quarta-feira, 18 de abril de 2012

Psicóloga alerta para os transtornos que o aborto pode trazer

Por ocasião da discussão em torno da liberação do aborto em casos de gestações com fetos anencéfalos, a psicóloga Marisa Lobo publicou artigo comentando possíveis consequências para as mães que se submetem a esses procedimentos.
Em seu artigo, Marisa Lobo observa que a questão da saúde mental é um importante fator da questão, e que está sendo “ignorada” pelos ministros do STF. “Imediatamente a concepção da mulher desenvolve psicologicamente vínculo afetivo mãe-filho. Esse vínculo também é desenvolvido nas mulheres que projetam abortar. Uma mulher, frente à escolha de fazer ou não o aborto, vive sentimentos ambivalentes, angustiantes, a mulher fica vulnerável a transtornos psicológicos, a dores emocionais tão profundas que podem levá-la a escolhas erradas como, por exemplo, uso de substância psicoativa (drogas), lícitas e ou ilícitas, como forma de aliviar suas dores emocionais”.
Para a psicóloga, “a mulher que aborta voluntariamente pode ter esses sofrimentos psíquicos desenvolvidos muito tempo depois do aborto, e podem durar anos ou até mesmo a vida toda”. Marisa Lobo ressalta que o vínculo afetivo entre a gestante e o feto já existe com a intensidade de mãe e filho: “O trauma se dá, pois a mulher quando descobre que está grávida, considera esta criança não como embrião e sim como próprio filho, um ser indefeso dentro de seu ventre, portanto segundo estudos, abortar seria para essa mulher o mesmo que matar voluntariamente”.
No caso específico de anencefalia, o aborto pode trazer complicações psíquicas ainda maiores, segundo Marisa Lobo: “Quanto ao aborto de anencéfalo, muitas mães podem desenvolver uma dor e culpa ainda maior, pois sentem que estão rejeitando uma criança por causa de seu defeito. De qualquer forma um aborto é traumático, e pode ser responsável por dores e transtornos psíquicos irreversíveis”.
Fonte: Gospel +

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