Pastor agredido por colega exige R$ 1 milhão em indenização da igreja
por O Verbo
O
pastor Rafael Alves Ferreira, que foi expulso da Igreja Mundial do
Poder de Deus, por ter sido agredido por um colega de igreja irá
requerer em uma ação por danos morais a quantia de R$ 1 milhão de
indenização. Rafael alega ter sido vítima de preconceito por parte do
pastor agressor porque é “ex-homossexual”.
O pastor agredido diz que a direção da igreja também agiu com
preconceito porque o expulsou antes de apresentar sua versão. O pastor
que o agrediu foi
“transferido” de sede.
Toda
a polêmica envolvendo os pastores da Igreja Mundial começou no último
final de semana, quando Rafael prestou queixa contra o colega pastor,
identificado como Jademir. Alves contou que, enquanto estava dormindo,
levou um soco no peito. Ao levantar ainda com sono e machucado, Rafael
correu em direção à porta, mas foi empurrado pelo agressor, que o jogou
na parede e começou a estrangulá-lo.
Rafael, então, conseguiu se libertar e correu pelos corredores da sede
da igreja, gritando para chamar a atenção das demais pessoas.
“Esse aí (Jademir), na verdade, não tem honra para colocar uma gravata e
ser chamado de pastor”, disse Rafael Alves.
Ao contar o caso para a direção da igreja, o agressor não foi destituído
da função, apenas afastado da sede. Ele agora ministra em outra igreja
da instituição localizada no CPA 2.
“Um pastor que é preconceituoso e homofóbico jamais pode ser chamado de
pastor”, reafirmou Alves.
Após o ocorrido, o pastor que supostamente agrediu Rafael fez um
comentário preconceituoso sobre o caso. Segundo Alves, o colega de
igreja afirmou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fez uma visita a ele, porque teria
batido em um “veado”.
Fonte: O DocumentoReportagem por O Verbo
Nenhum comentário:
Postar um comentário