Hora de evangelizar!
Às
vezes nos perguntamos como fazer para falar de Cristo às pessoas. Que
tal começar distribuindo folhetos evangelísticos? Sim. Isso mesmo.
Leia abaixo artigo do pastor Sílvio Vinicius, publicado no Jornal
Mensageiro da Paz do mês de julho, e descubra
Redescobrindo o prazer na distribuição de folhetos evangelísticos
Pastor Sílvio Vinicius
Pastor Sílvio Vinicius
Você já pensou que muitos de nós não evangelizamos mais com folhetos?
Mas, qual o valor de um folheto? Será que tem alguma serventia ainda
utilizarmos essa ferramenta evangelística em pleno século 21? Quantos
testemunhos são ouvidos nos cultos por pessoas que foram alcançadas pela
leitura de um simples folheto evangelístico? Certamente, você se lembra
de algum livro que conta o testemunho de pessoas que foram alcançadas
para Cristo através da leitura de um folheto evangelístico. Não
podemos negar de forma alguma que em nossos dias não temos falta de
variedade de folhetos, pois são ofertados por diversas editoras. Basta
agora existir interesse nosso em adquirir tal literatura cristã e
distribuir em nossa cidade.
Meus queridos irmãos, voltemos à pratica da distribuição de folhetos
que falem da salvação preciosa de Cristo Jesus! A Escritura Sagrada diz
em Romanos: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de
Deus” (Rm 10.17). E afirma ainda que devemos voltar ao primeiro amor (Ap
2.4). Vemos em vários lugares pessoas trabalhando na entrega de
folhetos que divulgam várias atividades profissionais. E porque não
fazermos o mesmo, sendo que divulgando a atividade salvadora do Filho de
Deus? Aqui vale salientar uma das atividades do semeador: ele “leva a
preciosa semente, andando e chorando”, e que “voltará, sem dúvida, com
alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Sl 126.6).
Quando trabalhei na cidade de Jacaré dos Homens (AL), foram entregues
pela igreja centenas de folhetos intitulados “LEIA A BÍBLIA”, preparado
por mim com a ajuda do Espírito Santo. Agora, trabalhando numa nova
cidade sertaneja e que é patrimônio histórico nacional, Piranhas (AL),
propus em meu coração adquirir no mínimo 50 mil folhetos para distribuir
a todos que ainda não conhecem a Salvação de Cristo. Que
Deus possa despertar líderes para aquisição de folhetos para entregar
aos irmãos das igrejas sob suas lideranças. Temos ouvido irmãos
lamentarem sobre a falta dessa literatura em suas igrejas por
desinteresse de muitos irmãos.
É nesta última hora que devemos fazer mutirões evangelísticos
envolvendo todos da igreja, para se envolverem nesta grande e preciosa
empreitada de entregar uma mensagem salvadora via folheto, a quem quer
que seja. Através de um folheto, a porta da salvação pode se abrir para
alguém aceitar Jesus. Outras podem querer receber visitas periódicas
para compreender melhor o plano salvador de Deus. Outras ainda há que
nunca pisaram em um templo evangélico, e irão pela primeira vez. Então,
porque demorar na entrega do folheto? Vamos convocar o povo de Deus a
orar mais, unindo à oração o jejum, visando ao quebrantamento do coração
dos não salvos.
Se sua congregação é pequena e não tem meios financeiros para adquirir
folhetos evangelísticos, faça cantinas após o culto, envie e-mail a
editoras solicitando doação (já fiz isso e fui atendido); converse com
irmãos com mais condições e certamente você obterá bons resultados, pois
o maior interessado para ver vidas regeneradas é o Senhor Jesus, que
fará o impossível acontecer para o crescimento de Sua Obra.
Uma certa vez, acessando a internet, li algo interessante sobre o valor de um folheto escrito por um irmão chamado Nilson Dimárzio, e que desejo deixar aqui também para a sua reflexão:
“Sebastião Custódio da Silva e Antônio Messias eram bons cooperadores
nos trabalhos de evangelização, membros da Igreja em São João da Boa
Vista, Estado de São Paulo. Um dos trabalhos que mais apreciavam era o
culto de evangelização ao ar livre. Certa vez, estando ambos em Aguaí,
cidade próxima, num Dia de Finados, aproveitaram a oportunidade para
realizar um trabalho dessa natureza na porta do cemitério. Acompanhados
por um grupo de crentes, para lá se dirigiram desejosos de anunciar as
boas novas de salvação por meio de Jesus Cristo”.
“Por ali passavam muitas pessoas. Algumas paravam para ouvir os cânticos
e a pregação, enquanto que outras, indiferentes, passavam de largo, sem
dar atenção aos servos de Deus. E, enquanto o abençoado trabalho de
evangelização era realizado, ali estava, nas proximidades, um velho
amigo de Sebastião, chamado Ramon, vendendo melancias. Terminada a
reunião junto à porta do cemitério, Sebastião e Messias passaram a
distribuir folhetos evangelísticos entre os transeuntes. E, ao passarem
junto ao vendedor de melancias, este, em tom de brincadeira, disse ao
Sebastião: ‘Como eu nunca lhe dei nada, leve esta melancia’,
colocando-a, em seguida, nas mãos do amigo. Este, ao receber e agradecer
o presente inesperado, diz ao amigo, parafraseando as palavras que
ouvira: ‘Ramon, como eu nunca lhe dei nada, leve este folheto’.
Despediram-se sorridentes. Sebastião e Messias continuaram semeando a
boa semente, enquanto Ramon, não tendo tempo ou interesse em ler aquele
folheto, apenas leu o título antes de guardá-lo. Aliás, um título muito
interessante: “Onde Passarás a Eternidade?”
“Três meses depois, Ramon veio a enfrentar um grande sofrimento. E tão
grande foi a tormenta que, por pouco não o levou ao desespero. Mas, como
Deus muitas vezes nos fala através do sofrimento, ele fez com que Ramon
se lembrasse do folheto que havia guardado. E, com a alma sequiosa de
paz, leu-o com sofreguidão. E enquanto lia e meditava na mensagem do
folheto, sentiu o desejo de ir a São João da Boa Vista a procura de um
pastor que o ajudasse naquela hora difícil. E, ao fazê-lo, encontrou, na
pessoa do pastor Francisco Alves Sobrinho, a ajuda necessária e toda
orientação espiritual. Dentro em pouco, não só o Sr. Ramon se converteu,
mas toda a sua família. Os problemas foram resolvidos e a paz e a
alegria resultantes da atuação poderosa do Espírito Santo tornaram-se
uma realidade em suas vidas. E note-se que toda aquela chuva de bênçãos
começou a cair com a leitura de um folheto. Eis porque precisamos
acreditar mais no valor da página impressa, como poderoso meio de
divulgação do Evangelho. Em particular, no valor de um folheto, quando
bem escrito, em bom papel e com boa apresentação gráfica, sem dúvida,
pode ser usado pelo Espírito de Deus para orientar, confortar e salvar
as almas sedentas de paz e esperança eterna”.
“O leitor costuma distribuir folhetos evangelísticos? Ah, nunca os
distribui? Então, comece hoje essa distribuição. Faça dessa distribuição
um ministério em sua vida diária. Tenha sempre à mão folhetos próprios
para distribuir em hospitais, em escolas, em consultórios médicos ou
dentários. Aproveite também as oportunidades que surgem durante as
viagens; espalhando as bênçãos do Evangelho em muitas almas, que talvez
estejam sedentas da verdade. Torne-se, assim, um ganhador de vidas para
Cristo. E esteja certo que dessa situação resultarão muitas bênçãos para
a sua própria vida e para aqueles que vivem ainda sem Cristo e sem
salvação”.
Você pode não se achar um(a) pregador(a) ou um(a) cantor(a), e ficar se lastimando. Agora,
quero lhe dizer que poderás fazer da entrega de folheto um grande
ministério em sua vida e quando chegar lá nos Céus, terás a tua
recompensa dada pelo teu Senhor. Até aqui na terra, se Deus
assim quiser fazer notório, ouvirás pessoas testificando que conheceram a
Cristo através de um folheto entregue por ti. Há trabalho para todos na
Seara do Senhor Jesus! Só fica desocupado quem realmente quer ficar
assim. Tenhamos em mente: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e
constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso
trabalho não é vão no Senhor” (1Co 15.58).
Fonte: Blog Revista Geração JC
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