quarta-feira, 4 de abril de 2012

Universidade Presbiteriana Mackenzie

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Mackenzie
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Mackenzie M.png
Lema Tradição e Pioneirismo na Educação
Fundação 1870 como Escola Americana.
1896 Mackenzie College (Engenharia), vinculado à Universidade de Nova York, denominação utilizada até a obtenção da autonomia acadêmica em 1927.1952 como Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Tipo de instituição Privada e confessional
Mantenedora Instituto Presbiteriano Mackenzie
Docentes 1.361[1]
Total de estudantes 40 mil[2]
Reitor(a) Dr. Benedito Guimarães Aguiar Neto, Reitor
Rev. Dr. Augustus Nicodemus Lopes, Chanceler
Vice-reitor(a) Dr. Marcel Mendes
Sede São Paulo
Campi Campus Higienópolis (São Paulo)
Campus Alphaville (Barueri)
Campus Campinas (Campinas)
Mackenzie Rio (Rio de Janeiro)
Estado São Paulo e Rio de Janeiro
Afiliações Instituto Presbiteriano Mackenzie, Igreja Presbiteriana do Brasil, CRUB
Página oficial www.mackenzie.br
Instituições de ensino superior do Brasil Flag of Brazil.svg
A Universidade Presbiteriana Mackenzie é uma instituição de ensino superior confessional brasileira sediada na cidade de São Paulo. Possui campi de graduação e pós-graduação em São Paulo (Campus Higienópolis), Barueri (Campus Alphaville), Brasília, Campinas, Recife e Rio de Janeiro, como Faculdade Morais Júnior – Mackenzie Rio.
A universidade é mantida pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie, uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, de finalidade educacional e filantrópica.[3] O associado vitalício exclusivo do Mackenzie é a Igreja Presbiteriana do Brasil.[4]
Seu atual reitor é o Dr. Benedito Guimarães Aguiar Neto,[5] o vice-reitor é o Dr. Marcel Mendes[6] e o chanceler, representante do Instituto Presbiteriano Mackenzie, é o Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Lopes.[7]

Índice

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[editar] História

O Instituto Presbiteriano Mackenzie iniciou suas atividades em 1870. Em 1869, a cidade de São Paulo vivia um clima de efervescência, em que o café era a principal fonte econômica do país. Nessa época, a campanha abolicionista ganhava adeptos, abalando os alicerces políticos do Império e fomentando, numa parcela da população, o desejo de que o Brasil se tornasse uma República.

Biblioteca George Alexander.
Em meio a esses acontecimentos, chega e se instala na cidade de São Paulo o casal de missionários presbiterianos George e Mary Ann Annesley Chamberlain‎. Em 1870, enquanto o reverendo Chamberlain empreendia viagens missionárias pelo interior do Estado, sua esposa, Mary, dedicava-se à área pedagógica na residência do casal. Três crianças, sendo dois meninos e uma menina, foram os primeiros alunos de um sistema educacional em turmas mistas, sem os castigos físicos adotados na época. Nascia, assim, uma escola socialmente responsável e integrada à sociedade.
Em 1871, a escola da senhora Chamberlain mudou-se para um novo endereço, rua Nova São José, atual Líbero Badaró.

Campus Consolação - São Paulo/SP.
A partir de 1872, as aulas passaram a ser pagas – 12 mil réis por trimestre – concedendo-se bolsas parciais e integrais para os alunos carentes. Aceitando a proposta do jornalista José Carlos Rodrigues, adotou-se o nome de Escola Americana.
Estudaram na escola nessa época tanto filhos de escravos como de famílias tradicionais.
Em 1876, uma nova mudança, agora para a esquina das ruas Ipiranga e São João, com a implantação de dois novos cursos: Escola Normal e o Curso de Filosofia (nível superior). Em 3 de setembro do mesmo ano, era inaugurado um edifício de tijolinhos, cuja parte superior fora reservada para o internato feminino, e o térreo para dois escritórios e três espaçosas salas de aula.
Em 1879, Dona Maria Antônia da Silva Ramos, baronesa de Antonina, vendeu ao Reverendo Chamberlain, por 800 mil réis, área de sua chácara em Higienópolis, onde pastavam os cavalos que puxavam suas carruagens e escravos plantavam frutas e hortaliças.[8]
Finalmente, em 1880, adquiriu-se uma área de 27,7 mil metros quadrados no bairro de Higienópolis. Era o início de uma nova fase.
A fama de a Escola Americana não se restringia ao Brasil, chegando aos ouvidos do advogado americano John Theron Mackenzie que, sem nunca ter vindo ao Brasil, fez constar em seu testamento, em 1890, uma doação à Igreja Presbiteriana americana para que se construísse no Brasil uma escola de Engenharia. Desta forma, tem início o nome utilizado até hoje: Mackenzie.
Em fevereiro 1896, já em Higienópolis, teve início o primeiro ano letivo da Escola de Engenharia Mackenzie, sendo os diplomas ainda expedidos pela Universidade de Nova Iorque.
Na década de 1940, o Mackenzie começou introduzir novas unidades e cursos, como a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras em 1946; Faculdade de Arquitetura, em 1947 e a Faculdade de Ciências Econômicas, em 1950.
Em 1952, com quatro escolas superiores, o Mackenzie é reconhecido por meio de decreto assinado pelo então presidente Getúlio Vargas como uma universidade. Neste mesmo ano, Dr. Henrique Pegado assume a primeira reitoria da universidade.
Em 1955 se iniciam as aulas da primeira turma da então criada Faculdade de Direito.
Em 1965, o Mackenzie nomeia Esther de Figueiredo Ferraz para o cargo de reitora. Ela foi a primeira mulher a assumir um cargo de reitora em universidades brasileiras. Ainda durante o mandato de Esther de Figueiredo Ferraz, alunos da Presbiteriana Mackenzie e da Universidade de São Paulo entraram em um conflito conhecido como a Batalha da Maria Antônia. Na época a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (que depois mudou o nome para FFLCH) era na rua Maria Antônia.
Houve um grande conflito violento e sangrento entre os alunos pró-ditura e contra-ditadura. Os estudantes esquerdistas se concentraram no prédio da USP, em contra partida, os alunos direitistas locaram-se no prédio Mackenzista, grupo denominado de CCC - Comando de Caça aos Comunistas.
Pelas diferenças ideológicas contrastantes, o conflito foi inevitável e só acabou com a repressão da Tropa de Choque solicitada pela então reitora Esther de Figueiredo Ferraz.
Em 1970 o Mackenzie abre a Faculdade de Tecnologia para suprir os vários setores tecnológicos do mercado de trabalho de profissionais qualificados em cursos superiores. A Faculdade de Tecnologia se tornaria, em 1999, Faculdade de Computação e Informática.

Prédio 3 – Faculdade de Direito.
O campus São Paulo possui hoje com mais de 50 prédios e está localizado no bairro de Higienópolis. Cerca de 35 mil alunos frequentam mais de 40 cursos nos diversos campi do Mackenzie. As unidades de São Paulo e Tamboré oferecem desde a educação infantil à pós-graduação. A unidade de Brasília atende ao colégio e à pós-graduação que também está presente em Campinas, Rio de Janeiro e Recife.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie é de caráter confessional. Como instituição presbiteriana, é regida pela fé-cristã evangélica reformada e pela ética calvinista de vocação. Assim, o compromisso do Mackenzie é de estimular o conhecimento das "ciências humanas e divinas".

[editar] Unidades

[editar] Mackenzistas

PROFESSORES E ALUNOS NOTÁVEIS
FD-FACULDADE DE DIREITO
FACULDADE DE DESENHO INDUSTRIAL
EE-FACULDADE DE ENGENHARIA
FAU-FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
FACULDADE DE JORNALISMO
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO
NORMALISTAS
  • Anita Malfatti, artista plástica e pintora, recebeu o diploma de normalista;

Referências

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