,17). Aqui começa uma das mais belas histórias da Bíblia. A carranca da tragédia abre um largo sorriso para aquelas duas viúvas pobres. Do meio da escuridão brota uma luz aurifulgente. A pobreza extrema vislumbra a chegada de uma grande riqueza. A solidão acachapante defronta-se com a vida mais plena de alegria. Noemi vislumbrou um novo horizonte na vida de Rute que mudaria para sempre sua vida. Essa mudança radical e bendita passaria pela experiência do casamento de Rute com Boaz. Noemi buscou um lar para a sua nora (3.1). Ela queria que sua nora se casassee, fosse feliz e tivesse um filho para perpetuar a memória de sua família.
2. O choro pode durar uma noite inteira, mas a alegria vem pela manhã
A crise não dura para sempre. A vida não é feita só de turbulências. Depois da tempestade vem a bonança. Depois do choro vem a alegria. Depois da dor vem o refrigério. Depois de anos de tristeza uma porta se abre para Rute e Noemi e um novo futuro se descortina diante dos seus olhos. Deus não apenas preparou um marido para Rute, mas um remidor para ambas. Deus não apenas deu um lar a Rute, mas um lar feliz. Deus não apenas fez dela uma mulher rica, mas a avó do grande rei Davi e a ancestral do Messias (4.17; Mt 1.5).
3. A felicidade não é um lugar aonde se vai, mas uma maneira como se caminha
Muitos buscam a felicidade com sofreguidão e não a encontram, porque ela não é um fim em si mesma. A felicidade não está aqui, ali, ou alhures. A felicidade tem muito mais a ver como a maneira com se caminha do que com o lugar aonde se chega. Rute buscou abrigo sob as asas de Deus e ele satisfez os desejos do seu coração. A Palavra de Deus diz: “Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do teu coração” (Sl 37.4).
Não há nada de errado em desejar a felicidade. Deus nos criou para a experimetarmos em sua plenitude. O problema é nos contentarmos com uma felicidade mundana, carnal e passageira. Deus nos criou para o maior de todos os prazeres: conhecê-lo e amá-lo. O maior de todos os prazeres da vida é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Esse é o maior propósito da existência humana. Esse é o fim principal do homem. Deus é o nosso maior deleite. Nele e só nele a felicidade pode tornar-se realidade. Rute buscou a Deus e ele lhe deu um lar e a fez feliz.
Neste texto vamos examinar algumas lições sobre como ter felicidade no lar:
I. A NOSSA FELICIDADE PRECISA SER CONSTRUÍDA A PARTIR DO LAR (3.1-5)
1. A felicidade não é um fim em si mesmo (3.1)
Muitas pessoas buscam a felicidade como se ela fosse um tesouro que se descobre no fim da jornada. Mas a felicidade é conhecida em como se vive mais do que aonde se chega. Fernão Dias Paes Leme, o bandeirante das Esmeraldas, emprenhou-se nas matas em busca das encantadoras pedras verdes. Fez dessa busca a maior obsessão da sua vida. No final, com um embornal cheio de pedras, mas com os dedos crispando de febre, caiu ao chão no estertor da morte, apertando a sacola de pedras contra o peito, como que desejando enterrá-las em seu coração. Pobre homem! O brilho das pedras não puderam satisfaze-lhe a alma nem bafejar seu coração da verdadeira felicidade.
Muitos buscam a felicidade no lugar errado: no dinheiro, no poder, na fama, no sucesso. Muitas pessoas chegam ao topo da pirâmide social, mas continuam infelizes. Deus colocou a eternidade no coração do homem e coisas não podem satisfazê-lo. Há um vazio dentro do homem que nada neste mundo pode preencher.
O rei Salomão distorceu como ninguém o sentido do casamento e da família. Ele teve mil mulheres: setecentas princesas e trezentas concubinas. Mas, longe de encontrar a felicidade nessa multiplicidade de relacionamentos, encontrou a decepção. Esse rei que granjeou riquezas e acumulou muitos tesouros buscou a felicidade na bebida, no dinheiro, no sexo e na fama. Porém, tudo o que encontrou foi a vaidade (Ec 2.1-11). A palavra “vaidade” significa bolha de sabão. Tem colorido, mas não conteúdo; é bonito aos olhos, mas vazio de conteúdo.
2. A felicidade não pode ser construída à parte da família (3.1)
Muitas pessoas querem a felicidade a qualquer preço. Muitos buscam construir sua felicidade sobre os escombros da infelicidade alheia. Querem uma felicidade egoísta, uma felicidade no pecado, uma felicidade que custa o casamento e a vida dos filhos. Essa felicidade dura pouco e no fim tem um sabor amargo.
Quantas pessoas que na busca da riqueza, esquecem o cônjuge e abandonam os filhos. Quantos que traem os votos firmados no altar, quebram as promessas feitas na presença de Deus e rompem com a aliança do matrimônio para viverem aventuras pejadas de paixão. Nessa corrida ensandecida pisam no cônjuge, ferem a família, esmagam emocionalmente os filhos e deixam para trás um rastro inglório de grandes infortúnios. O diabo é um estelionatário e o pecado é um fraude. O pecado não compensa. O prazer que ele oferece tem cheiro de enxofre. A morte está presente no DNA do pecado. Assim como é impossível colher figos dos espinheiros, também é impossível experimentar a verdadeira felicidade no pecado. Nenhum sucesso compensa o fracasso da família.
Muitos se deixam seduzir pelo fascínio da riqueza, e acabam levando sua família para a destruição. O filme O Advogado do Diabo retrata em cores vivas o perigo de se inverter as prioridades da vida, sacrificar o casamento e tripudiar sobre os valores absolutos para alcançar riqueza. O fim dessa linha é a dor, a frustração e a morte.
3. As pessoas mais felizes são aquelas que entenderam que a felicidade precisa ser centrada na família (3.1)
A Bíblia diz que Ló na busca da riqueza, levou sua família para Sodoma e lá perdeu não só suas riquezas, mas também sua família. Davi para satisfazer um desejo sexual proibido com Bate-Seba, afundou sua família num mar de sangue, de conspirações e mortes. Salomão na busca da felicidade em seus múltiplos casamentos, perdeu seu coração e sua fé genuína em Deus.
A verdadeira felicidade deve ser construída em torno da família. É melhor ser pobre havendo harmonia no lar do que celebrar banquetes com contenda. Melhor é o bom nome do que a riqueza. A mulher virtuosa vale mais do que finas jóias. Um casamento feliz é mais excelente do que a mais pujante fortuna. John Rockfeller disse que nunca havia conhecida tão pobre como aquele que só possuia dinheiro. O dinheiro em si não traz felicidade. As pessoas mais felizes não são aquelas que mais têm. As mais mais felizes não são aqueles que vivem empavonadas, mas aquelas que chegam em casa com a roupa suja de graxa. Nada se compara a uma família unida, onde o amor é o alicerce da comunhão.
II. AS FRUSTRAÇÕES DO PASSADO NÃO PODEM IMPEDIR SUA FELICIDADE HOJE (3.1)
Os problemas que nos afligem podem trazer-nos grandes transtornos: O marido e os filhos de Noemi haviam morrido prematuramente. Abraão morreu farto de dias. Jó viu os filhos dos filhos até a quarta geração. Mas Elimeleque e seus filhos morreram sem deixar sequer um descendente. A morte prematura traz grandes transtornos e profundas angústias. Um médico amigo, que perdera seu filho de dezessete anos, acadêmico de medicina, vitimado por uma doença súbita, chorava desconsolado dizendo não aceitar que seu filho tenha furado a fila e passado em sua frente. Aquele homem nunca conseguiu superar aquela dor que assolou seu peito.
Noemi agora não tem marido, não tem filhos, nem dinheiro. Parece que tudo havia acabado. Mas, das sombras espessoas do sofrimento brota uma luz de esperança. Das cinzas da derrota levanta-se um prenúncio de inaudita vitória. Nas miragens do deserto, ela vislumbra o oásis que lhe dessedentou a alma. Quando nossos recursos acabam os celeiros de Deus continuam abarrotados. Quando perdemos o controle, Deus continua nos conduzindo em triunfo.
Alguns fatos nos chamam a atenção:
1. As tragédias do passado podem produzir grande amargura em nossa alma (1.20)
Noemi partiu de Belém feliz e voltou amarga. Em dez anos ela perdeu seus bens, seu marido, seus filhos, seus sonhos. Ela quer mudar de nome. Noemi significa feliz, alegre. Ela quer ser chamada de Mara, amargura. Os problemas da vida podem azedar a nossa alma, podem roubar os nossos sonhos. Noemi perdeu a razão para sorrir. A felicidade fugiu da sua vida e ela começou a amargar uma tristeza sem consolo e uma dor sem cura. Torrentes caudalosas de perdas desabaram sobre sua casa. Avalanches rolaram dos penhascos alcantilados e inundaram sua vida, enchendo seu peito de dor e mágoa. Ela ergueu um monumento permanente para celebrar a sua dor. Ele trocou de nome. Ela reescreveu a sua história e a nova versão era mais sombria que a primeira.
2. As tragédias do passado podem embassar nossa percepção espiritual (1.21)
Noemi pensou que Deus estava contra ela. Ela estava olhando para a vida com lentes escuras e interpretando as providências divinas por uma perspectiva falha. Ela só conseguia ver o castigo de Deus e não a sua providência. Noemi não só estava triste, ela estava triste com Deus. Ela responsabilizou Deus pela sua tragédia. Noemi viu Deus como seu inimigo e não como seu refúgio. Ela pensou que Deus estava trabalhando contra ela e não por ela. Ela ergueu sua voz para extravasar sua mágoa contra Deus em vez de exaltar e glorificar a Deus.
Muitos ainda hoje, olham a vida pelo avesso. Enxergam as providências de Deus como um emaranhado de grande confusão sem nenhum propósito. Assim, perdem a doçura, perdem a alegria e perdem a comunhão com Deus. Vêem-no como carrasco e não como consolador. Encontram nele não abrigo, mas pesado tormento.
3. As tragédias do passado não são permanentes, a crise não dura para sempre (3.1)
Não apenas Noemi, mas Rute também tinha tudo para desesperar-se da vida. Ela era gentia. Ela havia perdido o sogro, o cunhado, o marido. Rute não teve filhos. Ela tem uma sogra viúva, pobre e desamparada. Ela está em terra estrangeira, longe da sua família. Naquela época ser viúva pobre era estar em total desamparo.
Mas quando você está no fim da linha, no fundo do poço, no esgotamento dos seus recursos, sentindo-se em terra estranha Deus pode intervir, pode mudar o cenário, pode abrir-lhe a porta da esperança. À pobre viúva Deus lhe deu não apenas um marido íntegro, bondoso e leal, mas um marido rico e cheio da graça de Deus. A providência divina lhe proporcionou não apenas uma casa farta de bens, mas também cheia de felicidade. Deus pode lhe fazer feliz ainda hoje.
4. A felicidade não está apenas em ter um cônjuge, mas um lar (3.1)
Noemi não buscou um marido para Rute, mas um lar. Muitos querem apenas se casar e por isso tomam decisões apressadas. É melhor ficar sozinho do que fazer um casamento precipitado. A Bíblia diz que do Senhor vem a esposa prudente. A Palavra de Deus diz que quem encontra uma esposa, achou a benevolência do Senhor. Não busque apenas um cônjuge, busque um lar!
O casamento é um passo muito sério para ser tomado sem reflexão. Um casamento precipitado pode ser motivo de mais dor que alegria, de mais choro que sorriso, de mais infelicidade do que prazer. Ouça os conselhos dos mais experientes. Tenha cautela na busca de um cônjuge. Você precisa de um lar e não apenas de um cônjuge.
III. A FELICIDADE DO LAR PRECISA SER EDIFICADA SOBRE O FIRME FUNDAMENTO QUE É DEUS (3.10)
1. A felicidade de Rute está no fato de que ela converteu-se primeiro a Deus, antes de buscar um marido (2.12; 2.16,17; 3.10)
Rute era uma moabita. Ela era adoradora de uma divindade pagã, o deus Camos. Ela não conhecia o Deus vivo. Mas logo que o seu marido morreu, ela deixou sua terra, sua parentela, seus deuses e abraçou o Deus da sua sogra. Ela converteu-se ao Deus vivo. Ela disse: “Aonde quer que tu fores, irei também; aonde quer que pousares, ali pousarei; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. onde quer que morreres, morrerei eu e ali eu serei sepultada; faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti” (1.16,17).
Um dos grandes problemas do casamento misto é que primeiro a pessoa busca o cônjuge antes de buscar a Deus; busca a sua vontade mais do que a vontade de Deus.
Porque Rute buscou a Deus em primeiro lugar, Deus lhe deu um marido crente, rico, generoso, e ela tornou-se avó do grande rei Davi e membro da genealogia do Messias. Deus honra aqueles que o honram!
2. A felicidade de Rute está no fato de que ao buscar a Deus em primeiro lugar, não apenas encontrou um marido, mas também um remidor (3.9)
Boaz foi para Rute um levir e um remidor. A Lei de Moisés requeria que quando um homem morria sem deixar filhos, um parente próximo poderia casar-se com a viúva (Dt 25.5-10), perpetuando assim o nome da família. Rute era um viúva sem filhos. Sua sogra não tinha mais filhos para ela desposar. Boaz, por sua vez, era um parente próximo de Elimeleque. Assim, ele estava qualificado para ser o remidor de Rute, casando-se com ela. O que é importante é que ele não só estava qualificado, mas também estava desejoso de casar-se com ela. Boaz perpetuou a descendência de Elimeleque e Malom, bem como tirou Rute e Noemi da pobreza. A Palavra de Deus diz: “Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do seu coração” (Sl 37.4).
A Bíblia diz que casualemente Rute foi rebuscar no campo de Boaz. Casualmente Boaz a viu. Casualmente ele se afeiçoou a ela. Porém, as nossas casualidades são expressas manifestações da providência divina (2.20). Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.
IV. A FELICIDADE DO LAR PRECISA PASSAR PELA INTEGRIDADE DOS CÔNJUGES (3.11)
1. Rute era uma mulher de grandes qualidades morais (3.11)
A felicidade de Rute foi pavimentada pela sua própria vida. Vejamos alguns atributos dessa jovem viúva moabita:
Em primeiro lugar, Rute era uma mulher convertida ao Deus vivo (1.16,17). Rute, à semelhança de Abraão, deixou sua parentela e foi para uma terra distante por causa da sua fé no Deus vivo. Deus passou a ser o seu Senhor. Rute buscou abrigo debaixo das asas de Deus (2.12) e Boaz a chama de bendita de Deus (3.10).
Em segundo lugar, Rute era uma mulher trabalhadora (2.2,15-17). Rute é uma mulher que tem expediente, que tem coragem para trabalhar e faz tudo quanto está ao seu alcance. Rute não era uma peça de porcelana, uma taça de cristal. Ela tinha fibra, tinha punhos de aço e mãos adestradas para o trabalho.
Em terceiro lugar, Rute era uma mulher que tinha um lindo relacionamento com sua sogra (1.16,17; 2.11,12,18,22,23; 3.1; 4.15). Rute fez uma aliança de amor com sua sogra. Noemi trata Rute como a uma filha. O amor e o cuidado de Rute por Noemi já era um fato conhecido na cidade de Belém (2.11,12). A fama de Rute a precedeu em Belém. Rute é uma mulher leal. Ela não despreza a sua sogra logo que as coisas começam a melhorar para ela. As duas têm um profundo amor uma pela outra. Noemi é conselheira de Rute; Rute, discípula de Noemi. Mesmo depois que Rute se casou e teve um filho, é dito sobre ela: “sua nora te ama e é melhor de que sete filhos” (4.15).
Em quarto lugar, Rute era uma mulher de bom testemunho em toda a cidade (3.11). Rute foi uma mulher que impactou a cidade não pela sua beleza, mas pelas suas virtudes. Sua beleza interior era mais esplêndida do que sua beleza exterior. O maior patrimônio que possuímos é o nosso nome, o nosso caráter. O bom nome vale mais do que as riquezas.
2. Boaz era um homem de grandes qualidades morais (3.8-10)
Três atributos de Boaz destacam-se neste texto:
Em primeiro lugar, Boaz era um homem íntegro (3.8-10). Uma mulher jovem, bonita, bem-vestida, perfumada, está aos seus pés à meia-noite. Se não fosse um homem íntegro teria abusado de Rute naquela circunstância. O maior desafio da integridade é quando nenhum olho está sobre você. O segredo mais secreto aqui na terra é um escândalo aberto no céu.
Um pastor que estava viajando para o exterior, resolveu beber. Depois da oitava dose, já com fala pastosa, pediu mais uma dose e a aeromoça lhe disse: “pastor, eu acho que o senhor devia parar”. A aeromoça era crente e conhecia o pastor.
Ricardo Gondim diz que Boaz manteve-se íntegro em duas circunstâncias diferentes:
Ser íntegro é manter-se fiel aos seus princípios às escondidas. O maior desafio da integridade é quando nenhum olho está sobre você. Boaz permanece íntegro depois de ter bebido vinho, à noite, no recesso da sua eira, tendo uma mulher bonita deitada aos seus pés. O conceito de integridade não é agir hipocritamente na presença dos conhecidos. Você é a pessoa que se revela quando está longe dos holofotes.
Ser íntegro é saber lidar com a vulnerabilidade do próximo. Há muitos que manipulam, exploram, aproveitam a fraqueza dos outros para tirar vantagem. Ser íntegro é ser respeitador. Boaz não se aproveita de Rute. Ele a abençoa. Ele a ama, mas quer fazer as coisas direito, no seu tempo. Ele sabe esperar!
Em segundo lugar, Boaz era um homem generoso (3.15-17). Boaz fazia mais do que a lei exigia. Ele ia além. Ele era generoso (2.15,16). Agora, Boaz não permite Rute voltar para sua sogra de mãos vazias. Ele é um abençoador. Ele tem seu coração cheio de generosidade e suas mãos abertas para ofertar. Você tem sido generoso na sua casa? Você é generoso com as pessoas. Tive o grande privilégio de hospedar-me certa feita na casa de um pesbítero na cidade de Brasília. Ele é um homem próspero e generoso. Ao descer do quarto para tomar o café da manhã, no domingo antes do culto, ele me deu um envelope. Pensei que se tratasse de algum pedido de oração. Quando abri, era uma oferta. Ele, então, me explicou: Deus tem me dado mais do que preciso. Ele tem sido generoso comigo. Então, resolvi que toda vez que hospedar uma pessoa ou encontrar um pastor, servo de Deus, darei a ele uma oferta de amor. Meu coração ficou comovido com aquele gesto e mais uma vez, vi cumprida a Palavra de Deus: “A alma generosa prosperará”.
Em terceiro lugar, Boaz era um homem leal (3.12,13). Boaz afeiçoou-se a Rute desde o primeiro dia em que ele a viu. As virtudes de Rute saltaram aos seus olhos e ele fez questão de revelar isso a ela e aos demais através da generosidade com que a tratou. Porém,quando Rute lhe pediu para ser o seu remidor, ele foi honesto com ela, dizendo que havia um outro que tinha a preferência na ordem de redimi-la. Boaz não fez nenhuma manobra nem lançou mão de nenhum artifício para buscar seus próprios interesses. Boaz era um homem de caráter.
V. A FELICIDADE NO LAR PRECISA PASSAR PELO CUIDADO DA BELEZA INTERIOR E EXTERIOR – (3.3,4)
1. Rute cuida da sua beleza interior (3.11)
Rute era uma mulher conhecida na cidade de Belém por sua integridade: “…toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa” (3.11). A Bíblia diz: “Enganosa é a graça e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada” (Pv 31.30). A Palavra de Deus ainda afirma: “Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus” (1Pe 3.3,4).
A Bíblia diz: “…as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada, e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras como é próprio às mulheres que professam ser piedosas” (1Tm 2.9,10).
As virtudes de Rute são mais destacas que os seus dotes físicois. A base de um casamento feliz não é a beleza física. Essa acaba com os anos. As rugas chegam. Os cabelos ficam brancos. O nosso vigor murcha como uma flor à expoção do calor do sol. Mas a beleza interior resplandece ainda mais.
2. Rute cuida da sua beleza exterior (3.3,4)
Rute quer constituir um lar. Ela quer perpetuar a memória do seu sogro e do seu marido. Naquela época um homem morrer sem deixar descendência era acabar de vez com o sonho de fazer parte da descendência do Messias.
Rute, então, prepara-se como uma noiva para o seu casamento. Ela se unge, veste seus melhores vestidos. Rute procura um marido, um lar feliz, mas se prepara para isso. Ela se cuida. Ela cuida da sua aparência. O homem é despertado pelo olhar. Os homens gostam de olhar e as mulheres gostam de ser olhadas.
Alguns pontos merecem destaque aqui:
Em primeiro lugar, Rute seguiu à risca as orientações da sua sogra, uma mulher mais experiente (3.5,6). Noemi era uma mulher experiente. Ela já estava velha para se casar, mas ainda sabia as regras mais adequadas para se conquistar um homem de caráter. Obeceder os conselhos das pessoas mais experientes pode pavimentar o caminho da felicidade.
Em segundo lugar, Rute associa a apresentação pessoal com prudência (3.3). Rute preparou-se para encontrar-se com Boaz. Havia outros homens que não teriam hesitado em se casar com ela (3.10), mas estes não poderiam tê-la redimido. Somente um parente resgatador poderia fazer isso, e Boaz era esse parente. Nessa preparação Rute fez cinco coisas: lavou-se, ungiu-se, trocou de roupas, aprendeu como apresentar-se a Boaz prometeu obedecer. Rute está bem-vestida e perfumada, mas espera a hora certa de fazer a abordagem a Boaz. A paciência é a primeira característica do amor. A precipitação pode botar tudo a perder. Hoje temos dois extremos: desleixo ou sensualidade. A sensualidade não pode tomar o lugar da pureza interior e do recato. Rute deita-se aos pés de Boaz e não no colo dele.
Em terceiro lugar, Rute é ousada na sua abordagem, mas recatada em seus gestos (3.4,8). Ela não espera o milagre de um casamento assentada em sua casa. Ela vai na direção de Boaz. Ela caminha na direção da realização do seu sonho. Ela não fica passiva, de braços cruzados esperando algo acontecer. Ela toma a iniciativa. Porém, Rute não se joga sobre Boaz, deitando em seu colo. Ela se deita ao seus pés. Ela não seduz Boaz com seus dotes físicos, mas conquista seu coração pelas suas virtudes morais.
Em quarto lugar, Rute é específica e elegante no seu pedido de casamento (3.9). Ela pede a Boaz para lançar sobre ela a sua capa, porque ele era o candidato legítimo e legal para casar-se com ela e suscitar uma descendência legítima à família de Elimeleque. Ele era o resgatador. Leon Morris diz que “atirar o manto sobre uma mulher seria pedi-la em casamento”. David Atkinson na mesma linha de pensamento, citando Ezequiel 16.8, diz que estender a capa era um delicado pedido de casamento. Rute havia se colocado sob as asas de Iavé (2.12). Agora, ela procura colocar-se sob as asas de Boaz (3.9). A palavra para “manto” que apareci aqui em Rute 3.9 é a mesma palavra “asas” que aparece em Rute 2.12.
Em quinto lugar, Rute e Baoz são puros no seu agir (3.14). É importante observar que Boaz e Rute só se relacionaram sexualmente depois do casamento público (3.14; 4.13). Isso está de acordo com o princípio de Deus em Gênesis 2.24. Sexo antes do casamento está em total desacordo com os princípios de Deus!
VI. A FELICIDADE NO LAR PASSA PELA OBEDIÊNCIA AOS SÁBIOS CONSELHOS (3.5)
A felicidade passa pelo mentoreamento das pessoas mais experientes. Noemi torna-se conselheira de Rute e Rute discípula de Noemi. Algumas coisas nos chamam a atenção:
Em primeiro lugar, a obediência de Rute (3.5). Noemi orienta, sua nora obedece. Os costumes judaicos do levirato eram estranhíssimos para Rute, mas ela obedece. O grande fruto da fé é a obediência. A Bíblia fala do conselho de uma empregada doméstica na casa do comandante da Síria. Ele foi curado da sua lepra ao atender o conselho do profeta Eliseu de mergulhar no Rio Jordão sete vezes.
Muitas pessoas sofrem porque seguem conselhos errados, buscam fontes venenosas. Mas o bom conselho, na hora certa, com a motivação certa pode ser uma bênção.
A Bíblia diz que as mulheres mais velhas devem ensinar as mais novas a amarem seus maridos: “quanto às mulheres idosas… sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovem recém-casadas a amarem ao marido e aos seus filhos” (Tt 2.3,4).
Em segundo lugar, a humildade e o recato de Rute (3.9). Boaz já tinha se agradado de Rute no campo. E ela sabia disso, as mulheres percebem essas coisas, mas quando ele lhe pergunta: ela responde “tua serva”. Ela não disse: “tua paixão, o novo amor da tua vida”.12 Agostinho disse: “O orgulho trasnformou anjos em demônios, a humildade trasnforma homens em santos”.
Em terceiro lugar, a confiança de Rute em Deus (3.10). Rute não saiu correndo atrás de nenhum jovem ou qualquer outro homem. Ela dirigiu-se a Boaz e por isso foi abençoada. Ela confiou na providência divina e Deus a honrou. Ela não manipulou nem engendrou artifícios. Ela não fez nenhuma armação, mas agiu de acordo com a orientação recebida de sua sogra.
Em quarto lugar, o descanso de Rute na promessa de Boaz (3.11). Boaz empenhou sua honra e sua palavra de que cumpriria os desejos do coração de Rute e trabalharia na direção de atender plenamente o seu pedido. A razão que ele apresenta é a excelente reputação de Rute. Ela tornara-se muitíssimo popular entre todos os habitantes da cidade. Todos sabiam das suas excelentes qualidades morais.
Em quinto lugar, a paciência de Rute (3.18). Noemi era uma profunda conhecedora da natureza masculina. Afinal de contas, ela convivera com três homens em sua casa, seu marido e seus dois filhos. Ela sabia que Boaz já estava ligado emocionalmente a Rute. Ela sabia que ele não descansaria até desembaraçar-se das questões legais e desposar Rute e tê-la para si. A paciência de Rute era um ingrediente fundamental no processo para a consumação daquele feliz casamento. Quem ama sabe esperar.
CONCLUSÃO
O livro de Rute nos ensina que o caminhado da felicidade é traçado pela mão soberana da providência. William Cowper disse que “por traz de toda providência carrancuda, esconde-se uma face sorridente”.
Deus mudou a sorte de Noemi e de Rute. Elas foram consoladas. Deus ainda continua transformando o desespero em porta da esperança e a amargura em felicidade. Deus continua transformando a pobreza em riqueza e a solidão em cenários de abundante felicidade.
Fonte: Hernandes Dias Lopes IPB

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A unção de Davi

Texto: I Sm.16.1-13

Introdução: Deus mandou que Samuel ungisse um novo rei para Israel. Jessé reuniu quase todos os filhos para que o profeta
indicasse qual deles seria o escolhido. Davi, porém, foi esquecido.

1- Davi foi desprezado.
Davi era o filho mais novo. Era o menor, o último. Seus irmãos eram fortes e faziam parte do exército. Ele ficava cuidando das ovelhas.
Até seu pai, Jessé, desprezou Davi, não imaginando que ele pudesse servir para ser rei de Israel. Samuel também foi influenciado
pela aparência e pela força dos irmãos de Davi. O mundo julga as pessoas por sua aparência, seu nível educacional e suas posses materiais.
Uma auto-imagem construída sobre tais conceitos pode trazer sentimentos de inferioridade (ou superioridade).

2- Davi foi escolhido.
O nome de Davi significa “amado”. Embora tenha sido desprezado por todos, ele era amado por Deus.
Mesmo que o mundo nos despreze, inclusive nossos amigos ou familiares, somos amados por Deus.
Ele nos aceita com base no seu amor e não na nossa condição. Ele nos vê com base no seu plano para nós e
não com base no que somos hoje.

3- Davi foi ungido.
Ele recebeu a unção que o conduziria ao trono. Davi era o último entre seus irmãos, mas, pela unção de Deus, ele se destacou.
Nenhum de seus irmãos conseguiu enfrentar o gigante Golias. Nenhum de seus irmãos chegou a ser rei de Israel.

Conclusão: Não nos julguemos pelos valores mundanos. Não deixemos que tais valores sejam determinantes dentro da igreja.
Busquemos a unção que nos fará vitoriosos. O óleo derramado sobre Davi representa o Espírito Santo. 



Fonte: pastorsantos.no.comunidades.net
O Brasil precisa de pastores de caráter limpo



Samuel Costa da Silva
http://www.institutojetro.com.br/lendoartigo.asp?t=4&a=1604

O caráter de um pastor define o seu ministério. Isso significa que um pastor cujo caráter é íntegro produzirá um ministério limpo, cheio de graça e de verdade, um ministério sem nebulosidades. Contudo, um pastor sem caráter, invariavelmente, produzirá um ministério fajuto, de mentirinha, caracterizado pela arrogância, vaidade, roubos (não só financeiros, mas de tempo e de vidas), adultérios e neuroses pessoais pretensamente anunciadas como revelações de Deus.

Não adianta um ministério aclamado pelos homens, mas reprovado por Deus. No final, o que conta mesmo é minha vida diante de Deus. Quando se trata de liderança pastoral há um trecho da palavra de Deus que muito me chama a atenção. É o texto de Mateus 7:21-23, que diz: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.”

O curioso nesse texto é que todas as realizações alegadas pelos que estão sendo reprovados no juízo final são funções associadas à liderança pastoral: profecias, expulsão de demônios, realização de milagres. Só líderes no reino de Deus realizam tais tarefas. O Senhor, entretanto, os reprova, pois o coração desses líderes não era limpo, seu testemunho era condenável, suas motivações mais íntimas eram mesquinhas e egoístas. Na verdade, esses líderes tomavam o nome de Deus em vão todas as vezes que realizavam milagres, profetizavam ou expeliam demônios, pois no dia-a-dia “praticavam a iniqüidade”, promoviam a si mesmos.

Jesus, no sermão do Monte, entre outras bem-aventuranças, declarou que são “bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mt. 5:8). Deus se importa muito com um coração limpo. Por essa razão, Jesus inclui os limpos de coração em suas bem-aventuranças.

O pastor precisa ter coração limpo se deseja servir a Deus com integridade e um testemunho pessoal aprovado. Davi escreve “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente” (Salmo 24:3-4). Por isso, o líder da igreja, deve conservar o “mistério da fé com a consciência limpa” (I Tm. 3:9).

Manter um bom testemunho por ter um coração limpo não necessariamente fará do pastor um sucesso entre os homens. Pelo menos enquanto este pastor estiver vivo. Depois de morto é outra história. Não obstante, é o bom testemunho que fará desse líder um vitorioso diante do Seu Senhor, pois Deus sabe que o bom testemunho agrega as ovelhas, enobrece o reino de Deus, honra o nome do Senhor, não escandaliza os mais fracos na fé.

Portanto, cabe a cada líder pastoral avaliar diariamente como está o seu coração. Esse exercício devocional é imprescindível para ser bem sucedido no ministério da Palavra, pois somente os limpos de coração verão a Deus e, assim, serão considerados bem-aventurados.

Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mail artigos@institutojetro.com.