AS LÍNGUAS "ESTRANHAS" FALADAS POR ALGUNS
JESUS DISSE FALARÃO NOVAS LÍNGUAS
Momentos
antes de Jesus subir ao Céu apareceu aos seus discípulos, dando-lhes
uma ordem e fazendo algumas promessas, dentre elas, esta: “E estes
sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demónios; falarão novas línguas;” (Marcos 16:17)
Note bem! Jesus disse: “...falarão novas línguas”
Esta promessa Jesus a cumpriu nas passagens bíblicas registradas em Atos dos Apóstolos.
As NOVAS LÍNGUAS faladas no dia de Pentecostes foram entendidas por todas as nações presentes.
Na casa do Centurião Cornélio até os gentios falaram NOVAS LÍNGUAS porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus, sendo este falar em línguas a certidão de nascimento dos gentios.( Atos 10:44-46)
As línguas faladas em Éfeso também foram entendidas.
Estas
línguas faladas, nos três momentos, são inquestionáveis, pois quem as
falou o fez pela vontade do Espírito Santo. E havia necessidade de
expandir o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
AS LÍNGUAS FALADAS POR MUITOS NA ATUALIDADE.
Assistimos
dois cultos de senhoras, em duas igrejas da mesma denominação. Um deles
ocorreu na igreja central da denominação. Ambos dirigidos por esposas
de pastores. Nos quais, do começo ao fim, não se falou outra coisa,
senão línguas “estranhas”. Nós não entendíamos nada. Entramos, saímos;
coisa nenhuma entendemos.
Algumas
das palavras pronunciadas, destacam-se:
“alabaxú...alabaxaia...alabaxai...aluanda...arabadá...alabaxusorianda...alanefasta....alandefastasorenai...anandefástia...nandefástia...alabaxuenefástia...alabaxunecanta...anadefástia...
aonefasta sobrecáscia... alabafuia...”
Parecia
até que nós estávamos no tempo em que a missa era celebrada em latim,
deixando os fiéis sem entender nada, do começo ao fim. Lembro, ainda, de
uma das frases pronunciadas pelos padres: “Dominus vos bispum!...”
Os fiéis, sem entenderem bulhufas, respondiam: “Amém!”
É rotina
a maioria dos pregadores, bem como de muitos nas naves das igrejas,
pronunciarem palavras que ninguém as entende, nem tampouco quem as
profere. Muitos ficam ensaiando as tais línguas, que eles as chamam de
“ESTRANHAS”. As palavras pronunciadas não se encontram nos dicionários,
quer da língua portuguesa, quer de outras línguas; e, ninguém, mas
ninguém mesmo sabe explicar ou interpretá-las ou traduzi-las aos
ouvintes, deixando-nos absolutamente sem entendermos nada!
Num programa de Rádio FM, determinado pastor falou em línguas por mais de 20 minutos; os ouvintes nada entenderam.
Tem pregador que, ao se aproximar de um microfone já começa a falar em línguas “estranhas”.
Muitos – tanto do púlpito, quanto das naves das igrejas – misturam a oração com línguas “estranhas”. É uma verdadeira desordem.
Ora,
quando se diz: “línguas estranhas”, no plural se entende que são várias
línguas. Contudo, não é isto que ocorre porquanto não há ninguém neste
mundo que as entenda, vez que as palavras são sem significado.
Finalmente, que doutrina é esta?
O que a Bíblia nos revela sobre tal assunto?
Examinemos,
então as escrituras, pois Jesus diz em João 5:39 “Examinais as
Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que
de mim testificam.”
Em 1
Coríntios, capítulo 14, São Paulo começa no versículo 1 dizendo: “ SEGUI
a caridade, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente
o de profetizar”.
Paulo
inicia mandando seguir a caridade; portanto, praticar o amor – que é o
mesmo que caridade - e enfatiza: “...e procurai com zelo os dons
espirituais, mas principalmente o de profetizar.”
Paulo diz que o que fala língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja ( 1 Coríntios 14:4).
Continuando, São Paulo é taxativo:
"Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significação.
Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem
falo, e o que fala será bárbaro para mim." (1 Coríntios 14:9-11)
“E, se alguém falar língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.” (1 Coríntios 14:27-28)
Línguas estranhas são condenadas por Deus
Deus não
se agrada de tais línguas que ninguém as entende, nem mesmo quem as
pratica. Desde o Velho Testamento ao Novo Testamento que o Senhor Nosso
Deus condena este tipo de comportamento. Além do que já foi dito acima,
vejamos os trechos abaixo:
Isaías
33:19 Não verás mais aquele povo atrevido, povo de fala obscura, que não
se pode compreender e de língua tão estranha que não se pode entender.
Ezequiel
3:5-6 “Porque tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de
língua difícil, mas à casa de Israel; nem a muitos povos de estranha
fala e de língua difícil, cujas palavras não possas entender; se eu aos
tais te enviara, certamente te dariam ouvidos.”
Em
Tiago 1: 17, está escrito: “Toda a boa dádiva e todo o DOM PERFEITO vem
do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra
de variação.”
Note-se: “...em quem não há mudança nem sombra de variação.”
Daí, em Deus não há mudança, nem sombra de variação.
Quem muda é o homem, fazendo à sua maneira; o homem muda e varia,
transgredindo a palavra de Deus, buscando a glória para ele mesmo; para
o homem; pelo homem. Esta prática está condenada por Deus.
Continuando
examinando as Escrituras, verificamos que Deus falou com os seus santos
e profetas, aqui na terra, não havendo, portanto, nenhum registro que
Ele tenha se utilizado de uma língua que ninguém entendesse. Até através
de uma jumenta um anjo do Senhor falou com o profeta Balaão; a jumenta
falou a língua de Balaão, portanto, que o profeta conhecia. (Números 22:
27-28)
Quem ler
e estuda a Palavra de Deus, não pode ignorar o que a Bíblia nos relata.
Porém, um imenso universo de pessoas – não só pregadores – detorce a
Palavra de Deus, provocando, inclusive quem estar na nove das igrejas a
cair nos mesmos erros.
Verificando-se
em 1 Corpintios, capítulo 13, versículos 8 e 13, São Paulo diz,
literalmente: “...a caridade nunca falha: mas havendo profecias, serão aniquiladas: havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três, mas a maior destas é a caridade.”
Deus quer que sejamos possuidores da fé, da esperança e praticantes da caridade (amor), sendo esta última a maior delas.
Por não
edificar estes três pilares santos, que nos deixa em comunhão com Deus,
parte o homem para o que é mais fácil: Pratica as coisas que não vem do
Espírito Santo.
Fonte: ribeirorochajulio.no.comunidades.net
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