Sermão do Monte - Falsos Profetas |
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Jesus
conclui o seu Sermão do Monte, a súmula ética do reino de Deus, dando
aos discípulos, à multidão e aos líderes religiosos quatro avisos
básicos. Eles deviam escolher entre: duas portas e dois caminhos
(v.13-14); dois tipos de profetas (v.15-20); dois tipos de discípulos
(v.21-23) e dois fundamentos (v.24-27). Ao homem cabe a escolha: um ou outro, com Jesus ou contra ele?
A porta e o caminho para a vida eterna são estreitos e somente por meio
de Jesus (v.13-14;Jo.14:6). Importa-nos falar sobre os dois tipos de
pessoas nesta conclusão do sermão, que estão relacionados com a igreja,
conosco, com as nossas vidas. Um duro discurso, que fala sobre as nossas
vidas...
Alerta contra os falsos Profetas e falsos Discípulos Antes de tratar esta passagem é necessário recordar a respeito de dois ofícios do AT, um dos quais Jesus usa nestas palavras de advertência, quais sejam: profeta e sacerdote. Sacerdote - recebe as demandas e ofertas do povo e as entrega a Deus; representa o povo perante Ele; Profeta - recebe a mensagem de Deus e entrega ao povo. O papel de um verdadeiro profeta (Ez.3:16-19;33:1-9) é ser um atalaia. Isto significa ser responsável por aqueles a quem se ministra, tendo de advertir a respeito de alguma ameaça e sobre a manutenção da conduta correta. O povo de uma cidade atendia ao aviso de um atalaia, mas frequentemente não ouvia a repreensão dos profetas do Senhor! Desenvolvimento•1. Jesus adverte a respeito de falsos profetas e de suas reais intenções (v.15)Jesus ensina a seus discípulos que estes devem sabiamente discernir sobre os profetas que estão no seu meio. Estes vêm "disfarçados em pele de ovelha", ou seja, trata-se de um indivíduo que se aproxima de nós, dando-nos a impressão de ser tudo o quanto seria desejável em alguém, travestido de piedade. Parece conhecer a luz, mas esta pessoa interiormente veio para destruir; é um "lobo devorador". Como reconhecê-lo? Duas coisas sinalizarão a respeito deste impostor: seu ensino e seu estilo de vida. •2. Jesus declara como reconhecer o erro, detectar o perigo (v.16-20)
O perigo não está com o "outro" apenas, ele jaz à nossa porta.É necessário um auto-exame. Dizer "Senhor, Senhor", uma confissão oral de Jesus como Senhor, não significa necessariamente ter um coração arrependido e contrito. É imperioso fazer a vontade do Pai (Rm:12-12):
"Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci". Jesus afirma que um dia exercerá o direito de exercer o justo julgamento. Desse dia ninguém escapará! Embora estes profetas e discípulos condenados aparentassem pertencer a Jesus, eles nunca foram verdadeiramente salvos, porque o Senhor não os conhecia. E o ensino escriturístico nos aponta que o julgamento começa pela casa de Deus (I Pd.4:17-19). Que o Senhor tenha misericórdia de nós e de sua igreja!
"Ao Senhor, toda a honra e glória!"
Fonte: www.ipmaracana.com.br
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