É possível mudar a orientação sexual, revela importante estudo
Kathleen
Gilbert. WHEATON, Illinois, EUA, (Notícias Pró-Família) — Terapeutas
que favorecem a normalização da homossexualidade dizem que é impossível
mudar a orientação sexual, e que a tentativa de mudar é inerentemente
prejudicial. Contudo, os resultados finais de um estudo de longo período
publicado na Revista de Terapia Sexual e Conjugal (revisada por outros
especialistas) se juntou às centenas de outros estudos ao concluir que
tal terapia é tanto possível quanto potencialmente bem indicada para
muitas pessoas.
Os psicólogos Stanton
L. Jones, da Faculdade Wheaton, e Mark A. Yarhouse, da Universidade
Regent, são os autores do estudo longitudinal, que rastreou pessoas que
buscaram mudança de orientação sexual por meio do envolvimento com uma
variedade de ministérios cristãos ligados ao Exodus International.
Os
autores notam que o estudo vence uma crítica principal dos dados de
terapia de atração do mesmo sexo (AMS) — que os resultados não são
adequadamente documentados durante um período de tempo — ao avaliar seus
98 candidatos por um período de seis a sete anos depois que a terapia
terminou.
Os resultados de Jones e
Yarhouse mostram que a maioria dos candidatos teve êxito em sua meta de
mudar a orientação sexual, e que a tentativa não foi prejudicial em
média.
Dos 98 pacientes originais que
participaram do estudo, 61 foram com êxito categorizados para resultado
geral na última avaliação. Cinquenta e três por cento foram
categorizados como resultados bem-sucedidos; especificamente, 23 por
cento relataram sucesso na forma de uma mudança essencial para a
orientação e funcionamento heterossexual, enquanto um número adicional
de 30 por cento relatou que não mais se identificava como homossexual
enquanto mantinha uma castidade comportamental estável. Na marca dos
seis anos, 20 por cento relataram plenamente adotando uma
auto-identificação gay.
Enquanto
isso, os autores dizem que a medida do sofrimento psicológico não
refletiu, em média, aumentos de sofrimento psicológico ligados à
tentativa de mudar.
“Os resultados
não provam que a mudança categórica na orientação sexual seja possível
para toda e qualquer pessoa, mas em vez disso que mudanças
significativas ao longo de uma sequência contínua que constituem reais
mudanças parecem ser possíveis para alguns”, declara uma nota à imprensa
que anunciou o estudo. A nota também frisa: “os resultados não provam
que ninguém foi prejudicado pela tentativa de mudar, mas em vez disso
que a tentativa não parece ser prejudicial em média ou inerentemente
prejudicial”.
O Dr. Jones disse para
LifeSiteNews.com que o estudo provavelmente foi inclinado para gerar
otimismo para com a terapia, já que não teve condições de fazer uma
contagem dos candidatos que caíram fora no inicio. Contudo, o estudo
ainda sobressai em meio a outros pelo seu valor como uma avaliação de
período prolongado da viabilidade da terapia da atração de mesmo sexo.
“O
‘padrão de prata’ [dos estudos da terapia de AMS] é um estudo
longitudinal que segue pessoas regularmente durante muitos anos e também
um estudo prospectivo que avalia as pessoas desde o início da mudança.
Até onde sabemos, o nosso é o primeiro estudo desse tipo”, escreveu
Jones num e-mail na quinta-feira.
“O
‘padrão de ouro’ seria uma estudo longitudinal e completamente
experimental que também ao acaso designaria os participantes para
diferentes grupos de tratamento com tratamentos com definições elevadas;
cremos que tal estudo realmente seria impossível de realizar”.
Uma
meta-análise equivalente a mais de 100 anos de pesquisas em terapias
para a atração indesejada de mesmo sexo publicada em junho de 2009
concluiu que a homossexualidade não era imutável, e que os indivíduos
que buscavam mudança não conseguiam se beneficiar da terapia. O
relatório, publicado pela NARTH, incluiu 600 relatórios de clínicos,
pesquisadores e ex-clientes publicados principalmente em revistas
profissionais avaliadas por outros especialistas.
Embora
a Associação Americana de Psicologia desestimule os profissionais de
saúde mental de oferecer terapia de reorientação sexual, a posição
oficial da organização sobre tal terapia declara que há “evidência
insuficiente” para aprovar ou desacreditar a prática.
A
homossexualidade foi retirada da lista de desordens mentais em 1973 do
Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (MDEDM), o padrão
universal para a classificação de doenças mentais, depois de anos de
pressões de alto nível por parte de ativistas gays. A mudança provocou
uma guinada nas normas em outras importantes associações profissionais,
que agora uniformemente se opõem à terapia de AMS.
O
Dr. Robert Spitzer, que estava encarregado da mudança no MDEDM,
reverteu sua posição acerca da terapia para atração indesejada de mesmo
sexo 30 anos mais tarde para apoiar tal terapia com base em sua própria
pesquisa.
Fonte: Notícias Pró-Família
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