Extraterrestres
1. Em lugar nenhum a Bíblia fala de extraterrestres
Para
os cristãos, a Bíblia é a Palavra de Deus revelada. A Bíblia ensina que
a vida só é possível através de um ato criador. Mesmo que no espaço
existam planetas semelhantes à Terra, lá não existiria vida se o Criador
não a tivesse criado. E se Deus o tivesse feito, e essas criaturas nos
visitassem algum dia, então Deus não teria nos deixado ignorantes a
respeito. Podemos deduzir isso de Isaías 34.16: “Buscai no livro do Senhor, e lede; nenhuma destas criaturas [de Deus] falhará, nem uma nem outra faltará”.
Além disso, Deus nos informou acerca de detalhes muito exatos do futuro
(por exemplo, acerca da volta de Jesus, detalhes acerca do fim deste
mundo, como em Mateus 24 ou no livro de Apocalipse). Um dia o Universo
será enrolado como um pergaminho envelhecido (Is 34.4; Ap 6.14). Com
isso, se Deus tivesse criado seres viventes em outro lugar, Ele
automaticamente destruiria a morada deles.
2. A finalidade das estrelas
Um
outro raciocínio que leva à mesma conclusão: se conhecemos a finalidade
das estrelas, temos em mãos a chave bíblica para respondermos as
questãos concernentes aos assim chamados “extraterrestres”. O “para quê”
das estrelas é mencionado em diversas passagens bíblicas. O conhecido
Salmo 19 trata do assunto, mas queremos salientar aqui o relato da
criação. Gênesis 1.14-15 diz: “Disse também Deus: Haja luzeiros
no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e
sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para
luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez.”
As
razões de sua existência são muito claras: devem luzir na terra,
mostrar o tempo e ser portadoras de sinais. As estrelas são, portanto,
orientadas e planejadas para a terra, ou, para ser mais exato, para as
pessoas que vivem na terra. Diante desta distribuição de finalidades
quando de sua criação, diante da seqüência da criação (no primeiro dia a
terra e só no quarto dia os outros planetas) bem como do testemunho
bíblico como um todo, pode-se chegar a uma única conclusão: não se pode
contar com vida em outros planetas!
E os OVNIs?
Após
a constatação feita acima, como devemos nos posicionar diante dos
fenômenos de discos voadores e diante da euforia e da crença em seres
extraterrestres? Li na revista alemã “Focus”: “90% das notícias de OVNIs
são consideradas disparates, mas um resto de dez por cento é suficiente
para o surgimento de muitas especulações.” E o sociólogo Gerald
Eberlein chega à conclusão: “Pesquisas revelaram que pessoas que não têm
vínculos com igrejas mas afirmam ser religiosas, reagem de maneira
especialmente forte à possível vida de extraterrestres. Para elas, a
ufologia é uma espécie de religião substituta.” A Bíblia expressa a
mesma constatação num ponto de vista ainda mais profundo, quando
menciona causa e conseqüência: “Ora, o aparecimento do iníquo é
segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da
mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não
acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois,
que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira” (2
Ts 2.9-11).
A Bíblia o diz
Um
pensamento complementar para elucidar o fenômeno dos discos voadores: a
Bíblia dá uma descrição de todos os seres viventes. O Deus vivo se
apresenta a nós como o Deus triúno no Pai, no Filho e no Espírito Santo.
No céu existem os anjos, que também servem às pessoas sobre a terra.
Eles trazem uma boa mensagem e dão a reconhecer quem os enviou (por ex.,
Lucas 2.6-16). Suas afirmações são precisas e verificáveis.
Uma
mensagem diferente é a do diabo e dos demônios. Efésios 2.2 chama-o de
“príncipe da potestade do ar”. Seu raio de ação é sobre a terra. O diabo
tem seu próprio repertório para seduzir este mundo, sob a forma de
variadas práticas ocultas e de milhares de ritos religiosos. Será que
não poderia ser que, por trás de todos os fenômenos não identificáveis
se encontrassem as obras do enganador? Como os relatos de OVNIs mostram,
tudo é muito nebuloso e não identificável. Pessoas que não conhecem a
Cristo se deixam fascinar com facilidade por tudo quanto é fenômeno
abstrato. Aos cristãos vale o aviso: “Vede que ninguém vos engane!” (Mt 24.4).
Fonte: http://www.chamada.com.br
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