terça-feira, 11 de setembro de 2012

As religiões são a 'porta larga' que conduz à perdição?

Os monges, padres, hindus e todos que procuram uma vida de ascetismo pessoal pensam alcançar a bem-aventurança prometida por Cristo despojando-se de bens materiais e dos prazeres. Porém, a verdade do evangelho demonstra que só é possível ao homem ser bem-aventurado após despojar-se da carne (natureza herdada de Adão), através da circuncisão de Cristo (...) As religiões são ‘pseudo’ caminhos que os homens pensam que conduz a Deus. Eles seguem os desvarios de seus corações enganosos, pois seguem por um caminho de perdição.
Sobre o Sermão do Monte o Dr. J. Dwight Pentecost, autor do Manual de Escatologia, escreveu: “A primeira bem-aventurança do Senhor está em Mateus 5: 3: ‘Bem-aventurado os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Só Deus é bem-aventurado. Ele é digno de receber benção em virtude de sua santidade absoluta, inalterável” Pentecost, J. Dwight, O Sermão do monte, Capítulo Os humildes de espírito, Ed Vida.
Não consegui abstrair (entender) a declaração do Dr. Pentecost. Só Deus é bem aventurado? ( Mt 5:11 ) Deus é digno de receber bênçãos? ( Jó 41:11 ) Quem abençoaria Deus?
Não há quem possa dar algo ou retribuir uma dádiva divina. Não há quem possa abençoá-lo, visto que só ele habita a eternidade e detém todo poder e concede dádivas às suas criaturas. É impossível o menor abençoar o maior, e quem é maior que o Altíssimo?
De modo enfático, o Dr. Pentecost reitera na seqüência que só Deus é digno de ser chamado bem aventurado ou bendito por aquilo que ele é em seu caráter.
Ora, Deus possui vários atributos, porém, dentre eles não encontramos a humildade. A humildade é pertinente ao homem. Humilde é aquele que reconhece suas limitações, e Deus não é limitado. Não encontramos qualquer referência a um Deus humilde. Antes, Ele é o que é. É o Eu Sou, e habita a eternidade.
“Só Deus é bem-aventurado” Idem. Se considerarmos que tal comentário refere-se a Cristo, como é possível Ele oferecer bem-aventurança aos seus ouvintes? Jesus apontou os seus discípulos como sendo bem-aventurados, o que contraria a idéia em destaque.
Vemos que a bem-aventurança é uma dádiva pertinente aos homens, e, por isso Jesus convida os seus ouvintes a aprenderem dele que é manso e humilde de coração "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas" ( Mt 11:29 ).
A mansidão da qual Jesus fez referência não diz de uma característica pertinente ao caráter ou comportamento humano. Antes a mansidão e a humildade de coração é uma característica pertinente à nova natureza do novo homem que é gerado em Cristo, que é semelhante à natureza de Cristo.
Somente os gerados de Deus são mansos e humildes de coração! Somente os que recebem poder para serem feitos (criados) filhos de Deus ( Jo 1:12 ), são criados em verdadeira justiça e santidade, recebendo a plenitude de Deus em Cristo ( Cl 2:10 ).
Sobre este aspecto da nova criatura (plenitude da divindade) João disse: “... porque, qual Ele é, somos nós também neste mundo” ( Jo 4:17 ). Ora, neste mundo não somos semelhantes a Jesus com relação ao corpo glorificado, ou seja, ainda não fomos revestidos da imortalidade. Porém, assim como ele é, nós também somos neste mundo: mansos e humildes de coração, isto porque aprendemos deste modo de Cristo “Se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus” ( Ef 4:21 ).
Sabemos que o homem gerado segundo a carne é ‘mentiroso’, pois a verdade encontra-se em Cristo ( Rm 3:7 ). Os filhos de Adão não possuem um coração manso e humilde, pois esta característica pertence tão somente aos filhos de Deus.
Os monges, padres, hindus e todos que procuram uma vida de ascetismo pessoal, pensam alcançar a bem-aventurança prometida por Cristo despojando-se de bens materiais e dos prazeres. Porém, a verdade do evangelho demonstra que só é possível ser bem-aventurado após o homem despojar-se da carne, recebendo a circuncisão de Cristo.
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